tag:blogger.com,1999:blog-59995524552345704182024-02-19T10:18:49.861-08:00BLOGUE DO TEMPLO DA DEUSA DO JARDIM DAS HESPÉRIDESA Ilha mágica é como um jardim rodeado de água. No seu centro a árvore e a fonte da vida… Mitos e lendas falam-nos desses jardins frondosos, das suas árvores em flor, dos seus pomares de macieiras. Nas histórias do mundo inteiro, tais paraísos situam-se no Oeste.
The Language of Ma, Annine Van der Meer
Unknownnoreply@blogger.comBlogger63125tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-23349462018686630262024-02-19T10:13:00.000-08:002024-02-19T10:13:42.187-08:00APOIAR O TEMPLO - TORNAR-SE MATRONA OU PATRONO <p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9q_AXbiQb3J-afVQuQOvvEz4SSCPPlm5sfBXyvaJBNKsyuxCoVwEcqOt193MvcqrBsnFcgDd1lOc4OXyx0T-MmCG1rxYLELw3nWoSiiQn_mvOQJXg2jtV0ULYwr-5ZJQeQaR7OxRTmSdtm-mVoTDkZ2V919LqUepwanTNJxl9J5sNJwRqkq2ZZs3Ezuw/s2016/428374820_10232039452559669_8729918994641229973_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9q_AXbiQb3J-afVQuQOvvEz4SSCPPlm5sfBXyvaJBNKsyuxCoVwEcqOt193MvcqrBsnFcgDd1lOc4OXyx0T-MmCG1rxYLELw3nWoSiiQn_mvOQJXg2jtV0ULYwr-5ZJQeQaR7OxRTmSdtm-mVoTDkZ2V919LqUepwanTNJxl9J5sNJwRqkq2ZZs3Ezuw/s320/428374820_10232039452559669_8729918994641229973_n.jpg" width="240" /></a></div><span style="text-align: justify;">O Templo criado para honrar a
Deusa do nosso território, que está sob a tutela da Associação Cultural Jardim
das Hespérides, organizadora igualmente da Conferência da Deusa Portugal,</span><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">tem agora nova sede, na cidade das Caldas da
Rainha, na Rua Vicente Paramos, 35, Bairro das Águas Santas. Albergar a
Associação/Templo num espaço maior, mais independente e acessível tem custos
mensais regulares. Referir que o montante que arrecadamos com as quotas da
Associação, no valor actual de 20 euros por ano, é muito reduzido e de pouca
ajuda para fazermos face a todas as despesas de arrendamento e fornecimento de
água e de energia eléctrica. Estaríamos sem dúvida muito mais à vontade
financeiramente, podendo desenvolver mais actividades interessantes e apoiar de
forma mais eficaz a Conferência, com a tua ajuda! Patrocínios regulares de
pessoas que estão de alma e coração com este projecto, que é de todas e de
todos nós, fariam nesta fase todo o sentido para nós. Se também fizer sentido
para ti, torna-</span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">te Matrona ou Patrono do
Templo/Associação do Jardim das Hespérides.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Anualmente, em data a determinar,
ofereceremos um dia de actividades, celebração e partilha dedicado a todas as
Matronas e Patronos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">O teu donativo pode começar em 5
euros mensais e ir até ao valor que sentires que podes doar. Agradecemos que faças
a tua transferência por Débito Directo para a nossa conta do Banco Santander em
nome da Associação Cultural Jardim das Hespérides<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">IBAN PT50 0018 0003 461 560 140 20 24<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">e que nos comuniques, enviando preenchida a ficha em anexo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8lwvMi6gzDOskOxe0-Bo2TeKyA6OJx6KStvh-PKXCUNU-PxSsCa4U9qukmmd33teh4hJ0xEX4YsmU0Qe5yvq3gKKUiXxW5C2h8ich_iU1ZBm4vlH1Qz0hkjhBoJrg8ToBC76SvJuvzfyaeV3TbefgY8scJeRFuMP77e9A4CEY84UVYfhrWk84HXo5xW8/s2016/428614116_10232039454399715_5247137391656009540_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8lwvMi6gzDOskOxe0-Bo2TeKyA6OJx6KStvh-PKXCUNU-PxSsCa4U9qukmmd33teh4hJ0xEX4YsmU0Qe5yvq3gKKUiXxW5C2h8ich_iU1ZBm4vlH1Qz0hkjhBoJrg8ToBC76SvJuvzfyaeV3TbefgY8scJeRFuMP77e9A4CEY84UVYfhrWk84HXo5xW8/s320/428614116_10232039454399715_5247137391656009540_n.jpg" width="240" /></a></div><br />Que a Deusa te devolva, multiplicado por mil, o valor do teu
generoso contributo! Abençoada/o!<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"><br /></span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-85731082256573220982024-02-18T14:34:00.000-08:002024-02-19T10:05:19.906-08:00Novo Espaço do Templo nas Caldas da Rainha<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrWJmOrNurJnboBQ1z_2vCsmDoaRe4KYEas_fzGMZ6b6O2DPifU5I7frUDXIFoi8dWuYj0xYA7cmQDxyKKgb3GQ1hoVnEJbxcWjrx9LwtOA9GGa2XI0QG0DmUToZ4LgWO2e4hsaU2Mvfhyphenhyphenlo6e2PQZ_KDfviuBhYSGrrS_QXAb2vgauqMW6hXjsF-HZZk/s1080/428598054_10232039471880152_3909093786170790028_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrWJmOrNurJnboBQ1z_2vCsmDoaRe4KYEas_fzGMZ6b6O2DPifU5I7frUDXIFoi8dWuYj0xYA7cmQDxyKKgb3GQ1hoVnEJbxcWjrx9LwtOA9GGa2XI0QG0DmUToZ4LgWO2e4hsaU2Mvfhyphenhyphenlo6e2PQZ_KDfviuBhYSGrrS_QXAb2vgauqMW6hXjsF-HZZk/s320/428598054_10232039471880152_3909093786170790028_n.jpg" width="320" /></a></div>INAUGURÁMOS O NOVO ESPAÇO DO TEMPLO!<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E a Deusa trouxe-nos mesmo o espaço independente, amplo e
acessível para mantermos o Seu Templo no nosso Jardim Dourado das Hespérides,
do Sol Poente, no Oeste profundo. Estamos na mesma zona de antes, a escassos
cinco quilómetros da Vila de Óbidos, que continua parte integrante do espaço
sagrado da Deusa em que o Templo se inscreve. Continuamos em conexão com todos
os lugares de poder dessa região (e mais além) que fomos descobrindo e
reabrimos em cerimónias de celebração da Roda do Ano, da Formação de
Sacerdotisas ou de Retiros, como o da Deusa Negra, pelo Samhain. Nesse sentido,
toda esta área é surpreendentemente abençoada e rica em vestígios arqueológicos
e monumentos naturais de grande poder e beleza. De resto, a descoberta e regate
desses lugares são processos intermináveis, sendo que a nossa próxima
celebração de Ostara está projectada para acontecer no nosso achado mais
recente, aqui no concelho vizinho do Bombarral. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi0eL2GldPb35i82e_nn9BTDP6dkCOQESgI_4HpUe_lDwj0sGGt8cj0uluCgy0hRMxSKQhCN4vJLAiGgiY6rcH84eAWR-gKMpC5ZcpvBPKlyIMOxZ9aRhNrCD67mfwxSQmSYHew7BddTLaSNiFshrebe4N4k-gTgGAuJLgUbsGcx8pPCt3zkP91lvB4Vw/s2016/324465857_1884150501920280_1912736218198568452_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><br /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi0eL2GldPb35i82e_nn9BTDP6dkCOQESgI_4HpUe_lDwj0sGGt8cj0uluCgy0hRMxSKQhCN4vJLAiGgiY6rcH84eAWR-gKMpC5ZcpvBPKlyIMOxZ9aRhNrCD67mfwxSQmSYHew7BddTLaSNiFshrebe4N4k-gTgGAuJLgUbsGcx8pPCt3zkP91lvB4Vw/s2016/324465857_1884150501920280_1912736218198568452_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"> </a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYsBde-7QvqiYxvlwcsmxbcpeYluKoy_AvE_Vl8r00tnLYo_gWiNOaeuGXF9oWDwr_RvMHTltWyAPRYeANvGgeaEp4qrE7VxoLk1DnUJKoJN4jSJ7DcIAiwyc2Qr7b1JJ43L2K4IsMxOJXBNOjxORHoSAJOvpc20lqCRcj2ewfo37sUs1pCpV_D5AuZxo/s2048/311569974_10228713971224714_8457185221552507342_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYsBde-7QvqiYxvlwcsmxbcpeYluKoy_AvE_Vl8r00tnLYo_gWiNOaeuGXF9oWDwr_RvMHTltWyAPRYeANvGgeaEp4qrE7VxoLk1DnUJKoJN4jSJ7DcIAiwyc2Qr7b1JJ43L2K4IsMxOJXBNOjxORHoSAJOvpc20lqCRcj2ewfo37sUs1pCpV_D5AuZxo/s320/311569974_10228713971224714_8457185221552507342_n.jpg" width="240" /></a></div>Este topónimo, já agora, deriva da matéria prima da
indústria que melhor floresceu e prosperou na região, a cerâmica, uma das artes
sagradas da Deusa, que continua a ensinar-se e a aprender-se nas Caldas da
Rainha, uma tradição criada por uma mulher, a célebre Maria dos Cacos, anterior
a Bordallo Pinheiro, com jovens artesãos e artesãs muito activas e criativas,
como a ceramista com quem estamos a cocriar um projecto de colaboração. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Mas sem dúvida que o grande tesouro da cidade das Caldas da
Rainha são as suas Águas. Não só as das termas, à volta das quais se ergueu a
cidade, mas também as denominadas Águas Santas, que já abasteceram a população
e curaram quem vinha banhar-se em balneário, actualmente em ruínas, criado para
o efeito. O lugar exacto onde estamos implantadas nas Caldas da Rainha era
designado por Bairro das Águas Santas, antes de ser Bairro da Ponte, e a fonte
original fica no cimo da nossa rua. No século XVIII, entretanto, a localidade
foi equipada com três belos fontanários dedicados nada mais nada menos que às
sete Irmãs das Plêiades... Ora, as Plêiades podem ser vistas como um grupo de
sete, oito ou nove Irmãs e sempre que as invocamos, invocamos as nossas Nove
Hespérides, as Irmãs do Poente, tal como várias outras culturas do mundo
reclamam a sua origem estelar pleiadiana. E foi precisamente os tons do sol
poente que nos inspiraram quando pintámos as paredes do nosso Templo das
Hespérides, sendo o laranja e o dourado as cores divinas do nosso Jardim, a
nossa dimensão da Deusa. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas outras Águas nos cercam, as do Atlântico, as Águas de
Tétis e de Marinha, com que nos deparamos mesmo aqui ao lado, na Foz do Arelho
- a nossa rua é perpendicular à estrada que conduz a essa famosa e muito
apreciada praia da Costa de Prata. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7BzSXj3gIl-f9n35kcHwgXumlNnLUIpqlTDMIfMh7cCZ7naUD8u6LEhYWecbpPhLDmUDOSyvsVOn7bM9QFmC41BDFnt7wh0CLBcZpNIrJX-rFtkoTZtx477y3IA323v9PJw6cLwNmCT2kh6GXkFOyb-XzrMhmjlGECPeHAAcAI1-Aa_BqjpTErJgd4jY/s2016/324465857_1884150501920280_1912736218198568452_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7BzSXj3gIl-f9n35kcHwgXumlNnLUIpqlTDMIfMh7cCZ7naUD8u6LEhYWecbpPhLDmUDOSyvsVOn7bM9QFmC41BDFnt7wh0CLBcZpNIrJX-rFtkoTZtx477y3IA323v9PJw6cLwNmCT2kh6GXkFOyb-XzrMhmjlGECPeHAAcAI1-Aa_BqjpTErJgd4jY/s320/324465857_1884150501920280_1912736218198568452_n.jpg" width="240" /></a></div>Sem dúvida que esta é uma cidade muito especial e mágica,
onde a presença da Deusa é palpável, quando deambulamos, por exemplo, pelo
Parque de Carlos I e pela mata da Rainha Leonor, fundadora da cidade no século
XVI. Referências a aspectos e divindades de todos os momentos da Roda do Ano encontram-se
aqui, quando espreitamos para lá do véu. Delas, é Sulis, Deusa das Águas
quentes de cura, que ocupa o lugar central, e é possível sentirmos o odor
sulforoso emanado das Suas poderosas Águas termais. Depois podemos conectar-nos
melhor ainda com Ela, descendo até ao Seu deslumbrante Templo vivo mais
conhecido como a Piscina da Rainha.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">E foi no dia 10 de Fevereiro, de 2024, pela Lua Nova dos
novos começos, que na celebração do Imbolc, recebemos com muita alegria um
grande grupo de pessoas no caminho da Deusa ou curiosas sobre ele, que vieram
abençoar este novo espaço e fazer a festa connosco - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sacerdotisas, Irmãs e Formandas do treino de
Sacerdotisa do Jardim das Hespérides. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O Templo, para além de lugar de formação, é um lugar
essencialmente de devoção, de conexão com a Deusa, com a alma, e de inspiração.
Durante a semana haverá sempre que possível horas de abertura livre ao público.
Ele é da responsabilidade da Associação Cultural Jardim das Hespérides, em
particular das suas presidente, a Sacerdotisa Luiza Frazão, e vice-presidente,
a Sacerdotisa Christtine, e está ao serviço da comunidade. Para conhecer esses
horários de abertura ao público deverá seguir-nos nas redes sociais, onde
manteremos informação actualizada.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Este é também, claro, um lugar de cerimónias, terapias e
formação, e nesse sentido poderá consultar-nos para saber as nossas condições
de utilização. Cerimónias de União de Mãos, Nomeação, Menarca, Menopausa ou
qualquer rito de passagem poderão ter lugar aqui. Quem vem de fora com um
grupo, seja de Portugal, do Brasil, seja de outro país, encontra também aqui um
espaço de acolhimento, de reunião ou de trabalho. Contacte-nos sobre as nossas
condições. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjov9hWCf_WiR-PJL2XaCeOh5Jcf0Dq7_pccGvBVzHNuAUCPJYjEMGQBbuTp9lQMuVhfTH12i20UHwoGwgD8KFUCmSIueu7irC9qfXBdDRlZReAir6NUAeICcplC9CZAPB0vJpN_FnJpBeDUbMABBBJu9ozzizfyyG4omUldfVX_YFwwB6tmunCaIoPOOI/s1080/428623877_10232039446519518_8798671961851937517_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjov9hWCf_WiR-PJL2XaCeOh5Jcf0Dq7_pccGvBVzHNuAUCPJYjEMGQBbuTp9lQMuVhfTH12i20UHwoGwgD8KFUCmSIueu7irC9qfXBdDRlZReAir6NUAeICcplC9CZAPB0vJpN_FnJpBeDUbMABBBJu9ozzizfyyG4omUldfVX_YFwwB6tmunCaIoPOOI/s320/428623877_10232039446519518_8798671961851937517_n.jpg" width="320" /></a></div>Concebemos, entretanto, um programa para grupos, de entre
cinco e vinte e cinco pessoas, para a experiência de um dia de imersão na
energia do Jardim das Hespérides. O programa dessa vivência, que pode incluir
palestra, jornada meditativa, artes da Deusa, dinâmicas de grupo, saída de
campo, será desenhado com ou ajustado às preferências de cada coordenador/a e
adequado a cada circunstância específica e estação do ano.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">O que podemos encontrar no Templo para além de um espaço de silêncio,
instrospecção, meditação, conexão com a Deusa ao som de música ambiente divinamente
inspirada?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Temos alguns produtos para venda, como os livros de Luiza
Frazão, A Deusa do Jardim das Hespérides e A Deusa Celta de Portugal; o nosso
maravilhoso incenso do Jardim das Hespérides feito cerimonialmente, com
produtos locais na sua maioria. Fizemos questão de pedir à @primalwaters, para podermos vender as suas maravilhosas Águas Floridas, um
produto mágico que em absoluto não dispensamos. Recentemente @terapias.nadinesantos, trouxe-nos também uma amostra dos seus preciosos produtos, como o escalda-pés. Temos ainda outros produtos, como os postais de @sacerdotisachristtine ou a vela para transportar a Chama do Jardim das Hespérides, e sugerimos que fiquem atentas/os porque a
nossa loja está em expansão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">No Templo existe também um oráculo inspirado nas Deusas da
nossa Roda do Ano, na forma de mensagens que podemos seleccionar ao acaso, deixando
um pequeno contributo para o espaço.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM0p2RVkI0c2vF07dNCNAtkNVTOvttSYQGg7oA1OhyrtgRqyRRmRbD1vsrOpGChP2YWsZZ4AmZpM1QkqDOK7D0b_-_IFmiIKgL3nHlcWtrZBU5XR-o34yf766lpf18iaE6dqjwdZHqDTNeTXpvemJCIbNnwL8GzfMXoHck6fHsfyeLvANsJ2YcD1MBLBI/s2016/427550193_804529955052899_3233133239852171690_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM0p2RVkI0c2vF07dNCNAtkNVTOvttSYQGg7oA1OhyrtgRqyRRmRbD1vsrOpGChP2YWsZZ4AmZpM1QkqDOK7D0b_-_IFmiIKgL3nHlcWtrZBU5XR-o34yf766lpf18iaE6dqjwdZHqDTNeTXpvemJCIbNnwL8GzfMXoHck6fHsfyeLvANsJ2YcD1MBLBI/s320/427550193_804529955052899_3233133239852171690_n.jpg" width="240" /></a></div>Nas Luas Novas temos um grupo de terapeutas que generosamente
oferecem as suas artes de cura a troco dum valor simbólico que reverte a favor
do Templo. Sessões terapêuticas individuais de Massagem de som com Taças
Tibetanas, Terapia Multidimensional, Reiki (Usui & Kahuna), Barras de
Access, Iniciação Womb Blessing dos Arquétipos, Womb Blessing, Activação do ADN
Quântico, Massagem Ayurvédica, Astrologia, Reiki Multidimensional são algumas
das terapias que oferecemos nesses dias de cura da Lua Nova, de acordo com a
disponibilidade das nossas terapeutas. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Se este projecto lhe interessa e quer suportar esta causa,
pode tornar-se Matrona ou Patrona do Templo. Transcrevo abaixo o texto de
divulgação deste projecto:<o:p></o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;"><br /></p><p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">TORNAR-SE
MATRONA OU PATRONO DO TEMPLO<o:p></o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center;">DA
DEUSA DO JARDIM DAS HESPÉRIDES<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">O Templo criado para honrar a Deusa do nosso território, que
está sob a tutela da Associação Cultural Jardim das Hespérides, organizadora
igualmente da Conferência da Deusa Portugal,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>tem agora nova sede, na cidade das Caldas da Rainha, na Rua Vicente
Paramos, 35, Bairro das Águas Santas. Albergar a Associação/Templo num espaço
maior, mais independente e acessível tem custos mensais regulares. Referir que
o montante que arrecadamos com as quotas da Associação, no valor actual de 20
euros por ano, é muito reduzido e de pouca ajuda para fazermos face a todas as
despesas de arrendamento e fornecimento de água e de energia eléctrica.
Estaríamos sem dúvida muito mais à vontade financeiramente, podendo desenvolver
mais actividades interessantes e apoiar de forma mais eficaz a Conferência, com
a tua ajuda! Patrocínios regulares de pessoas que estão de alma e coração com
este projecto, que é de todas e de todos nós, fariam nesta fase todo o sentido
para nós. Se também fizer sentido para ti, torna-te Matrona ou Patrono do Templo/Associação do Jardim das
Hespérides.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Anualmente, em data a determinar, ofereceremos um dia de
actividades, celebração e partilha dedicado a todas as Matronas e Patronos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O teu donativo pode começar em 5 euros mensais e ir até ao
valor que sentires que podes doar. Agradecemos que faças a tua transferência
por Débito Directo para a nossa conta do Banco Santander em nome da Associação
Cultural Jardim das Hespérides<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">IBAN PT50 0018 0003 461 560 140 20 24<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">e que nos comuniques, enviando preenchida a ficha em anexo.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Que a Deusa te devolva, multiplicado por mil, o valor do teu
generoso contributo! Abençoada/o!</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqIbqzhyphenhyphentqce_sX1KeHKEqtfZN-ufxkmkdXJYpxHyxeq22iYsTzWNdGhJd0EuetB0n1vwylPv8Z_xvsVi77QBpwxCtnRXnn84g9eF8EA6ATImHMblUNcnRbQ3kGjtLh6ILIJxMB_dXQeyiYBEdLOu5Mj9wUPcTdI5bXRpVUyaOpA1kR1Gb53vllBFDi90/s1000/428607638_10232039823488942_538822833935171147_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="736" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqIbqzhyphenhyphentqce_sX1KeHKEqtfZN-ufxkmkdXJYpxHyxeq22iYsTzWNdGhJd0EuetB0n1vwylPv8Z_xvsVi77QBpwxCtnRXnn84g9eF8EA6ATImHMblUNcnRbQ3kGjtLh6ILIJxMB_dXQeyiYBEdLOu5Mj9wUPcTdI5bXRpVUyaOpA1kR1Gb53vllBFDi90/s320/428607638_10232039823488942_538822833935171147_n.jpg" width="236" /></a></div>Sugerimos, entretanto, que fiques atenta à nossa agenda e sigas as nossas páginas nas redes sociais, Instagram:<div><br /></div><div>@templodadeusadashesperides </div><div><br /></div><div>e Facebook:<div><br /><div>https://www.facebook.com/TemploDaDeusaDoJardimDasHesperides</div><div><br /></div><div>E vem visitar-nos!<br /><p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBsfRyBnwCY2naLf5oYbrxJOqjKniQzWP15a6yv6S8-k9HPYd8X6-iYmXddeVjM8r8PgbuXh70gwlaIeO7LkwF0vckMj0eExbALwinHNsTKk1Uow34nkvF9yGBZzF7GRQomaudE70trNSIl40k1fbnElup9buSuzSvISJLc3v7PKysiRqsqQEzOl7PQ-4/s2016/427914968_10231981945842037_8514902198620544643_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2016" data-original-width="1512" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBsfRyBnwCY2naLf5oYbrxJOqjKniQzWP15a6yv6S8-k9HPYd8X6-iYmXddeVjM8r8PgbuXh70gwlaIeO7LkwF0vckMj0eExbALwinHNsTKk1Uow34nkvF9yGBZzF7GRQomaudE70trNSIl40k1fbnElup9buSuzSvISJLc3v7PKysiRqsqQEzOl7PQ-4/s320/427914968_10231981945842037_8514902198620544643_n.jpg" width="240" /></a></div><br /><p></p></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-33234841485642164922023-12-21T12:09:00.000-08:002023-12-21T12:17:12.917-08:00Modraniht - a Noite das Mães<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6cXaZQvn4Zq9OECnKFj4JhKIaow8Gvc5g_3NknGu2bQGq7NCd6gx3dHZts6ybv-iac7c5icGIduKKb4qZoUY8XL7CiCTUu140tBEVwabNKZ1XhivynkUaVe0E1kZnIaPA0DyMblGzcqajikRysAPYAZ2pvAFjLOKfgwgmObY8cC0eQhLo_TW6uLkoX8M/s1033/131917078_2741302706130283_572491378199224210_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1033" data-original-width="773" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6cXaZQvn4Zq9OECnKFj4JhKIaow8Gvc5g_3NknGu2bQGq7NCd6gx3dHZts6ybv-iac7c5icGIduKKb4qZoUY8XL7CiCTUu140tBEVwabNKZ1XhivynkUaVe0E1kZnIaPA0DyMblGzcqajikRysAPYAZ2pvAFjLOKfgwgmObY8cC0eQhLo_TW6uLkoX8M/s320/131917078_2741302706130283_572491378199224210_n.jpg" width="239" /></a></div>Noite das Mães: As Antigas Origens Pagãs do Pai Natal?<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i>Esta pesquisa ajuda-nos a perceber por que razão o Dia da
Mãe em Portugal foi celebrado até há relativamente poucos anos em Dezembro. É
verdade que no princípio, dia 8, mas mesmo assim tinha conseguido permanecer neste
mês do Solstício de Inverno quando se honravam as Matronas do clã… Esta Mãe
colectiva, tripla, as Três Matres, também foi cultuada entre nós, eram as
Matrubos. Desconfio de aldeias que, sendo relativamente pequenas, conservam três
templos cristãos dedicados cada um a uma Senhora diferente... Que vos parece?...<o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"><b>Modraniht, a Noite das Mães<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal">Os povos germânicos primitivos celebravam a noite anterior
ao Solstício de inverno como a Noite das Mães. O Venerável Bede, um monge
cristão do século VIII, escreveu sobre este facto na sua descrição do
calendário pagão. Em inglês antigo, chamavam-lhe Modraniht. Mais de 1100 pedras
votivas e altares foram encontrados ao longo dos séculos, dedicados às mães, ou
matronas, e metade destas pedras de altar foram inscritas e dedicadas com nomes
germânicos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As principais áreas de culto foram descobertas na antiga
Germânia, no norte de Itália e no leste da Gália. Existem alguns centros de
culto maiores com templos encontrados ao longo do Reno. Muitos destes altares
foram encontrados perto de rios, poços ou nascentes. Os altares dedicados e as pedras
votivas chegavam até à atual Escócia, ao sul de Espanha, à Frísia e a Roma.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Há uma referência aos cultos maternos germânicos nos
escritos de Bede, em 725 d.C.: "E à noite que é sagrada para nós, estas
pessoas chamam modranect, ou seja, a noite das mães, um nome que lhes foi dado,
suspeito, devido às cerimónias que realizavam enquanto observavam esta
noite."<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnhddGoUkaN6amviqDN8_AfOTXzlgrIEH0P0nVDsfpe6T9Xak0bEzFLbb6eorJd3IjwEvJixthmwzNMa6FQJWYtS3Mua-2LGkHbIQkMV2FrWQimMrJIJjcM4IVFm534r8AZTP-XlXvDQYdj24tkUoezU-QdVtOZfW34icYASt2yippHnz4BxZcold3TFg/s668/c9d0648ef480d767bb89679442724a3821921b83.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="483" data-original-width="668" height="231" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnhddGoUkaN6amviqDN8_AfOTXzlgrIEH0P0nVDsfpe6T9Xak0bEzFLbb6eorJd3IjwEvJixthmwzNMa6FQJWYtS3Mua-2LGkHbIQkMV2FrWQimMrJIJjcM4IVFm534r8AZTP-XlXvDQYdj24tkUoezU-QdVtOZfW34icYASt2yippHnz4BxZcold3TFg/s320/c9d0648ef480d767bb89679442724a3821921b83.jpg" width="320" /></a></div>Os altares e as pedras votivas, bem como os templos, eram
frequentemente esculpidos com imagens que mostravam três mulheres de idade e
aparência maternais, muitas vezes segurando cestos de fruta e um bebé. Com base
nas inscrições encontradas, pensa-se que estes altares eram dedicados como
oferendas de agradecimento pela abundância, dádivas e bênçãos que os soldados e
marinheiros já tinham recebido. Acreditavam que as Mães tinham respondido às
suas preces e esta era a sua forma de as reconhecer, queimando incenso e
deixando oferendas de alimentos.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Muitas destas deusas ou espíritos tinham o nome da família
que as invocava, bem como o nome do rio ou da nascente que tutelava a cidade ou
aldeia local, como as matronas Albiahenae da cidade de Elvenich ou as Renahenae
do Reno. Das 1100 pedras votivas encontradas, mais de 360 designam os mesmos
grupos de matronas, as Aufaniae, as Suleviae e as Vacallinehae. Com base na
idade das inscrições em pedra, parece que o culto das matronas começou a
extinguir-se na Alemanha continental por volta do século V d.C., e Modraniht
deixou de ser tão amplamente celebrado à medida que o cristianismo se impôs.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O que é que podemos retirar do que a história nos conta? A
Noite das Mães era o momento de honrar as mães de "alma" da família e
da tribo que velavam por elas. Destinava-se às mães que tinham feito a
travessia, não àquelas que ainda viviam. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na Noite das Mães, honra-se o sacrifício da vida para que as
mães ancestrais se tornem uma fonte de sabedoria e força para aquelas que ainda
vivem.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Gosto de começar a minha celebração criando um pequeno monte
de pedras num altar temporário. Honro primeiro as minhas mães que fizeram a
travessia, inscrevendo os seus nomes na pedra com giz. Acendo uma vela para
cada uma delas. Lembro-me delas e conto as suas histórias. Opto também por
honrar a força das mães ainda vivas, para que possam fazer parte dessa corrente
ancestral quando chegar a sua vez de atravessar o véu.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbQd9gKgQHsPoeqdkrQ49PmpOXHr4hqcukj_rszytmH-m9abfRtLKjnNu_ehXP3oMXDWbb50w7-y1SPJw4-QwX1H6bKrBx9W00YJBvElSpLK3232_AR5V-cvfDW6YrxvN4jQbzIMwJwtXU2eFcZXVKyvbsHI5P0alVMwHMfnC3FrH7xI-Xag4VMzVGeMg/s320/6c501b4a4f404c54c73de9ed55bbaa0a.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="241" data-original-width="320" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbQd9gKgQHsPoeqdkrQ49PmpOXHr4hqcukj_rszytmH-m9abfRtLKjnNu_ehXP3oMXDWbb50w7-y1SPJw4-QwX1H6bKrBx9W00YJBvElSpLK3232_AR5V-cvfDW6YrxvN4jQbzIMwJwtXU2eFcZXVKyvbsHI5P0alVMwHMfnC3FrH7xI-Xag4VMzVGeMg/s1600/6c501b4a4f404c54c73de9ed55bbaa0a.jpg" width="320" /></a></div>Bebo uma chávena de chá e convido-as a partilharem dele.
Faço croché, algo que a minha bisavó me ensinou no alpendre da frente durante o
verão, quando eu era mais nova, oferecendo-me os seus ganchos quando já não os
podia usar. Uma forma de homenagear as mães é honrar o seu trabalho e
transmitir os conhecimentos que nos foram transmitidos por elas, e pelas mães
delas, e que continuam vivos através de nós e do trabalho das nossas mãos.
Sento-me e costuro à mão, cerzindo roupas velhas e, enquanto costuro, rezo.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Chamo-me Sarah, sou filha de Margaret, filha de Patricia,
filha de Margaret, filha de Eliza, filha de Mary da Irlanda.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo pela saúde dos meus entes queridos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo pela cura da minha amiga, uma mãe, que luta contra o
cancro da mama.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo pela cura de uma amiga cuja mãe morreu faz hoje um ano.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo pela cura de uma amiga que perdeu a sua mãe
recentemente, uma mãe cujo aniversário é hoje.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo pela cura de uma amiga cuja mãe descobriu recentemente
que o seu cancro voltou.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Peço força para a minha sobrinha, que é mãe pela primeira
vez este ano.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo para que o eco da sabedoria das mães que vieram antes
seja lembrado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Rezo pela terra, pela nossa Grande Mãe, cujos ossos,
minerais e ADN animal nos deram vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">~ Por Sarah Lyn<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">http://walkingwithancestors.blogspot.com/.../modraniht-id...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Imagem 1 - Arte de Ida Mary Walker Larsen</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> Imagem 2 - https://thealderscrolls.wordpress.com/</o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> Imagem 3 - Pinterest</o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-12137895103255735312023-12-18T13:45:00.000-08:002023-12-21T05:58:04.287-08:00Solstício de Inverno - A Luz e a Escuridão<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbm658-656PWT2476jI1O8mXFNtsK7oStKWe8P_9SopcIjFz_WQsf9UamxZz7dG5MCDchjdAu8oTzWc9QPPmKpTiPh3rZ_E3KPMAwXCwX4_DxjPEfeEQu26e6ZfkTQqrw2Dz0OO7HF0ydgq7ARfSwtrDH_i5DJyXT2YwNjUfEkB0fo_f976HufMD31y8/s780/270076568_10226977874663385_3395490280591786550_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="585" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsbm658-656PWT2476jI1O8mXFNtsK7oStKWe8P_9SopcIjFz_WQsf9UamxZz7dG5MCDchjdAu8oTzWc9QPPmKpTiPh3rZ_E3KPMAwXCwX4_DxjPEfeEQu26e6ZfkTQqrw2Dz0OO7HF0ydgq7ARfSwtrDH_i5DJyXT2YwNjUfEkB0fo_f976HufMD31y8/s320/270076568_10226977874663385_3395490280591786550_n.jpg" width="240" /></a></div><span face=""Calibri Light", sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: justify;">Os festivais da Roda do Ano são chamados Festivais Solares porque
sempre celebram o movimento da Terra à volta da nossa estrela, à volta do Sol. Mas
a ênfase excessiva no Sol acaba por fazer esquecer a Terra, o facto de estarmos
aqui, sendo nós parte dela. Na verdade ela é um ser sagrado, Gaia, e Natureza é um dos Seus muitos nomes. Os Seus processos de criação, entretanto, precisam
da escuridão, foi na escuridão do útero da nossa mãe que fomos geradas e
gerados. Diz-nos Carol P. Christ, no seu ensaio </span><i style="font-family: "Calibri Light", sans-serif; font-size: 12pt; text-align: justify;">Podemos Celebrar a Escuridão,
Podemos Dormir?</i><span face=""Calibri Light", sans-serif" style="font-size: 12pt; text-align: justify;">, que esta ênfase na luz tem na verdade uma origem
patriarcal. Na Religião da Velha Europa, investigada pela arqueóloga, ou arqueomitóloga, Marija Gimbutas, celebrava-se a Deusa como o poder da morte e
da regeneração da vida. Essa espiritualidade era praticada por povos agrícolas,
que compreendiam a importância da escuridão para que as sementes pudessem
germinar. A escuridão e o frio eram condições indispensáveis para que na
Primavera pudéssemos ter novas plantas. Esse tempo de pousio, de falta de luz, de
noites maiores que ou tão grandes como os dias, são também alturas em que podemos
repousar mais e melhor. Essa época, em que seres humanos e animais permanecem
mais tempo no interior das suas casas ou tocas, hibernando, é o chamado Tempo do Sonho,
propício à concepção de novas ideias e projectos, que depois ganharão forma no
novo ciclo da criação. Reuniões familiares e convívio à volta da fogueira,
partilhando cantigas e histórias também davam um encanto especial a estas
longas noites de Inverno. Esse era um período muito importante para os povos agrícolas
do passado.</span><p></p><p>
</p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM8o3FUA9GP0jUoSytuozRAymbsgGPjyMeOY8ru-82m6PAdMf2Iz3A-Mqpock8633IW1B2WaQuJ6FXJSKSZW02XK8d_fEfB7-QebCTnNAIu8jJ4zZjGV5a-zPahBeubYx7Ce7QIvbcY8dkqjMm6EzuO1mFIpnj9qJVihNDn9kfOYyFQIIGdz8dXr5CvWg/s2048/403419851_1058028605241080_2072279142641340766_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjM8o3FUA9GP0jUoSytuozRAymbsgGPjyMeOY8ru-82m6PAdMf2Iz3A-Mqpock8633IW1B2WaQuJ6FXJSKSZW02XK8d_fEfB7-QebCTnNAIu8jJ4zZjGV5a-zPahBeubYx7Ce7QIvbcY8dkqjMm6EzuO1mFIpnj9qJVihNDn9kfOYyFQIIGdz8dXr5CvWg/s320/403419851_1058028605241080_2072279142641340766_n.jpg" width="240" /></a></div>Carol P. Christ lembra-nos, entretanto, que os indo-europeus
invasores não eram um povo agrícola, eram pastores nómadas e cavaleiros, que
celebravam os reluzentes Deuses do céu. Por conseguinte, estas duas formas de
estar na vida e de ver o mundo, dos agricultores da Velha Europa e dos povos
que os invadiram, nómadas e pastores, provocou um grande choque de culturas. O
poder desses Deuses brilhantes do céu reflectia-se no brilho das suas armaduras
e armas de bronze.<p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Calibri Light", sans-serif" style="font-size: 12pt; text-indent: 35.4pt;">E então aconteceu que esses patriarcas "casaram" os seus Deuses celestes
com as Deusas-Mães terrestres que conquistaram. Tratava-se de uniões desiguais,
uma vez que o sol era visto como superior à terra. Um exemplo disso é o
casamento de Zeus com Hera, na mitologia grega da época clássica. De Deusa independente e
poderosa que era, esta antiga divindade cretense viu-se assim transformada numa
megera atormentada pelo ciúme, desesperada e violenta, que em vão passava o seu
tempo tentando remediar o resultado dos instintos de violador em série, de
ninfas e de Deusas, que tinha por marido. As Deusas mais velhas, que recusaram
essa violação e casamento, foram relegadas para as fendas escuras da terra,
vistas como a entrada para o submundo. E estas entidades divinas ctónicas
emergiam das profundezas da terra em fúria, causando morte e destruição.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoYHj7IxAzof-RIfBRSYOGOHRGdc-QoOugxkiMV7SqaSeHJta3YOTnUjIXt73FeWiykgTseNHDNAJrRocyIv1HGqWE3SQTqUVPPmMiTrxUzUcYvs9Evkw6OvQDt53bccl6pQbUz0fkwOEpPvC-NKRL3IJjdOM1sEcKZvQWks6ZYnu-5YFBHkGEavu3Q7Y/s4000/20201220_220127.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="3000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoYHj7IxAzof-RIfBRSYOGOHRGdc-QoOugxkiMV7SqaSeHJta3YOTnUjIXt73FeWiykgTseNHDNAJrRocyIv1HGqWE3SQTqUVPPmMiTrxUzUcYvs9Evkw6OvQDt53bccl6pQbUz0fkwOEpPvC-NKRL3IJjdOM1sEcKZvQWks6ZYnu-5YFBHkGEavu3Q7Y/s320/20201220_220127.jpg" width="240" /></a></div>Para os antigos europeus, as serpentes que saíam das fendas nas
pedras na Primavera eram prenúncio de renovação e de regeneração. Tal como as
sementes, estas dormiam num local escuro durante o Inverno, despertando
na Primavera, quando despiam a velha pele e punham os seus ovos. O submundo era
entendido como um lugar de transformação, e não, como se tornaria mais tarde,
um lugar de morte e destruição. A serpente era esse símbolo de regeneração da
vida e não um símbolo do mal. Segundo ainda Marija Gimbutas, o branco era a cor
da morte na Velha Europa, já o preto era a cor da transformação e da renovação
da vida. Enquanto estes povos viam a morte como uma etapa necessária do ciclo
da vida, os indo-europeus invasores ensinaram-lhes que a morte é um fim a temer
e que a luz deve ser reverenciada e a escuridão evitada a todo o custo. Foram
eles que desenvolveram o binómio claro escuro em que este segundo é negativo.
Os indo-europeus entraram na Índia e na Europa. A noção de iluminação
encontrada no Hinduísmo e no Budismo é ainda, segundo Carol Christ, um legado do
binómio claro-escuro. Este povo, entretanto, também era de pele mais clara do
que a das gentes que conquistaram, e assim a dicotomia claro/escuro pôde ser
usada para justificar o domínio dos guerreiros de pele mais clara. Esta
valorização também está presente no enfoque na ideia da luz e do amor da Nova
Era. As pessoas que seguem caminhos espirituais baseados na terra afirmam
frequentemente que celebram a escuridão da mesma forma que a luz, mas aí, e
concordo plenamente com a autora, não é bem assim, pois na verdade elas ainda estão
presas à glorificação indo-europeia do branco e da luz. A prova disso é que, no
meio do Inverno, regozijamo-nos com o regresso da luz, mas não nos regozijamos
da mesma forma com o regresso das trevas no Solstício de Verão. Tanto num
momento como no outro o que festejamos é a luz. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Mas como poderíamos nós celebrar a escuridão? Dormindo mais,
reaprendendo que o ciclo da vida se divide em três partes, nascimento, morte e
regeneração, não em dois, a vida e a morte, o preto e o branco, a escuridão e a
luz. Poderíamos começar por ter uma boa noite de sono nestes longos períodos de
trevas invernosas, como pede o nosso corpo, que nos ensina que a escuridão é
realmente tão importante quanto a luz. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Então esta celebração de Santa Luzia, a 13 de Dezembro, antiga
data do Solstício de Inverno, com as fogueiras em Sua honra que se ateiam e
depois também na longa noite da actual data, deveria ter como contrapartida uma
celebração da escuridão no Solstício de Verão, pois é então que começa o
Inverno, com os dias começando lentamente a ficarem mais curtos. Mas a verdade
é que parece que nós continuamos a cultivar entusiasticamente esta nossa
herança patriarcal de desequilíbrio na valorização da luz em relação à
escuridão. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;">Fonte de inspiração: Carol P.
Christ <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><a href="https://feminismandreligion.com/2022/11/21/legacy-of-carol-p-christ-can-we-celebrate-the-dark-can-we-sleep/">https://feminismandreligion.com/2022/11/21/legacy-of-carol-p-christ-can-we-celebrate-the-dark-can-we-sleep/</a><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;"><span face=""Calibri Light",sans-serif" style="font-size: 12pt; line-height: 107%; mso-ascii-theme-font: major-latin; mso-bidi-theme-font: major-latin; mso-hansi-theme-font: major-latin;"><o:p> </o:p></span></p><p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-63548578775253376902023-11-02T10:34:00.004-07:002023-11-02T10:36:28.907-07:00HONRANDO A DEUSA NEGRA - Kathy Jones<p> </p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Zw78QH-dCexQZEYJi80jS2r_oNHyVDEIoV0D2CqsUAr512i5g8osWCnnjm3zZ_8t9iGNrqcrh58OWmCptXja8sHx71PnCOCjXoasThFBocrf3zG_IsCG4YOqkmObIcf2uTeI9VV2_y-p5y3-DIjAi870wOYr_7AML3ew1BJlj0bmw_sChTWcMiDxkf0/s564/1507216411-prod693.webp" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="564" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7Zw78QH-dCexQZEYJi80jS2r_oNHyVDEIoV0D2CqsUAr512i5g8osWCnnjm3zZ_8t9iGNrqcrh58OWmCptXja8sHx71PnCOCjXoasThFBocrf3zG_IsCG4YOqkmObIcf2uTeI9VV2_y-p5y3-DIjAi870wOYr_7AML3ew1BJlj0bmw_sChTWcMiDxkf0/s320/1507216411-prod693.webp" width="227" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Wendy Andrew</td></tr></tbody></table><span style="text-align: justify;">Samhain é o tempo de honrar a Deusa Negra. Não é necessariamente o tempo de
A encontrarmos face a face, mas é um momento em que tomamos consciência da Sua
poderosa existência. Podemos ter a certeza de que na nossa jornada para nos
tornarmos sacerdotisas vamos enfrentá-la e possivelmente mais de uma vez. Ela
vai desafiar-nos com eventos e circunstâncias que nos poderão parecer demasiado
difíceis de suportar. Ela vai levar-nos até ao fundo da Sua gruta no interior
da terra. Ela vai mostrar-nos a Sua face terrível. O Seu amor poderoso vai
revelar as coisas que escondemos, que encobrimos no nosso passado por serem
demasiado chocantes e doerem demais. Ela vai deixar-nos sozinhas na sua cave, e
vamo-nos sentir abandonadas por Ela e por todas as pessoas à nossa volta.
Podemos permanecer aí por algum tempo, algumas semanas, meses ou anos. Até que
subitamente um dia Ela vai regressar com todo o Seu amor, revelando toda a
beleza que jaz escondida na escuridão do inframundo. Compreenderemos então o
que nos aconteceu e como isso nos transformou no melhor sentido e o nosso
coração enche-se de gratidão pelo seu aparecimento nas nossas vidas.</span><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A espiritualidade da Deusa é uma experiência de completude, de altos e
baixos. A Deusa abrange tanto a criação como a destruição, positivo e negativo,
tal como está expresso no símbolo chinês do yin e do yang que descreve o
contínuo equilíbrio entre os opostos. Ela é a vida e o tempo da abundância
estival, mas também a morte e a decadência do outono. Ao morrerem, as plantas
caem à terra formando o escuro composto no qual a vida germinará uma vez mais
na primavera. Ao contrário das religiões patriarcais que focam a sua adoração
na Luz, sublimando a Escuridão, demonizando tudo o que não é Luz, associando-o
ao mal. A espiritualidade da Deusa tanto abrange a Luz como a Escuridão,
considerando cada uma destas qualidades como essencial para a existência da
outra.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0hTVdGztqnCu_DP0GwBTFlSginm95zL1wgDjgi0m7IO6CXfUHcv5gP1nkYeGm7XxGBx-Jd0b8RWq9pmwsJLu_LWsDwlzAlrx2E0kQ-pm-eK750ewrP_ZZYfWTUDQyBoxAum5DrIPG97X8-11zHgGIjCSqELYBcT-t1JIchrMiLhywELWlMMcIv5aobh8/s960/312223186_10228714113148262_2962840317864735980_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0hTVdGztqnCu_DP0GwBTFlSginm95zL1wgDjgi0m7IO6CXfUHcv5gP1nkYeGm7XxGBx-Jd0b8RWq9pmwsJLu_LWsDwlzAlrx2E0kQ-pm-eK750ewrP_ZZYfWTUDQyBoxAum5DrIPG97X8-11zHgGIjCSqELYBcT-t1JIchrMiLhywELWlMMcIv5aobh8/s320/312223186_10228714113148262_2962840317864735980_n.jpg" width="240" /></a></div><br />No mundo natural, que é um espelho no qual a natureza da Deusa se torna
visível, toda a vida nasce da escuridão, a escuridão da terra, do útero, da
noite. Não existe regeneração sem escuridão, renascimento sem morte. Todos os
belos cristais do mundo são criados na escuridão do interior da terra. Toda a
vida animal e humana é gerada na escuridão do útero da mãe. Sentimos
regeneradas a cada manhã após as horas de escuridão em que fechámos os olhos à
luz e dormimos. O nosso mundo move-se para a escuridão ao cair da noite e
renova-se a cada manhã pela ação dos raios solares. A escuridão traz repouso e
renovação. Esquecemo-nos destas verdades tentando anular a escuridão com as
nossa iluminação elétrica continuando a luz pela noite dentro, focando-nos na
luz nos nossos esforços para ignorarmos a nossa própria escuridão.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A Deusa Negra é uma iniciadora e uma “embusteira”. Ela inicia o novo muitas
vezes com algum truque, embuste ou algo que se apresenta como uma má ação. Ela
é a Velha e habitualmente hedionda bruxa que aparece nos contos de fadas,
oferecendo uma maçã muito bela e vermelha
mas envenenada, que inicia as raparigas que se transformam em mulheres.
Ela é a Madrasta Malvada, que trama a nossa desgraça e nos ensina a lidar com
as emoções alheias assim como com as nossas para que possamos crescer e entrar
na idade adulta. Ela é a Velha Bruxa medonha que pode lançar sobre nós os Seus
feitiços por cem anos ou mais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDB0-UrzlNrNK_sZqtZYgRa3b59x5NmWfMWhq7cuRU3_hC0Q1ZrCQPdX1fn2xLJ7XMwRbN1vwlhAEV6p3aI4CpruJHnLqwjH-2XcIHP3e_0tDvF3NUVSFk_RzYLsjKC6PP-rbMSOpuFH0Danl15CkQ_REi37-ZhSC6EMMPV6wvU-sV6gaeQdnKX_nSjhg/s960/312231071_10228714110748202_335627810422179413_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDB0-UrzlNrNK_sZqtZYgRa3b59x5NmWfMWhq7cuRU3_hC0Q1ZrCQPdX1fn2xLJ7XMwRbN1vwlhAEV6p3aI4CpruJHnLqwjH-2XcIHP3e_0tDvF3NUVSFk_RzYLsjKC6PP-rbMSOpuFH0Danl15CkQ_REi37-ZhSC6EMMPV6wvU-sV6gaeQdnKX_nSjhg/s320/312231071_10228714110748202_335627810422179413_n.jpg" width="240" /></a></div><br />[…]<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O encontro com a Face Negra da Deusa
é uma parte vital da nossa jornada para nos tornarmos Sacerdotisas. Ela vai
levar-nos até às Suas profundidades, ao encontro dos nossos medos mais obscuros
e das nossas dores mais recônditas. Temos de aprender a estacionar nesses
lugares onde a verdadeira transformação ocorre, nas profundidades da nossa
parte sombra. Pessoalmente, tive alguma resistência em aceitar que as mais
completas transformações resultam da ação do sofrimento. Protestei contra Ela.
Por que não pode tudo isto ser mais fácil? Por que é que a transformação não
pode acontecer na alegria? Bem, também pode acontecer, há muitas transformações
que ocorrem pela ação da Luz, mas muitas e muitos de nós nestes tempos temos
grandes dilemas internos para resolver. Vivemos em duras e desoladas paisagens
urbanas, experienciamos o deserto emocional nas nossas vidas, falhamos
terrivelmente segundo os nossos próprios critérios, que importam os das outras
pessoas, antes de sermos forçadas das profundidades da nossa dor a mudar de
direção, a renascer, a encontrar a verdadeira vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A nossa resistência à mudança, o nosso teimoso apego, quando deveríamos
deixar ir aquilo que achamos que somos, é um sinal da nossa força interior
trabalhando contra nós em vez de a nosso favor. A nossa desesperada necessidade
de sobreviver a todo o custo é instintiva e autoprotetora, mas está lá para ser
adoçada pela Sua amorosa e constante presença, forçando-nos a enfrentar o âmago
da nossa própria sombra. A Deusa Negra pede-nos rendição aos Seus poderes de
transformação.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGflkO00gpFDwunkN3S6T1Ec5FGGvo_hGEKy0ryzjeeHZMcl6T0IVJhYk_nHa2pwHngLNHMuHarzjhfB6wIQJ_WDbzLze-VjWoA3s7gEAcCM8xUJt9cyGAdJZVwzGhdlBVCCVqC8lQjceLKGzj-KOfXePcXjHdNQ171bc84LIvDkC9pBom5cf8m2oact4/s960/312987086_10228747459861909_621163578307324411_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGflkO00gpFDwunkN3S6T1Ec5FGGvo_hGEKy0ryzjeeHZMcl6T0IVJhYk_nHa2pwHngLNHMuHarzjhfB6wIQJ_WDbzLze-VjWoA3s7gEAcCM8xUJt9cyGAdJZVwzGhdlBVCCVqC8lQjceLKGzj-KOfXePcXjHdNQ171bc84LIvDkC9pBom5cf8m2oact4/s320/312987086_10228747459861909_621163578307324411_n.jpg" width="240" /></a></div>Como Sacerdotisas da Deusa temos de conhecer todas estas experiências desde
o nosso íntimo, desde o âmago do nosso próprio corpo, emoções e alma, para
entendermos quão espantosas são as Suas transformações, quanto é grande o Seu
amor por nós, quão sábia Ela é. Também é importante termos passado por tudo
isto para podermos entrar em empatia com quem faz a sua jornada com a Deusa
Negra, para que nos possamos sentar com essas pessoas, com elas inspirando e
expirando na obscuridade, com elas gemendo os seus lamentos, entrando em
empatia com o seu sofrimento.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">A presença da Deusa Negra estimula os nossos medos e dores, mortes e
perdas, estimulando a nossa jornada rumo à mudança. Ela traz-nos tragédia,
traição e perda da confiança. Ela ensina discriminação, discernimento e a
natureza da criatividade. Ela ajuda-nos a fortalecer a nossa resolução interna
de seguir o caminho da alma. Acima de tudo, Ela ensina-nos a sentir compaixão
por nós mesmas e por todas as pessoas em sofrimento. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">ENCARANDO A SOMBRA<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Na nossa formação de sacerdotisas a Senhora Negra irá colocar-nos face a
face com aspetos da nossa sombra que estão fora do alcance da nossa mente
consciente por serem demasiado penosos e duros de recordar. Isso inclui
memórias acidentes traumáticos, de abuso, maus-tratos, raiva, tanto sentida por
nós por alguém como sentida por alguém em relação a nós, vergonha, dor, culpa,
mágoa. Estas memórias podem estar escondidas, mas isso não significa que não
mais nos afetam. O nosso comportamento é determinado tanto pelas nossas
intenções conscientes como pela necessidade de protegermos estes nossos aspetos
Sombra. A nossa jornada de sacerdotisas vai acabar por trazer à superfície
estas memórias dolorosas do nosso inconsciente para serem curadas e melhor
podermos aceder ao nosso verdadeiro eu.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">À medida que estas memórias esquecidas podem começar a surgir, por vezes
pela primeira vez desde há muitos anos, as emoções dolorosas a elas associadas
são muitas vezes projetadas sobre outras pessoas, tutoras, tutores, colegas,
familiares e pessoas amigas, quem quer que na altura estiver por perto.
Recriamos os cenários dolorosos do nosso passado, dando-lhe novas formas, e
projetamos os nossos sentimentos inaceitáveis sobre outras pessoas. A vida
torna-se desafiadora quando exprimimos as nossas emoções recalcadas de forma
não apropriada, projetando-as em pessoas que não as causaram mas que estão
agora a pressionar esse botão. Na nossa jornada sacerdotal aprendemos a
autorreflexão, bem como a tomar consciência daquilo que está a acontecer
connosco quando nos encontramos em conflito com pessoas à nossa volta, quando
criticamos, culpamos e atacamos outras pessoas projetando nelas a nossa Sombra.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Em si mesmo, o treino duma sacerdotisa é principalmente uma jornada
cerimonial, que desperta e desenvolve a aspiração espiritual, criatividade e
conexão com a Deusa. Não se trata de psicoterapia, embora seja um catalisador
de mudança em todos os aspetos da personalidade à medida que nos abrimos à
Deusa e nos sentimos mais autoconscientes e empoderadas. Podemos tomar
consciência de feridas que precisam de cura e precisamos de contar com isso. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span lang="EN-US">In Priestess of Avalon, Priestess of the
Goddess, Kathy Jones<o:p></o:p></span></p><p><br /></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-41160978049621000942023-10-21T12:25:00.006-07:002023-10-21T12:34:14.047-07:00A LAVADEIRA DO VAU - uma divindade do Samhain<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVOmH2llC8kEbZ_wuYT8qRlPkOc5HW37-1t4nPMnn3HfbYL4ev_TculhTF7lfBZKy3h68NwLb3lbmsSCysiC73eu1BAvwM4P_NzA9RXuCMbj5A73eUT8qrzaAZnMfJGO2UmM95L4pHXzkzB0DrqPUft6DJHYCK4egOrtAf7JgBPE6BmKK0_9sG9U0Ov5o/s800/httpsbruxapoetisa.wordpress.com20180303lavadeira-do-vau.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="427" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVOmH2llC8kEbZ_wuYT8qRlPkOc5HW37-1t4nPMnn3HfbYL4ev_TculhTF7lfBZKy3h68NwLb3lbmsSCysiC73eu1BAvwM4P_NzA9RXuCMbj5A73eUT8qrzaAZnMfJGO2UmM95L4pHXzkzB0DrqPUft6DJHYCK4egOrtAf7JgBPE6BmKK0_9sG9U0Ov5o/w214-h400/httpsbruxapoetisa.wordpress.com20180303lavadeira-do-vau.jpg" width="214" /></a></div><br />(<i>The Washer at the Ford</i>) <div>e a Ribeira da Mulher Morta<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p><span style="color: #990000;">Mexilhoeira Grande, concelho de Portimão, Serro do Algarve </span></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #990000;">A
Ribeira da Mulher Morta vem de Pereiro e desagua no rio Mexilhoeira</span></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>A cultura algarvia é rica em vestígios celtas e em lendas de
Mouras Encantadas e Portimão é uma dessas zonas particularmente afortunadas,
dentro daquilo que já pude perceber. Nessa área, não longe da foz da Ribeira de
Boina, por exemplo, o monumento funerário de Alcalar apresenta grandes
semelhanças com New Grange na Irlanda, construído no vale do River Boyne.
Pensa-se que Boina e Boyne se relacionam com o teónimo Bovinda, que por sua vez
se relaciona com o nome da Grande Deusa celta, Brígida.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Acontece que uma das minhas alunas trouxe-me há dias uma
pérola da cultura celta encontrada quando, ao investigar a Gruta da Mulher
Morta, no Serro do Algarve, se deparou com a Ribeira da Mulher Morta. Lendas
ouvidas sobre o lugar contam que uma mulher aí se afogou quando insistiu em ir
lavar num dia tão sagrado quanto a Quinta-feira da Espiga. O som da roupa a ser
batida na pedra ainda ecoa certos dias, a certas horas…<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal">Ora, uma assombração feminina que lava a roupa no rio, no
vau, subsiste na cultura irlandesa, onde é designada por the Washer at the
Ford, que traduzindo dá a Lavadeira do Vau. A roupa que lava está ensanguentada
e ela é considerada um avatar da Deusa Banshee da Irlanda, ou Bean Sidhe do
País de Gales, e noutras interpretações da Deusa Morrigan. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Esta anunciadora da morte, divindade do Samhain, portanto,
também se pode encontrar no folclore da Galiza, onde é justamente referida como
a Lavadeira do Vau. Curiosamente, ainda no concelho de Portimão, ao escrever o
nome desta figura no motor de busca, fui remetida para a localidade de Ladeira
do Vau…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na minha perspectiva e interpretação, estas figuras, vão
para além da cultura celta e parecem ser aparentadas com o fantasma de La
Llorona, do México, ou com as personagens de Medeia, da mitologia grega, e de
Lilith, da mitologia hebraica. Relacionam-se também, estas entidades, com
o<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fantasma da Mulher de Branco, presente
na nossa cultura e, ao que parece, em variadíssimas outras latitudes deste
mundo e dimensão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O que eu sinto é que Elas nos trazem notícias do Corpo de
Dor do Feminino, remetendo-nos para o grande vazio que o impacto devastador da
cultura patriarcal criou na alma da mulher...<o:p></o:p></p>Fonte da imagem: <a href="https://www.scarletgothica.com/view_work.php?work=378">https://www.scarletgothica.com/view_work.php?work=378</a><p></p></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-25514985200956027792023-10-13T09:17:00.007-07:002023-10-13T09:26:23.141-07:00Senhora das Flores - uma das Faces da Deusa de Beltane<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG0E2JLzwEULxDSeayBk1z6tsg4alO9wGQ_xde3WBm4uRwJeghmiJYKsL7iMf-843FaaGYT8FfrKWyNZrdk0hiMLVBi7ebGDRC7OiBvxOOV_cmIbF1yOFI49MmBDaI2h78B16KfIZza2V-nnjF6WSzQOiXQFqXZYiB0adIE8wG2S_7u1hPzUiMzBoWPtk/s1001/800px-O_Milagre_das_Rosas_(c._1735-40)_-_Andr%C3%A9_Gon%C3%A7alves_(Igreja_do_Menino_Deus,_Lisboa).png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1001" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG0E2JLzwEULxDSeayBk1z6tsg4alO9wGQ_xde3WBm4uRwJeghmiJYKsL7iMf-843FaaGYT8FfrKWyNZrdk0hiMLVBi7ebGDRC7OiBvxOOV_cmIbF1yOFI49MmBDaI2h78B16KfIZza2V-nnjF6WSzQOiXQFqXZYiB0adIE8wG2S_7u1hPzUiMzBoWPtk/s320/800px-O_Milagre_das_Rosas_(c._1735-40)_-_Andr%C3%A9_Gon%C3%A7alves_(Igreja_do_Menino_Deus,_Lisboa).png" width="256" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="background-color: white; color: #222222; font-size: 13.2px; text-align: left;">Sabias que uma das invocações da face da Deusa de Beltane é Senhora das Flores?</span></div><p></p><div class="post-body entry-content" id="post-body-8817221517047287890" itemprop="description articleBody" style="background-color: white; color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13.2px; line-height: 1.4; position: relative; width: 546px;"><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">As flores são, como sabes, os órgãos sexuais das plantas, puras manifestações da beleza e sabedoria divinas e têm um grande poder, magia e capacidade de cura para nos oferecerem. Como nos diz a autora do livro A Magia das Flores, Tess Whitehurst, elas situam-se na fronteira entre o visível e o invisível, mais perto do reino etérico da energia pura e por isso permitem-nos ver o coração da verdade. Se nos sintonizarmos com as suas vibrações únicas, podemos melhorar muito a nossa saúde e vitalidade, poder e sucesso pessoal. Temos a aromaterapia e os florais de Bach, por exemplo, para o atestarem.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Na verdade elas tanto podem servir como terapeutas como como perfeitas e maravilhosas emissárias do poder da Deusa, por isso a Senhora das Flores é tão importante e será honrada na nossa <a href="https://www.conferenciadadeusa.com/" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none;" target="_blank">Conferência da Deusa</a>, entre 10 e 12 de Maio de 2024.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD3LmElpiUjrSAQAmOUkLH7ZR-bat8YEGpunkCUhMn-bLmoiqKCIDr1bkOj7_SNAFo3KuzwqE4lyfLYEt8qMljWVGANz3PVs74LpRqh-1hrKHH6Y4OCR8JCjLy4PaxCsY_VJm4UC1ZlvjwnrVaDbkiv8tOqr68IrHDhtBVPA-vKqS3Jh6Zy5YwVaBlz951/s720/224964_1927466116900_7683553_n.jpg" style="clear: left; color: #6e1574; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="540" data-original-width="720" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjD3LmElpiUjrSAQAmOUkLH7ZR-bat8YEGpunkCUhMn-bLmoiqKCIDr1bkOj7_SNAFo3KuzwqE4lyfLYEt8qMljWVGANz3PVs74LpRqh-1hrKHH6Y4OCR8JCjLy4PaxCsY_VJm4UC1ZlvjwnrVaDbkiv8tOqr68IrHDhtBVPA-vKqS3Jh6Zy5YwVaBlz951/s320/224964_1927466116900_7683553_n.jpg" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.1) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="320" /></a></div>Sem dúvida que quanto mais reconhecemos este poder inefável das flores mais paz e harmonia e alma trazemos ao mundo.<o:p></o:p><p></p><p class="MsoNormal">Na nossa cultura existe uma rainha que realizou o célebre Milagre das Rosas. Foi Isabel de Aragão, mais conhecida como a Rainha Santa Isabel (1270-1336), mas parece que outras santas e rainhas realizaram o mesmo, inclusive uma sua tia na Hungria.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Seja como for, desta história existe uma parte que não parece ser vista nem interessar: a proibição do Rei, em relação à Rainha, de esta exercer a caridade. Esta foi a real causa do milagre: esconder do Rei, no caso Dinis, as suas acções em prol das pessoas pobres e esfomeadas, já que o que ela transformou em rosas foi o próprio pão que lhes mataria a fome naquele dia… Esta é a parte do milagre que não se conta, mas que deveria causar-nos indignação, é que, mesmo sendo Isabel de Aragão rainha, e por isso mesmo possuidora de riqueza própria, ela não podia fazer o que queria com o seu dinheiro…<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDp2r2d1ArZnxQCxPpIh9r5iGSurT5D_4ixstuF54DNNXuLPCvA1dc2IHjDwzJKvhfhqPvC5OFx03HQpxtmZSYQFN0eryT9u8S0PqWX0dmeLwlkbGKAlER_hhinrD4mnqEUjnOvj7NbMXgk4lPpOsFZIVr0LhrvaxHnIHNTUu2t1-6xvNFQ9zKzFW_VVL7/s700/9dbe9193d8066f6f39b3d22e988a70b4.jpg" style="clear: left; color: #6e1574; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-decoration-line: none;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="478" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDp2r2d1ArZnxQCxPpIh9r5iGSurT5D_4ixstuF54DNNXuLPCvA1dc2IHjDwzJKvhfhqPvC5OFx03HQpxtmZSYQFN0eryT9u8S0PqWX0dmeLwlkbGKAlER_hhinrD4mnqEUjnOvj7NbMXgk4lPpOsFZIVr0LhrvaxHnIHNTUu2t1-6xvNFQ9zKzFW_VVL7/s320/9dbe9193d8066f6f39b3d22e988a70b4.jpg" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; border: 1px solid rgb(231, 231, 231); box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.1) 1px 1px 5px; padding: 5px; position: relative;" width="219" /></a></div>As flores têm destas coisas, um lado sombra… Muitas vezes também são conectadas com futilidade, superficialidade, vaidade, ou desempoderamento… Invocando aspectos sombra do feminino que podem levar-nos até à própria história da Deusa celta Blodeuwedd, a Deusa feita de flores… um pouco como Eva foi feita para Adão… Só que Blodeuwedd se libertou ao apaixonar-se pelo eleito do seu coração… Foi entretanto amaldiçoada até as mulheres da Deusa se terem identificado com o seu destino e reconhecido o seu antigo poder quando se transformou numa coruja, ou mocho, qualquer uma delas muito sagrada da Deusa…<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Em Portugal, existem templos cristãos à Senhora das Flores em, pelo menos, Travanca e em Oliveira de Azeméis.<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> Imagens: Milagre das Rosas, pintor André Gonçalves, 1735</o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p><a href="https://www.driade.net/post/deusa-blodeuwedd" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none;" target="_blank">Deusa Blodeuwedd</a></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="clear: both;"></div></div><div class="post-footer" style="background-color: #e7e7e7; border-bottom: 1px solid rgb(231, 231, 231); color: #222222; font-family: "Trebuchet MS", Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 10.8px; line-height: 1.6; margin: 20px -2px 0px; padding: 5px 10px;"><div class="post-footer-line post-footer-line-1"><span class="post-author vcard" style="margin-left: 0px; margin-right: 1em;">Posted by <span class="fn" itemprop="author" itemscope="itemscope" itemtype="http://schema.org/Person"><span itemprop="name">Luiza Frazao</span> </span></span><span class="post-timestamp" style="margin-left: -1em; margin-right: 1em;">at <a class="timestamp-link" href="https://adeusanocoracaodamulher.blogspot.com/2023/10/senhora-das-flores-uma-das-faces-da.html" rel="bookmark" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none;" title="permanent link"><abbr class="published" itemprop="datePublished" style="border: none;" title="2023-10-13T15:54:00+01:00">15:54:00</abbr></a> </span><span class="post-comment-link" style="margin-right: 1em;"><a class="comment-link" href="https://adeusanocoracaodamulher.blogspot.com/2023/10/senhora-das-flores-uma-das-faces-da.html#comment-form" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none; text-wrap: nowrap;">Sem comentários: </a></span><span class="post-icons" style="margin-right: 1em;"></span><div class="post-share-buttons goog-inline-block" style="display: inline-block; margin-right: 0px; margin-top: 0.5em; position: relative; vertical-align: middle;"><a class="goog-inline-block share-button sb-email" href="https://www.blogger.com/share-post.g?blogID=2237029087777823729&postID=8817221517047287890&target=email" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-origin: initial; background-position: 0px 0px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; background: url("/img/share_buttons_20_3.png") 0px 0px no-repeat !important; color: #6e1574; display: inline-block; height: 20px; margin-left: -1px; overflow: hidden; position: relative; text-decoration-line: none; width: 20px;" target="_blank" title="Enviar a mensagem por email"><span class="share-button-link-text" style="display: block; text-indent: -9999px;">Enviar a mensagem por email</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-blog" href="https://www.blogger.com/share-post.g?blogID=2237029087777823729&postID=8817221517047287890&target=blog" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-origin: initial; background-position: -20px 0px; background-repeat: no-repeat; background-size: initial; background: url("/img/share_buttons_20_3.png") -20px 0px no-repeat !important; color: #6e1574; display: inline-block; height: 20px; margin-left: -1px; overflow: hidden; position: relative; text-decoration-line: none; width: 20px;" target="_blank" title="Dê a sua opinião!"><span class="share-button-link-text" style="display: block; text-indent: -9999px;">Dê a sua opinião!</span></a><a class="goog-inline-block share-button sb-twitter" href="https://www.blogger.com/share-post.g?blogID=2237029087777823729&postID=8817221517047287890&target=twitter" style="background-attachment: initial; 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text-indent: -9999px;">Partilhar no Pinterest</span></a></div></div><div class="post-footer-line post-footer-line-2"><span class="post-labels" style="margin-left: 0px; margin-right: 0px;">Labels: <a href="https://adeusanocoracaodamulher.blogspot.com/search/label/Deusa%20Blodeuwedd" rel="tag" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none;">Deusa Blodeuwedd</a>, <a href="https://adeusanocoracaodamulher.blogspot.com/search/label/magia%20das%20flores" rel="tag" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none;">magia das flores</a>, <a href="https://adeusanocoracaodamulher.blogspot.com/search/label/Senhora%20das%20Flores" rel="tag" style="color: #6e1574; text-decoration-line: none;">Senhora das Flores</a></span></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-10343384979645452962023-10-01T17:17:00.012-07:002023-10-02T13:51:51.660-07:00Reguengo do Fetal – impressionantes vestígios do antigo culto da Deusa Mãe Celta<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCHckdH8Jl9RoY0SQC4WdJUvlJ2EuLYnGqgJ5PJhDqiq7XMupHsWWapqq9AvTDF-H_CIpJ8ub5aIetHFZIJ78EEC6XoQDQthnxw8EihACYs8bVEWS0xbhH_uE3StaLh7u4_dMBVL2fMiB78nhYCvw4CUkaNyxQA3Y-bOF7PCSwldp_FKqsn-LZ8TYsGU/s1024/Pia%20da%20Ovelha,%20Reguengo%20do%20Fetal.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="773" data-original-width="1024" height="242" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZCHckdH8Jl9RoY0SQC4WdJUvlJ2EuLYnGqgJ5PJhDqiq7XMupHsWWapqq9AvTDF-H_CIpJ8ub5aIetHFZIJ78EEC6XoQDQthnxw8EihACYs8bVEWS0xbhH_uE3StaLh7u4_dMBVL2fMiB78nhYCvw4CUkaNyxQA3Y-bOF7PCSwldp_FKqsn-LZ8TYsGU/s320/Pia%20da%20Ovelha,%20Reguengo%20do%20Fetal.jpg" width="320" /></a></div>Suspeito que a aldeia do Reguengo do Fetal possa ser um dos
lugares da Deusa mais interessantes de que tenho alguma notícia no nosso
território. Consta que nos finais do século XVI o seu santuário dedicado à
Senhora do Fetal rivalizava em importância com o da Senhora da Nazaré, que é uma
Virgem Negra, de Leite, antiquíssima, que se suspeita poder ser a própria Astarte
fenícia ou mesmo a egípcia Ísis.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Aí, nesta pequena aldeia do Reguengo do Fetal, em pleno Maciço
Calcário Estremenho, encontramos fortemente representadas as energias da Manifestação
e da Abundância da Deusa no seu aspecto Mãe, mas também, associadas, as da Cura
e as da Morte. A festa do Espírito Santo, no início do Verão, com as ofertas de
pão, tem lugar todos os anos nesse recinto, e era na minha infância todo um
acontecimento.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><b>Possíveis vestígios do culto das Três Matres celtas?<o:p></o:p></b></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggz-fwZPR_uMARr1eR5In7K862IrTaHSHtBJDMsrmIJYqynYdCLi9AsIa5xACNQ2lLzYIqdblo4AO9vndccxydKE1g1XNsqjsKN_JfTYkpDBlquZtyZzzhbeSK1gg47pDS6tECoBH00bm8DND36PosOC53GZkqJjPLKnRkp2xfEHK4x50h3kejlgUYtFg/s640/Celts12.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggz-fwZPR_uMARr1eR5In7K862IrTaHSHtBJDMsrmIJYqynYdCLi9AsIa5xACNQ2lLzYIqdblo4AO9vndccxydKE1g1XNsqjsKN_JfTYkpDBlquZtyZzzhbeSK1gg47pDS6tECoBH00bm8DND36PosOC53GZkqJjPLKnRkp2xfEHK4x50h3kejlgUYtFg/s320/Celts12.jpg" width="320" /></a></div><br />Para o autor Mackenzie Cook, na sua obra sobre a Deusa
celta Epona, estes aspectos da cura e da morte estão fortemente associados à face Mãe da Deusa, e é esta mistura de energias que encontramos aqui, o que
me leva a crer que a Deusa Mãe, tantas vezes representada na cultura celta no
plural, pelas Três Matres, estudadas e referidas pelo mesmo autor e obra, poderiam
muito bem ser o que lá está ainda, bem disfarçado nas três Senhoras que aí têm: igreja
matriz, a Senhora dos Remédios; Santuário, a Senhora do Fetal, rodeado pelas
campas do cemitério, e no mesmo recinto, encontra-se ainda uma pequena ermida,
construída sobre um poço ou nascente de água, dedicada à Senhora da Consolação,
embora com a denominação de “da Memória”. Só há pouco tempo me apercebi desta Senhora quando alguém me
contou que, até aos dias de hoje, se Lhe vai pedir cura em momentos de aflição,
pagando-se depois a graça com a oferenda de “uma meia cheia de trigo”.<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ora, é bom lembrar que esta é uma simples freguesia do concelho
da Batalha, de menos de 2000 habitantes, segundo o censo de 2021, e não uma importante capital distrital… convenhamos que três
Senhoras em tão pequeno espaço é um tanto exagerado, não? A menos que se trate
duma tripla manifestação da Mãe, o que para Mackenzie Cook, era a forma do povo celta enfatizar a importância ou ou referir alguma coisa ou entidade particularmente sagrada ou mágica. Quando esta
triplicidade era usada em relação à Mãe, as três Deusas e Suas qualidades eram
todas idênticas e a triplicidade apenas enfatizava a sua santidade. Em
representações icónicas antigas, elas podiam entretanto diferir entre si em aspectos
como o penteado, a postura ou os atributos como se cada Uma delas fosse uma entidade distinta, exprimindo diferentes funções maternais. Não sabemos o que acontecia
ali no Reguengo do Fetal, mas desconfio que no mínimo uma promissora pista de investigação se abre diante de nós…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Importante referir que no recinto do Santuário da Senhora do
Fetal, no chamado Abrigo dos Romeiros, um grande painel de azulejo conta a lenda da
Pastorinha a quem a Senhora ali mesmo certa vez apareceu, enchendo-lhe de pão a
arca da casa da família paupérrima onde vivia. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtUW0aFyZTIXHdpEVR7HFMj9bLSG0Uy6EVGG-CM4GrVQ2jCNizRGHIDkRfKuOC0Aic9n0Z87ISkBiyLAMzeufXVpLxUYkyJUdbapLROjJ69kAG_0YEtbSdBMqPupWkfWc7It-xZr4xRy5zarLqLk-CnN9Cc1pS1ZuoIBEZ5TGWeBDp_7Z_l9RQFWPGNo/s1000/376576960_10231027087291170_883828167983704707_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="736" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUtUW0aFyZTIXHdpEVR7HFMj9bLSG0Uy6EVGG-CM4GrVQ2jCNizRGHIDkRfKuOC0Aic9n0Z87ISkBiyLAMzeufXVpLxUYkyJUdbapLROjJ69kAG_0YEtbSdBMqPupWkfWc7It-xZr4xRy5zarLqLk-CnN9Cc1pS1ZuoIBEZ5TGWeBDp_7Z_l9RQFWPGNo/s320/376576960_10231027087291170_883828167983704707_n.jpg" width="236" /></a></div>Mais adiante ainda, acrescentando à complexidade e riqueza do
lugar, numa famosa formação natural, manifestamente um antigo santuário pagão, podemos
encontrar uma estalactite com a forma bem definida de nada mais nada menos que a
Deusa da Vulva, que sabemos que no nosso território se invocou como
Baubau/Baubo, como na Grécia antiga, e no norte da Europa como Sheela Na Gig.
Entre outros poderes, esta Deusa está fortemente associada ao parto,
acontecimento no qual o grande portal de entrada nesta dimensão, a vulva da
mulher, é central. A Ela se ia pedir que nessa hora tão temível esta abrisse
facilmente para deixar passar o ser que assim era dado à luz. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Se houver outro lugar com esta colecção de vestígios dum
antiquíssimo culto pagão à Deusa no Seu aspecto de Mãe no nosso território, digam por favor, porque
não conheço… Mas a verdade também é que a nossa riqueza relativamente ao antigo
culto da Deusa é mesmo muito grande…<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A Investigação continua. Quando procuro as imagens representando a Senhora dos Remédios da igreja matriz, ou a Senhora da Consolação, sou remetida para a importante - do ponto de vista da arte sacra - imagem dominante da Senhora do Fetal. Como se as outras duas fossem partes ou aspectos desta... Referir ainda que a variedade de vestígios arqueológicos desta aldeia é notável. </p><p class="MsoNormal">Vou entretanto ver o que me
acrescenta a autora Miranda Green, <i>Celtic Goddesses</i>, uma das principais
fontes do trabalho de Mackenzie Cook… Ah, e esqueci de referir que sou suspeita
porque esta é a freguesia onde nasci e uma das aldeias mais bonitas que conheço em Portugal!...<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><b>A ideia da Mãe como um colectivo comum a outras culturas do mundo</b></p><p class="MsoNormal">A ideia da Mãe como tripla, as Três Matres celtas, não é algo específico apenas da cultura celta, na verdade, ela encontra paralelo em outras culturas do mundo. Segundo o antropólogo Bronislaw Malinowski, em <i>The Sexual Life of Savages in the Western Melanesias, as </i>mulheres trobriandesas dum determinado clã tinham um nome coletivo,
“tábula”, e era a “tábula” que precisamente se ocupava do parto das mulheres do clã. Também segundo Bachofen, antropólogo suíço do século XIX famoso
pelas suas teorias sobre as antigas sociedades matriarcais, a Mãe antiga estava
inserida num conjunto, era parte dum colectivo, que ele designou pelo termo
alemão de <i>Muttertum</i>, e era esta teia que, segundo ele, constituía o habitat natural da
Mãe do nosso passado remoto.*</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="mso-spacerun: yes;"> * Apontamentos recolhidos na obra da investigadora Cacilda Rodrigañez Bustos</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal">Imagem das três Matres: https://brewminate.com/goddesses-in-celtic-religion-the-matres-and-matronae/</p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-61590473244818896262023-08-10T16:14:00.008-07:002023-08-15T03:20:34.801-07:00A Mulher Verde na nossa tradição<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN8kTT94bfSBe5vnbVqI4i9K7LRHcoC2BHzp2McbnW5kxjN0_HEadtwi2HPWI3NvY-6zP4wheitFXkm5MVP9DEjLXz4m7qzddC_T2p4eBonpTbc0pLGOmmcZXvbfLg3wL0MMFBQ9OxqYRRlvmtCN7TAvMLIvSuU0BdXOs41A1fEiiPTpXi52lRaQ94AGs/s600/Banner-FestaNSenhoraVerdes_not.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="391" data-original-width="600" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN8kTT94bfSBe5vnbVqI4i9K7LRHcoC2BHzp2McbnW5kxjN0_HEadtwi2HPWI3NvY-6zP4wheitFXkm5MVP9DEjLXz4m7qzddC_T2p4eBonpTbc0pLGOmmcZXvbfLg3wL0MMFBQ9OxqYRRlvmtCN7TAvMLIvSuU0BdXOs41A1fEiiPTpXi52lRaQ94AGs/s320/Banner-FestaNSenhoraVerdes_not.jpg" width="320" /></a></div>Quando vivemos em culturas cristãs e descobrimos a Deusa, é
normal numa primeira fase voltarmo-nos para a iconografia que fez parte do
cenário onde nascemos e crescemos para encontrarmos na imagem de Maria vestígios da Deusa
antiga que Ela suplantou. A Senhora da Conceição é nessa fase a que mais nos
fascina por exibir ainda normalmente os símbolos pagãos da serpente e do
crescente lunar. Mas, por norma, rapidamente nos cansamos dessas imagens monótonas
da Senhora, basicamente indiferenciáveis, sem atributos físicos femininos,
depois que as Senhoras do Leite e do Ó começaram a ofender sensibilidades e a
serem relegadas para sacristias e museus. Se procurarmos pela Senhora dos Verdes,
por exemplo, e depois pela Senhora de outra qualquer invocação, as imagens são
basicamente iguais ou muito semelhantes no seu manto sobre a cabeça encimada
por uma coroa de prata, e longo vestido, de tons claros, atado na
cintura.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3f5m9A4ZVKG8Tb7MQAMhOkWGuQElqLJ9ZvscDMrrHrmO3SBls1FNfYxgnBxFrvMc6VebICkkeA5_HmlatUTO8pbXVPr-jx7MoqUHKR23Lf0P3VAqBg4XNAB2oLltDXtkAgcRfwevn_3GWLep5E1GLKwjnDdCuDqgBsrGL1QJFhm0sm1BnbTNMlCCoeyo/s500/12272023_z7C09.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="356" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3f5m9A4ZVKG8Tb7MQAMhOkWGuQElqLJ9ZvscDMrrHrmO3SBls1FNfYxgnBxFrvMc6VebICkkeA5_HmlatUTO8pbXVPr-jx7MoqUHKR23Lf0P3VAqBg4XNAB2oLltDXtkAgcRfwevn_3GWLep5E1GLKwjnDdCuDqgBsrGL1QJFhm0sm1BnbTNMlCCoeyo/s320/12272023_z7C09.png" width="228" /></a></div>As Senhoras emudeceram e paralisaram ou esconderam a Deusa antiga; a sua postura
e indumentária não revelam mais os seus atributos nem qualidades, suas e do seu
povo e terra que protegem e abençoam.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Porém, se traduzirmos para o inglês, língua em que gostamos de ler
as sagas das antigas deusas da cultura céltica ou nórdica, e observarmos essa
iconografia cada vez mais e mais abundante, graças à inspiração que fornecem ao
talento de tantas e tantos artistas actuais, aí o caso muda de figura. A
Senhora dos verdes transforma-se na Green Lady, ou Green Woman, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e a Senhora dos Caminhos surge-nos nada mais
nada menos do que como Elen of the Track Ways, a Deusa hasteada, das renas e
cervídeos e das linhas de energia da terra, do bosque selvagem e profundo. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ela é uma Deusa de Beltane e a meu ver e sentir, como refiro no meu livro A Deusa do Jardim das Hespérides, é Ela que Camões exalta no seu famoso vilancete:</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgglmwyGIR6IZZgt_KrMjN1VwQTJnxBTueu1_4h8ZGRyawywxtZiQ2e3aKmHOIMaBx5Ww6v_HOCYfST_j_rgz7MbqYBgikfhRAE1s3aerrF6U4wFShSfuTOiLMglPsy0OFn7utwzGz8tcHNmyrWnxPO89fsHKhJp7-xZVHNHsECEraOksg-skxV95vmRxU/s1200/Green-woman.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><br /></a><a href="https://www.paganmusic.co.uk/the-green-album/" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1EtqEkSugAoz9ns-D1MWZ7FzEgAKmWF1FqR4u6IAj49iR0cQijCC2kjE8LIw3FnfkhF9KCrgF3TtYev6Eg-VXDcl27w9IDzTqFLki7KfQ7pbmwQrzIEDm5dyL2ddCc4MXccU5ic5mR2Wg9SIuslHGkgC9a-dy8JYgNwBe8vPMv0XpmKxb3uRy24ZlQcc/s489/green_woman_by_kaelycea_dh1nwg-375w-2x.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="476" data-original-width="489" height="311" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1EtqEkSugAoz9ns-D1MWZ7FzEgAKmWF1FqR4u6IAj49iR0cQijCC2kjE8LIw3FnfkhF9KCrgF3TtYev6Eg-VXDcl27w9IDzTqFLki7KfQ7pbmwQrzIEDm5dyL2ddCc4MXccU5ic5mR2Wg9SIuslHGkgC9a-dy8JYgNwBe8vPMv0XpmKxb3uRy24ZlQcc/s320/green_woman_by_kaelycea_dh1nwg-375w-2x.jpg" width="320" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><br /> </a></div><br />Se Helena apartar<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">do campo seus olhos,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">nascerão abrolhos.</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">A verdura amena,</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">gados que pasceis,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">sabei que a deveis<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">aos olhos d' Helena.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os ventos serena,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">faz flores d' abrolhos<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">o ar de seus olhos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Faz serras floridas,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">faz claras as fontes...<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Se isto faz nos montes,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">que fará nas vidas?</p><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal">Trá-las suspendidas,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">como ervas em molhos,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">na luz de seus olhos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Os corações prende<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">com graça inumana;<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">de cada pestana<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">uma alma lhe pende.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Amor se lhe rende<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">e, posto em giolhos,<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">pasma nos seus olhos.</p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ9dWJFbVWG7aypzwkXRg01wKDHvW1ne9oQFjrfJkRdthKnJxvGtxvUmLAKOZV6P2w0z1bShujr5m4aTFTbjf94mGrMpzEifNGNdsboyWQU_AlnKB_1kfi0KRT4BAaQRRtFfke4MY4dKCiOv9KOR899JPtiu3-b7dLzfn_URDGejg2EqFhGsAS2tm6DHo/s330/220px-Igreja_da_Senhora_do_Verde_8_-_Portim%C3%A3o_-_10.03.2020.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="220" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQ9dWJFbVWG7aypzwkXRg01wKDHvW1ne9oQFjrfJkRdthKnJxvGtxvUmLAKOZV6P2w0z1bShujr5m4aTFTbjf94mGrMpzEifNGNdsboyWQU_AlnKB_1kfi0KRT4BAaQRRtFfke4MY4dKCiOv9KOR899JPtiu3-b7dLzfn_URDGejg2EqFhGsAS2tm6DHo/s320/220px-Igreja_da_Senhora_do_Verde_8_-_Portim%C3%A3o_-_10.03.2020.jpg" width="213" /></a></div>O poeta só pode estar a falar duma Deusa, duma Green Lady, duma
Senhora dos Verdes, com o poder de comandar ventos e de criar verdura e flores no campo. Essa antiga Deusa pagã, que o povo ainda deveria lembrar e cultuar
antes da razia inquisitorial do séc. XVI, teria outros títulos, como o de Senhora
dos Campos e das Flores, e despertava amores como é próprio duma Deusa, sobretudo da
fertilidade da terra de Beltane.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Sugiro então que observemos a iconografia pagã actual de
Elen of the Track Ways, a Green Woman, ou Green Lady, para melhor sentirmos a energia duma Nossa
Senhora dos Verdes, que tem ermidas e capelas, que às vezes coexistem com ou substituíram as
da Senhora dos Caminhos, e outras vezes estão em lugares de grande antiguidade e
importância arqueológica como o Monte Aljão, em Gouveia, ou aquele que será
porventura o mais interessante entre nós, na zona de Portimão, com uma capela hoje em dia em
ruinas na Herdade do Morgado de Reguengo, à Ribeira da Senhora do Verde. Na
Wikipédia fala-se dum antigo culto pagão, depois romanizado, e que na origem,
diz-se, poderia ser de origem oriental: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left;"><tbody><tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRn_WhDP6kPDiRFPyqzM_xYU0qFltMPyexKwjBn9SzocFn-CS7cnPMfQ4h6uvHxhmrFrHhc1_pFPpq9r_MHz8JS4_v8gXqs3NJkSEXQuaemqmMQ4pwvuTBemMz_SYXohmOX3jDGpuOhp_Oe26cKYpd3dVplIRVnNBqodk4w_CzTq1vnWS7WJJ1Hc2XfEc/s900/elen-of-the-trackways-yuri-leitch.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="680" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRn_WhDP6kPDiRFPyqzM_xYU0qFltMPyexKwjBn9SzocFn-CS7cnPMfQ4h6uvHxhmrFrHhc1_pFPpq9r_MHz8JS4_v8gXqs3NJkSEXQuaemqmMQ4pwvuTBemMz_SYXohmOX3jDGpuOhp_Oe26cKYpd3dVplIRVnNBqodk4w_CzTq1vnWS7WJJ1Hc2XfEc/w242-h320/elen-of-the-trackways-yuri-leitch.jpg" width="242" /></a></td></tr><tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"></td></tr></tbody></table><br /><i>“A zona onde se situa a igreja foi ocupada pelo menos desde
a pré-história, estando situada a Norte da localidade de Alcalar, onde se
situam vários monumentos megalíticos. Imediatamente a Norte da igreja foram
encontradas duas bases de colunas do período romano, num sítio arqueológico que
foi depois destruído. Estas colunas foram descobertas pela Sociedade
Arqueológica da Figueira numa pesquisa em Dezembro de 1900, tendo encontrado
igualmente várias partes de uma lápide com molduras e outros vestígios, que
poderiam ter demonstrado a existência de uma grande estrutura romana naquele
local. A denominação de Senhora do Verde, pouco usual dentro da religião
cristã, parece apontar uma entidade feminina, dedicada à água e à fertilidade
agrícola, cujo culto poderia ter tido origem oriental, e que poderia remontar
ao período dos monumentos de Alcalar…” </i><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Mas Alcalar não é tão celta pelo menos quanto o monumento funerário
semelhante de New Grange, na Irlanda, localizado no Vale do River Boyne (enquanto
que a Portimão vai desaguar a Ribeira de Boina)?!. Então teríamos se calhar ainda
ali vestígios do culto a uma outra Deusa celta, para além de Boina/Bovinda/Brígida, que os
cristãos designaram por Nossa Senhora dos Verdes, mas lá mais para o Norte é a
Green Woman, ou Green Lady, ou Elen of the Track Ways, dos caminhos das renas e outros cervídeos, das linhas de energia da terra…<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Hr9gyLeHayIJ8IyyWcKRj5tgseji6SClbsk7NUgyPXjWGp02afxKmI_nBeaVuhe3OtJEtuiRLITsRxXSdvH6PWEQYxz9xxNuFFSzvn1iZV66XkUc6kiztf_tSngy7coimtzW5VtIoB7s3vbb_saEyZCud9P--DnJpJmifIPxbHe0Xs13CFY-uWIVYvc/s459/FS09002-Green-Spirit-Green-Woman-Plaque.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="459" data-original-width="459" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-Hr9gyLeHayIJ8IyyWcKRj5tgseji6SClbsk7NUgyPXjWGp02afxKmI_nBeaVuhe3OtJEtuiRLITsRxXSdvH6PWEQYxz9xxNuFFSzvn1iZV66XkUc6kiztf_tSngy7coimtzW5VtIoB7s3vbb_saEyZCud9P--DnJpJmifIPxbHe0Xs13CFY-uWIVYvc/s320/FS09002-Green-Spirit-Green-Woman-Plaque.jpg" width="320" /></a></div><br />Luiza Frazão<p></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Imagens Google, retiradas de:</p><p class="MsoNormal">1. Site Câmara Municipal de Mangualde</p><p class="MsoNormal">2. https://espinho-net.blogs.sapo.pt</p><p class="MsoNormal">3. https://www.paganmusic.co.uk/the-green-album/</p><p class="MsoNormal">4. Wikipédia, igreja da Herdade do Morgado do Reguengo, Portimão</p><p class="MsoNormal">5. https://fineartamerica.com/featured/elen-of-the-trackways-yuri-leitch.html</p><p class="MsoNormal">6. https://www.thequirkycelts.co.uk/shop/pictures/wall-plaques/green-spirit-green-woman-plaque/</p><p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Para ler sobre a Senhora dos Verdes de Portimão:</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Verde">https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_do_Verde</a><o:p></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-75960222102295705772023-08-06T00:38:00.003-07:002023-08-15T03:21:45.973-07:00CONFERÊNCIA DA DEUSA PORTUGAL - o que é, quem promove e coordena, visão e propósito...<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0YeL-gSegQZ1X1-PICZnEJR4KDGP0ZjawnDrSnerG0Wx9xMXc73MiebwFGOAfCyPGf2VpnfEJXetg7O6n8oi3GT6BJTqT0GevDRu71JhixSXUs8INtIGLvzo1hAuBIBMCsJc4rHd9ZrvQNuvo-WpTlvPJ7hxj82sn1pEmEuO05oVdSxPbjFcyC95yAJc/s960/61544304_2316517908387323_2612818585445203968_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0YeL-gSegQZ1X1-PICZnEJR4KDGP0ZjawnDrSnerG0Wx9xMXc73MiebwFGOAfCyPGf2VpnfEJXetg7O6n8oi3GT6BJTqT0GevDRu71JhixSXUs8INtIGLvzo1hAuBIBMCsJc4rHd9ZrvQNuvo-WpTlvPJ7hxj82sn1pEmEuO05oVdSxPbjFcyC95yAJc/s320/61544304_2316517908387323_2612818585445203968_n.jpg" width="320" /></a></div>O QUE É?<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Evento de carácter cultural, espiritual e devocional, com
abrangência nacional e internacional, bilingue – língua portuguesa e inglesa –,
cujas actividades decorrem essencialmente em espaço fechado, podendo estender-se
ao exterior. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A organização está a cargo da Associação Cultural Jardim das
Hespérides, sediada em Óbidos, cuja direcção é presidida por Maria Luiza
Oliveira Frazão, coordenadora geral das actividades da Conferência.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9qoMOGzzCeOPZKXSWdQM5E1Sdf0XNAjt02ltfb_2md6-d6YoyUFVu8vTm5Tau1dtNsaghVmFxCNIKU_sP1OzgX9m74wXIagWFj0ZgbUckZ6QsWMLNft0R9pQeA_GO7XBUuPJtZ6ZpA_kykNGZpbpbE-ssO3Kx8LmqmCm-bpyN02FgwFKr_nZf6tnMpQg/s6960/IMG_0967.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3904" data-original-width="6960" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9qoMOGzzCeOPZKXSWdQM5E1Sdf0XNAjt02ltfb_2md6-d6YoyUFVu8vTm5Tau1dtNsaghVmFxCNIKU_sP1OzgX9m74wXIagWFj0ZgbUckZ6QsWMLNft0R9pQeA_GO7XBUuPJtZ6ZpA_kykNGZpbpbE-ssO3Kx8LmqmCm-bpyN02FgwFKr_nZf6tnMpQg/s320/IMG_0967.JPG" width="320" /></a></div>VISÃO E PROPÓSITO?<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Este projecto visa essencialmente o resgate do culto
pré-cristão do sagrado feminino no<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>território português, como um factor de paz, honrando as nossas raízes
arcaicas, nomeadamente célticas, resgatando uma herança cultural, que é a
dimensão mítica do Jardim das Hespérides. Embora o tema tenha chegado até nós
por via da cultura grega clássica, ele é em tudo semelhante ao da Ilha mítica
de Avalon, um Outro Mundo céltico. Tal como Avalon, trata-se de um lugar de
Maçãs, e como afirmaram já vários autores nacionais, de António Quadros a Dalila
Lello Pereira da Costa, esta faixa do território ibérico foi considerada como a
contraparte física desse lugar paradisíaco, onde as famigeradas Irmãs do Poente
guardavam as Maçãs de Ouro da Imortalidade, um tema indubitavelmente ligado à
cultura celta. Consideramos que esta importante e legítima herança cultural
possui grande potencial para nos inspirar no presente na criação de sociedades
mais pacíficas, harmoniosas, sustentáveis, prósperas e inclusivas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O propósito deste evento é pois congregar, de Portugal, bem
como da Europa e de outras partes do mundo, pesquisadoras/es e praticantes do
culto do sagrado feminino pré-cristão, endógeno e exógeno, alargando o
conhecimento das nossas raízes culturais, incentivando o gosto pela preservação
do património cultural e espiritual, material e imaterial, de Portugal e da
humanidade em geral.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O propósito desta conferência é ainda desenvolver as artes e
os ofícios, reconhecendo tanto as suas origens na tradição como o seu potencial
de inovação e de criação de bem-estar e riqueza para os indivíduos e as
comunidades.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsVzxbGZesiBGmIPKrcGXCF7EkpAMWY-PLCDLfhn1reoKmCPfCQgV4F6x7cXJfJzqrs-xQ4vF6IeOr0QL92E0PU190D4wSKNnTEaYl_T-pQpGRf5rW-YMECZQ03c3gIOFvBLLfXuxbTk01T_OvO8mnuQlro8_p6Xs8ESKtP-TQGFWkaXDnzkfpUjcoAQ/s500/safe_image.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="261" data-original-width="500" height="167" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsVzxbGZesiBGmIPKrcGXCF7EkpAMWY-PLCDLfhn1reoKmCPfCQgV4F6x7cXJfJzqrs-xQ4vF6IeOr0QL92E0PU190D4wSKNnTEaYl_T-pQpGRf5rW-YMECZQ03c3gIOFvBLLfXuxbTk01T_OvO8mnuQlro8_p6Xs8ESKtP-TQGFWkaXDnzkfpUjcoAQ/s320/safe_image.jpg" width="320" /></a></div><br />TEMAS DESENVOLVIDOS<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Nesta Conferência, os temas relacionam-se com a arqueologia,
antropologia, etnografia, teosofia, com foco no culto do sagrado feminino, em
Portugal e no estrangeiro, eco feminismo, desenvolvimento humano, saúde e bem-estar. Artes, performativas e plásticas,
bem como artifícios tradicionais e modernos são igualmente acolhidos e
incentivados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">TIPO DE ACTIVIDADES<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">As actividades desenvolvidas constam de palestras, oficinas,
performances, cerimónias, música e dança. Uma caminhada processional das e dos
participantes, até um ponto específico, nas imediações do local onde decorre o
evento, culminando com cerimónia de adoração da Senhora do lugar, faz igualmente parte dos trabalhos. O espaço da Conferência alberga
ainda um mercado, onde são transaccionados produtos de fabrico artesanal, sendo
que uma percentagem do valor, estipulada pela Associação Cultural Jardim das
Hespérides, reverte a favor da mesma.</p><p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSiFClakHv_jd0gDF3bzTBS66vjcrWf0XBkGbPGJCoDKk5qQYlhuPrmEXL7b72Vwo5V8dToftizOFADfdUuPYOHQAekeBoijEJz_MS_fPrpVuE_0P_aOtlKAZjspGzcyj2SL8IR81EF8QPogd2YBp0sZ_T3dYQrVNurxjmzwRf92wlpv28ZQlg9q008YQ/s6252/IMG_1735.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3079" data-original-width="6252" height="158" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSiFClakHv_jd0gDF3bzTBS66vjcrWf0XBkGbPGJCoDKk5qQYlhuPrmEXL7b72Vwo5V8dToftizOFADfdUuPYOHQAekeBoijEJz_MS_fPrpVuE_0P_aOtlKAZjspGzcyj2SL8IR81EF8QPogd2YBp0sZ_T3dYQrVNurxjmzwRf92wlpv28ZQlg9q008YQ/s320/IMG_1735.JPG" width="320" /></a></div>RECURSOS HUMANOS<p></p><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na realização do evento, participam nove Cerimonialistas, Sacerdotisas
ou Sacerdotes da Deusa do Jardim das Hespérides (formadas/os pelo Templo da
Deusa do Jardim das Hespérides, Óbidos, Portugal), ou da tradição de Avalon
(Glastonbury/Inglaterra) ou ainda da tradição ibérica. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Estas Sacerdotisas são coadjuvadas por um outro grupo de nove
Sacerdotisas ou Sacerdotes, designadas por Sacerdotisas do Círculo,
maioritariamente constituído por Sacerdotisas ou Sacerdotes igualmente formadas pelo Templo da Deusa do
Jardim das Hespérides, Óbidos, Portugal.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Um grupo de colaboradoras/es, designadas por Melissas, com
tarefas relacionadas com a organização e funcionamento do espaço físico,
tradução ou actividades multimédia, em número variável, integra igualmente a
equipa dos recursos humanos necessários para a realização deste evento. A
coordenação geral deste grupo está a carga de uma Sacerdotisa do Jardim das Hespérides designada para o caso
pelo título de Melissa-Mãe.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvNREzcjHG56yibywp-jfeC_1SwY5tQ2_vjp5SpSj0PPucK8sR61sBr1N3hYYAsrgaPjv0xxvEs4MTpZo5k_ZdDpBq2gj6nbEc8obnSVumDm6TvvFRALP8lbE6Htgs0JeSSqgCHG2T7XeJUjTRl707_W-P5TmlHRt6TEM3a7l6oLilOf77-OUKaH0AGJo/s6960/IMG_0779.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3904" data-original-width="6960" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvNREzcjHG56yibywp-jfeC_1SwY5tQ2_vjp5SpSj0PPucK8sR61sBr1N3hYYAsrgaPjv0xxvEs4MTpZo5k_ZdDpBq2gj6nbEc8obnSVumDm6TvvFRALP8lbE6Htgs0JeSSqgCHG2T7XeJUjTRl707_W-P5TmlHRt6TEM3a7l6oLilOf77-OUKaH0AGJo/s320/IMG_0779.JPG" width="320" /></a></div><br />RECURSOS MATERIAIS <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Salão amplo, cozinha e refeitório, jardins exteriores,
artefactos relativos ao culto do sagrado feminino, videoprojector, tendas para
o mercado.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">DURAÇÃO E PERIODICIDADE<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A duração actual da Conferência é de três dias e a sua
realização é bienal. A primeira edição ocorreu em 2019, em Sintra, e a segunda
em 2022, na Várzea de Sintra, estando a terceira projectada para acontecer em Maio de 2024, igualmente na Várzea de Sintra.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">PÚBLICO ALVO<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mulheres e homens, nacionais e estrangeiros. Crianças e
adolescentes são igualmente integradas em actividades específicas.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">RECURSOS MONETÁRIOS<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A participação neste evento implica por parte do público o
pagamento de um bilhete, cujo valor visa cobrir os custos relativos ao aluguer
do espaço, deslocações, alojamento e alimentação de toda a equipa e outros, bem como gerar
receitas para diferentes actividades a desenvolver pela Associação Cultural Jardim
das Hespérides.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">PATROCÍNIOS<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">São aceites patrocínios de entidades que desenvolvam
actividades com afinidade com os temas apresentados.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> Imagens de Sara Miguens (excepto a primeira)</o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-13995812839260426502023-03-02T15:09:00.004-08:002023-03-02T15:18:36.938-08:00O MISTÉRIO DAS NOVE IRMÃS<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmJODEiiDa2rfpUNZzrMZxX4AGxzpEmTRZMvIzdA5rf8JnbBIbDVKwoX1pm42itzGAU9PtO-VPbeqxx0TPRZZ6X7g2696R96A68YslRjDQCYjtttsOoZld6v0-ib10BcJw7zt25i7QZYE_un9rmQGl4bRH5jp3tb0uLb3EmS1tCbKKUty0wH_Hr7q/s450/Cogul_HBreuil.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="295" data-original-width="450" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQmJODEiiDa2rfpUNZzrMZxX4AGxzpEmTRZMvIzdA5rf8JnbBIbDVKwoX1pm42itzGAU9PtO-VPbeqxx0TPRZZ6X7g2696R96A68YslRjDQCYjtttsOoZld6v0-ib10BcJw7zt25i7QZYE_un9rmQGl4bRH5jp3tb0uLb3EmS1tCbKKUty0wH_Hr7q/s320/Cogul_HBreuil.jpg" width="320" /></a></div>Afirma Kathy
Jones, em Priestess of Avalon, Priestess of the Goddess (Sacerdotisa de Avalon,
Sacerdotisa da Deusa), que “[Essas Mulheres divinas] são o princípio da
sabedoria, que se manifesta na forma feminina para benefício de toda a
humanidade. Elas são assim as protetoras da sabedoria, que nos acenam através
da vibração e do som, ajudando-nos a vencer resistências no nosso caminho
espiritual e trazendo-nos experiências da realidade inefável ou da graça
divina. Elas ajudam ainda quem está a morrer a atravessar as portas da morte.
São conhecidas no Budismo como emanações da mente iluminada, que mantém o
propósito de procurar a iluminação não apenas para si própria mas para
benefício do todo”.<p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">À semelhança
das Nove Morgens de Avalon, e de muitas outras, as Nove Hespérides abarcam
todas as qualidades da Deusa, em todos os Seus aspetos, de Donzela e Anciã, de
Criadora e Destruidora, de Senhora da Vida e de Senhora da Morte. Símbolos
máximos da liberdade feminina, como as Dakinis orientais, inspiradoras guardiãs
do conhecimento, como as Nove Musas gregas, elas dominam as sete artes liberais
(Lógica, Gramática, Retórica, Aritmética, Música, Geometria,
Astronomia/Astrologia). Na história da Deusa, Elas são famosas pela Sua força e
talento, pela Sua beleza e sensualidade, pelos Seus dotes para a música, o
canto e a dança, pelas Suas capacidades de profecia, pelo domínio das artes da
cura e pela possibilidade de se metamorfosearem, de mudarem de forma, e de
influírem nas condições do tempo atmosférico, proezas de que podemos encontrar
eco nas nossas histórias antigas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgakdJP-6NmNS7rtY8ZhxuTM1-Ob4QoEUNzq1OSKp2lMVCN0YLK-NWQC6KebEkDEun3ZMsuz0O6yZpx5y_wbhoqEB5z2UlHSjvhNh2GeYZWOvwpPtiydcqn8QddMfAtBTJHD11_NYJmphIQ9MZcFidj0mIrMx1tld8QsclkHWq8kVVARArcOq-yhjLA/s960/383033_2786881921758_54880829_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="960" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgakdJP-6NmNS7rtY8ZhxuTM1-Ob4QoEUNzq1OSKp2lMVCN0YLK-NWQC6KebEkDEun3ZMsuz0O6yZpx5y_wbhoqEB5z2UlHSjvhNh2GeYZWOvwpPtiydcqn8QddMfAtBTJHD11_NYJmphIQ9MZcFidj0mIrMx1tld8QsclkHWq8kVVARArcOq-yhjLA/s320/383033_2786881921758_54880829_n.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;">Esta
instituição de nove mulheres, de nove sacerdotisas principais, poderá ter sido
a antecessora dos conventos e dos mosteiros de religiosas e de religiosos.
Viviam de preferência em lugares altaneiros, em montes sagrados, como as várias
capelas dedicadas a cada uma delas, existentes ainda hoje em dia, nos dão
testemunho, tal como várias lendas envolvendo certos montes e serranias. À
volta destas mulheres de saber, fundaram-se vilas e cidades. Elas foram
criadoras de civilização, dispensadoras do conhecimento disponível, da ciência,
das artes e dos ofícios, de cura e profecia, servindo a Deusa no Seu Templo,
vistas e sentidas muitas delas como a própria incorporação da Deusa na sua
forma humana, tal como algumas famosas Dakinis, as Bailarinas do Céu do Tantra
tibetano, ficaram conhecidas, por terem vivido como mulheres com existência
historicamente comprovada. Esta é uma ponta do véu que já podemos começar a
levantar, sem medo de exagero, para reescrevemos a História no feminino, até
porque as visões de várias pessoas, cuja obra tenho lido ou que tenho ouvido
pessoalmente, convergem todas no mesmo sentido.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSI-9V-soxnwg7Lpm7cH5fh8z6NpSI0MInOpBg-d1lbtNUmtA3sn7sprzqrki91r5vHFKWTYd9GzSoSq9g-QO8DIRP9HdX-EcKZ5k3cvv4DXmNj4fOys1_Tzav2oStkZbmvKqTmu13g4VqhTnpcJVs4Cve5yVuWFmxByF9bRF3LgwP_NhpMT85QCYm/s1080/299354754_10228242344234334_429196487008607458_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSI-9V-soxnwg7Lpm7cH5fh8z6NpSI0MInOpBg-d1lbtNUmtA3sn7sprzqrki91r5vHFKWTYd9GzSoSq9g-QO8DIRP9HdX-EcKZ5k3cvv4DXmNj4fOys1_Tzav2oStkZbmvKqTmu13g4VqhTnpcJVs4Cve5yVuWFmxByF9bRF3LgwP_NhpMT85QCYm/s320/299354754_10228242344234334_429196487008607458_n.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;">Um capítulo
importante desta mesma História, que não podemos ignorar, é a forma violenta e
atroz como o patriarcado emergente pôs fim ao poder e à independência destas
mulheres e ao tipo de sociedade que ajudaram a criar, dando lugar a um outro
completamente oposto, onde a rapina, a destruição e a conquista se tornaram norma,
e onde a guerra e os seus perpetradores foram glorificados e cultuados como
heróis. A contraparte dessa glorificação dos heróis masculinos foi a
martirização das sacerdotisas da Deusa, sacrificadas numa luta desigual entre
um sistema que chegava ao fim e um outro que começava, e a sua elevação à
condição de Santas, que para mim é a melhor prova de que se tratava de mulheres
de grande poder espiritual nas comunidades que serviam. Diz-nos a lenda que
Elas foram mortas na defesa da Sua virgindade, ou seja, da sua liberdade de
disporem do Seu corpo, da Sua sexualidade e da Sua vida como bem Lhes
aprouvesse, recusando ser colocadas ao serviço do programa patriarcal. Em Os
Mitos Gregos, Robert Graves fala-nos dum grupo de sacerdotisas da Deusa Atena
que preferiram o suicídio à desonra de pertencer a um único homem. Também o
caso histórico de Hipácia de Alexandria, que recentemente o cinema tornou
conhecido do grande público, é um exemplo elucidativo daquilo que aconteceu a
inúmeras mulheres de grande valor, mortas, ou simplesmente silenciadas.
Progressivamente, as suas descendentes foram afastadas das fontes de
conhecimento académico, subalternizadas, reduzidas à condição de tecnologia de
reprodução da espécie, de serviçais, ou de escravas, completamente esquecidas
dos tempos áureos em que criaram com a sua visão e sabedoria sociedades justas,
igualitárias e prósperas, segundo um modelo que consensualmente se admite que
foi aquele seguido por antigas culturas como a de Creta ou a de Çatal Hüyük, na
Turquia. <o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 107%;">MUSAS DA
PROFECIA<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="line-height: 107%;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF9_ekxvN_V-mNhpL-B-n3yj1WQ6nwou4ODK4rwjUmiloZlnAAOh4xhSyzDRtkkMghTgyxum97aEfPuvmWg9v6ZfHZOk8qQuCaFUUb7AL934tR4c_mOahWBS8cWCJXnAijPsrcoL8wUUpz-SjMS9Gb_Hzb6nCPLj4Kpl8X7w5Wy_HEbJldroieByTz/s960/316688911_10228971229055999_7925209187380206516_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgF9_ekxvN_V-mNhpL-B-n3yj1WQ6nwou4ODK4rwjUmiloZlnAAOh4xhSyzDRtkkMghTgyxum97aEfPuvmWg9v6ZfHZOk8qQuCaFUUb7AL934tR4c_mOahWBS8cWCJXnAijPsrcoL8wUUpz-SjMS9Gb_Hzb6nCPLj4Kpl8X7w5Wy_HEbJldroieByTz/s320/316688911_10228971229055999_7925209187380206516_n.jpg" width="240" /></a></span></div><span style="line-height: 107%;">Muitas
destas Sacerdotisas da Deusa de outros tempos, de acordo com as lendas tecidas
à sua volta, ou como referem as narrativas hagiográficas escritas por homens da
igreja, terão sido decapitadas. Na verdade, a forma como, no decorrer do seu
martírio, as cabeças destas mulheres são sistematicamente cortadas poderá ser
uma importante pista para a revelação da real identidade e poder de que
usufruíam. Depois de ler a exposição de Gabriela Morais relativa ao culto
céltico das cabeças, ouso postular que as cabeças destas mulheres seriam
consideradas membros preciosos de poderosas entidades, que, entretanto, terão
entrado em declínio com a mudança do paradigma matrifocal para o patriarcal e
consequente erradicação do culto da Deusa. Com efeito, diz-nos a autora de O
Culto das Cabeças: “Ao que tudo indica, para os Celtas, a cabeça terá sido o
lugar onde residia a alma, a pura essência da personalidade humana que, na sua
iconografia, chegou a representar os deuses. Nesta medida, a cabeça possuiria
atributos divinos e, na sua direta relação com as crenças religiosas célticas,
para além de ser incorruptível e autónoma do corpo, teria poderes protetores –
das pessoas ou coletividades, do gado ou da vegetação, fontes da sobrevivência
–, divinatórios ou proféticos, de cura e de regeneração, poderes, em suma,
xamânicos. Como tal, vamos encontrá-la, ainda hoje, inserida simbolicamente
dentro das correntes de esoterismo. Assim sendo, poderemos olhá-la como
representante do espírito, da criatividade divina expressa através do humano,
que tomaria corpo na poesia, forma e suporte de toda a sabedoria, em
consonância com o papel que o conhecimento intuitivo desempenha na psique
humana, segundo o afirmam as ciências cognitivas. Nesta ordem de ideias,
podemos compreender a função fundamental, mais tardia, junto de reis e
príncipes, dos bardos, membros da mais alta classe sacerdotal céltica, os
druidas, conhecedores dos segredos da Terra, do passado, presente e futuro.” <o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">Ouso
postular que a obsessão com decapitar o corpo destas sacerdotisas, profetizas,
mulheres divinas, representantes ou incorporações da própria Deusa, poderia
estar relacionada com os superiores atributos que os seus algozes lhes
reconheceriam, em particular porventura o dom da profecia, de que tentariam
assenhorear-se através da posse das Suas cabeças, lugares onde se acreditava
que a própria alma residia.<span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">in <i>A Deusa do Jardim das Hespérides</i>, Luiza Frazão, Zéfiro</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">Imagens:</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">1. Gruta del Cogul, Catalunha</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">2. Sintra, Santa Eufémia</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">3. Uma das capelas em sua honra, Senhora da Abadia, Gerês</span></p><p class="MsoNormal"><span style="line-height: 107%;">4. Monte de Santa Quitéria, Felgueiras</span></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-50879224070877580542023-02-18T12:27:00.012-08:002023-02-19T09:01:00.256-08:00Em honra na próxima Conferência da Deusa Portugal 2024 - Deusa Iccona Loimina <p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwNfQxWlT07MwrWyTw6BNmIR555z-eIZFiBPQVY-77WlzmS6YQ5eBSjNTDk8vbOMSf2L02xFsyjOllxL9z211PssC_yqmBh6TxsMMceH3OeaVp23mX23vFysLfEMmRlGcnk9vicJAM7o4luVj_jLJCLHTPDNsJzKDKCF0jCDX1LGiPMBsX67e0YP8y/s273/images%20(2).jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="185" data-original-width="273" height="185" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwNfQxWlT07MwrWyTw6BNmIR555z-eIZFiBPQVY-77WlzmS6YQ5eBSjNTDk8vbOMSf2L02xFsyjOllxL9z211PssC_yqmBh6TxsMMceH3OeaVp23mX23vFysLfEMmRlGcnk9vicJAM7o4luVj_jLJCLHTPDNsJzKDKCF0jCDX1LGiPMBsX67e0YP8y/s1600/images%20(2).jpg" width="273" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Na nossa próxima Conferência da Deusa Portugal, que acontecerá entre 10 e 12 de Maio de 2024, vamos celebrar a Deusa Amante e a energia de Beltane. </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Nesse festival, na nossa Roda do Ano da Deusa, está em honra Iccona Loimina, a Deusa Égua,
a Égua branca, à semelhança de Epona, de Rhiannon ou Rigantona, cujo nome
significa Grande Rainha. Ela é uma das nossas Deusas de Beltane, Deusa da
Soberania da terra, da Fertilidade, da Sensualidade e da Sexualidade. Na Sua
zoofania da Égua, ela representa a nossa natureza selvagem e indomável de
mulheres. Ela é ainda uma Deusa psicopompa, Aquela que cavalga entre mundos,
que, tal como Rhiannon, conduz a alma na sua última viagem até ao outro mundo.
Na verdade, com a Deusa do Amor e da Sexualidade tanto vamos ao inframundo,
onde enfrentamos a dor da perda das nossas ilusões amorosas, como aos céus em
fantásticas experiências, que podem ser de fusão com a pessoa que amamos e com
quem podemos vislumbrar as estrelas em orgasmos de cósmica dimensão.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4PWwjdSW8vGq-7DhNXe-oBXFtBR2TEYuKMiflWhu7IwLAuWTZN9Cr27dqiJIPS-cVS8dBaLVKqxWRPTT8b3D8WOaeQVuaoeVmqMFy1ouEwePeBDI65Z-fgJ0rkLK3PFH6nqJaKYaRdAsvUNDWSz9Z0wOssT9qv2n9xJzsxJt1mKKwF26nuZMDOT_3/s286/transferir.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: medium;"><img border="0" data-original-height="176" data-original-width="286" height="176" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4PWwjdSW8vGq-7DhNXe-oBXFtBR2TEYuKMiflWhu7IwLAuWTZN9Cr27dqiJIPS-cVS8dBaLVKqxWRPTT8b3D8WOaeQVuaoeVmqMFy1ouEwePeBDI65Z-fgJ0rkLK3PFH6nqJaKYaRdAsvUNDWSz9Z0wOssT9qv2n9xJzsxJt1mKKwF26nuZMDOT_3/s1600/transferir.jpg" width="286" /></span></a></div><br /><span style="font-size: medium;"><b><span style="color: #990000;">Lugares da Deusa ICCONA LOIMINA</span></b><o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Uma referência à Deusa Iccona Loimina, uma oferta feita a
esta Deusa, é mencionada na famosa inscrição do Cabeço de Fráguas, um dos Seus
sítios de poder, portanto, que precisamente fica situado no lugar de Cabeço da
Senhora dos Prazeres, freguesia de Benespera, concelho da Guarda.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> (Fonte: A Deusa do Jardim das Hespérides, Luiza Frazão)</o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfIRYBXFp1e1bwOjJ9-21GPRNpNrhkZglnmxipPJE3pls-_1AJix6CmI3rXQtIAWEz8TJkBJczMBJxoikzGp6LABl8h7WNs9W-TP3t90l2QQC55-UUzDlM7OQeJPa9e2r6ZZQNiB2AdKq5DhW-n2AnR6Hhf5HYOaCHGHYkxkGc2Krn8AxeMWuDmZA/s1226/800px-MULO-Epona_Freyming.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1226" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfIRYBXFp1e1bwOjJ9-21GPRNpNrhkZglnmxipPJE3pls-_1AJix6CmI3rXQtIAWEz8TJkBJczMBJxoikzGp6LABl8h7WNs9W-TP3t90l2QQC55-UUzDlM7OQeJPa9e2r6ZZQNiB2AdKq5DhW-n2AnR6Hhf5HYOaCHGHYkxkGc2Krn8AxeMWuDmZA/s320/800px-MULO-Epona_Freyming.jpg" width="209" /></a></div><b><span style="color: #990000; font-size: medium;">Iccona-Loimina segundo a academia</span></b><o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">“São diversas as interpretações sugeridas pelos distintos
investigadores que se dedicaram ao estudo do teónimo. J. Gil143; D. Maggi144;
Witczark145 e <a name="_Hlk127641657">Blanca María Prósper</a>146, em exemplo,
propõem a correspondência entre Iccona e a divindade céltica Epona, conhecida em
outras regiões peninsulares. A relação que se estabelece no contexto religioso
indoeuropeu entre divindades hipomórficas e atributos ligados à fecundidade é
manifesta147, podendo, por conseguinte, sugerir uma relação entre Iccona e uma
função ligada à fertilidade, justificando-se assim a oferta que lhe é prestada,
em Cabeço das Fráguas, de um animal prenhe148.” <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Diz-nos Daniela F. de Freitas Ferreira, em <i>Memória
Colectiva e Formas de Representação do (Espaço) Religioso</i>, Faculdade de
Letras da Universidade do Porto</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Mas a partir daqui as dúvidas da autora desta tese académica
são variadas e ela acaba por pôr em causa a relação que Blanca María Prósper estabelece
entre Iccona e Epona… <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Fonte: https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/18921.pdf</span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Porém, numa recente pesquisa online acabei por encontrar um
comentário muito interessante e válido dum investigador espanhol. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Eis o comentário e o pequeno diálogo que estabeleci com o seu
autor:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Javier T. Rios - “<i>No debería llamarse * ekwona , dado que
los céltiberos eran celtas-q y no celtas-p? Creo que la forma "epona"
está atestiguada en galo, está esta forma con "p" atestiguada en la
península ibérica?”</i> (Não deveria ser chamada de *ekwona, já que os
celtiberos eram celtas-q e não celtas-p? Acho que a forma "epona" é
atestada em gaulês, essa forma com "p" é atestada na Península
Ibérica?) <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Eu - <i>Em Portugal existe uma inscrição a Iccona (Iccona Loimina),
em Cabeço de Fráguas, distrito da Guarda, que algumas pessoas creem que poderámestar
relacionada con Epona.</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">JTR – <i>Obrigado pela informação</i>.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;">Lembrando de resto que o cavalo pertence à família dos equídeos. </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1tqI88X4aMglh0_jwzCZHhKbie34bbHykMCcftzxiVTuJt8-BlbkurnjNViqj6cMOxx5InayjqqMPC8lYkPtvykcvIOxU_w7YdE2P53dO76uVktj1C-2quWSIK8-48xaIDlLYcktVGTvqoCyaP50uH2gXZZCF0NhQL0uHcl9pUZzbzQb9ExBNCYl/s843/Epona.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="843" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1tqI88X4aMglh0_jwzCZHhKbie34bbHykMCcftzxiVTuJt8-BlbkurnjNViqj6cMOxx5InayjqqMPC8lYkPtvykcvIOxU_w7YdE2P53dO76uVktj1C-2quWSIK8-48xaIDlLYcktVGTvqoCyaP50uH2gXZZCF0NhQL0uHcl9pUZzbzQb9ExBNCYl/s320/Epona.jpg" width="304" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal"><span style="color: #990000; font-size: medium;"><b>Sobre Epona</b></span></p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-size: medium;">“Eu invoco Aquela que é o livre empoderamento e manifestação
da terra sagrada, o ponto imóvel dentro do movimento, a batida do coração da
Terra e a batida do casco do coração.</span></i></p><p class="MsoNormal"><i><span style="font-size: medium;"><o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;"><i>Amada Epona; Deusa Cavalo da soberania e liderança, da
resistência, iniciação e capacitação.</i><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="font-size: medium;">Senhora Liminal, Criadora Cósmica de todas as jornadas,
incluindo aquelas através dos véus da morte e do renascimento, pois Teu é o
útero-túmulo da criação e da destruição.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal"><i><span style="font-size: medium;">Grande Deusa, Rainha Soberana da sexualidade, da transformação,
da alegria abundante e da liberdade, vem falar-nos dos Teus caminhos para que
possamos conhecer-Te."</span></i><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">"A Deusa europeia Epona, uma Deusa central, definidora e
unificadora da cultura e dos povos celtas, é um nome de origem gaulesa para a
antiga Deusa Cavalo das e dos nossos ancestrais da Idade da Pedra e do Bronze.
Eles A viam como a Grande Mãe liminar, o ventre-túmulo da vida, morte e
renascimento, e como sua Rainha Soberana, não limitada às terras tribais
imediatas, mas como a fonte, ou Deusa, da Soberania sobre um território muito
maior.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Muito antes de Ela receber a forma humana, as culturas
xamânicas europeias reconheceram a Sua forma de equídeo ctónica (= da terra)
como mágica. Capaz de cruzar e transcender os limites de lugar e espaço, de
diferentes dimensões, Ela tornou-se a guia através dos portais entre reinos ou
mundos.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">O cavalo como símbolo era emblemático da Deusa do útero-túmulo
e da Sua sabedoria. Ela é a Mãe fértil, constante como o Sol e a Terra,
formando e dando à luz a totalidade da vida, nutrindo e provendo, com uma
abundância proveniente do submundo, que faz parte do Seu reino, parte de Seu
grande ciclo de vida, morte e renascimento. Ela transportou-nos para, através
de e para fora do inframundo.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Na Velha Europa, a sua forma de casco crescente yónico foi
esculpida nas paredes da caverna de</span> <span style="font-size: medium;">iniciação do parto para trazer proteção e
orientação. Ligada à lua e aos mistérios do sangue da fertilidade, nascimento e
morte, a Deusa Cavalo também foi associada às (nascimento)-águas da vida e como
guia para os mistérios e iniciações, para o bem-estar e maior integridade. Ela
era uma porta de entrada para os reinos ancestrais de onde a vida retornava,
pois novas plantas crescem a cada ano na terra após o fim do inverno. Ela
também estava ligada ao nascer do sol de inverno, a época do renascimento do
sol, que Ela, como Cavalo Solar, representava e ao mesmo tempo dava à luz.</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik8HHtONG9PvorDimaa09iAg3lGRLWUch_r0Nj4YMkHmIjLAuswmKCfStR1aHqXUiOLWfKEnJ72VkqjOEPIS6vu6wnDLgvUQt-sAHMri5td1cf_h7ECuKGEbPonhHdZppxG5LLN4wItDBJ3K3MnMOcBSDHg5vzsxD5bq0CH8tcnjeEJytbrDnSeHwl/s1024/Epona_Salonica601_ArchMus.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="518" data-original-width="1024" height="162" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik8HHtONG9PvorDimaa09iAg3lGRLWUch_r0Nj4YMkHmIjLAuswmKCfStR1aHqXUiOLWfKEnJ72VkqjOEPIS6vu6wnDLgvUQt-sAHMri5td1cf_h7ECuKGEbPonhHdZppxG5LLN4wItDBJ3K3MnMOcBSDHg5vzsxD5bq0CH8tcnjeEJytbrDnSeHwl/s320/Epona_Salonica601_ArchMus.jpg" width="320" /></a></div><br /><span style="font-size: medium;">Com o passar do tempo, as pessoas viram Epona como o Cavalo
Estelar das constelações que giram a grande roda do tempo. Ela se tornou a
Grande Deusa do cosmos e das estações, dos espaços liminares entre os reinos,
do poder, da virilidade e da fertilidade, das águas curativas das nascentes que
surgem do submundo, da iniciação, do sol e da abundância, da liberdade, da
honra, coragem, soberania e união sagrada.<o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">A antiga Deusa Cavalo, no entanto, tinha uma natureza
andrógena: ela era vista como Égua Divina, Potro/criança Divina, bem como
Garanhão Divino. Continuando a partir da antiga visão de mundo centrada na
Deusa, o parente andrógino da Deusa Cavalo, que se tornou conhecido por nós
como Epona, se baseia na linha arcaica da mitologia, voltando ao mais antigo
relato escrito da Criação na antiga Suméria, que se tornou o práticas mitológicas
e rituais da União Divina.” </span></p><p class="MsoNormal"><span style="font-size: medium;">Fonte: Katinka Soetens (Sacerdotisa de Rhiannon)</span><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Imagens:</p><p class="MsoNormal"><o:p>1. Arte de </o:p>EJ Lazenby http://www.animalfineart.co.uk/</p><p class="MsoNormal">2. Inscrição de Cabeço das Fráguas http://www.portugal2050.com/visite/guarda/cabe%C3%A7o_das_fr%C3%A1guas?p=49e3a0c5-fc0c-42d0-ae56-006df881c9f1&c=e9ceb0ed-af1e-4d6d-9f23-a81839e67213pona, 3o. séc. A.C., de Freyming (Moselle), França (Museu Lorrain, Nancy)</p><p class="MsoNormal">Imagens Wikipédia: <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Epona">https://pt.wikipedia.org/wiki/Epona</a></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">3. Epona, 3o. séc. A.C., de Freyming (Moselle), França (Musée
Lorrain, Nancy)</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">4. Epona e os seus cavalos, de Köngen, Alemanha, cerca de 200 a.C.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">5. Um apoio de Epona, flanqueado por dois pares de cavalo, da
Macedónia Romana</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-30717150545861909812023-02-13T13:10:00.015-08:002023-08-15T03:23:30.366-07:00LENÇO DE NAMORADAS - Artefactos das Mulheres, Artefactos da Deusa<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtiIcLMzLujQ7eNaaylNjz0eOZ-Cy3pkJ8T54YmwFZ7amUb1gmEoAP2vSkfoygtQ5FdsYSvk1ZlJPxXTwn1-wsK-_YYAAVXEvX4FvCs-yVGYbzBT56D-72_FY8Tat59Ci0J1INpo-s7LJsFlZuAAnzvLgqKIQm6up5B1YN_B7xNfyaH0OW5eh2w8-m/s3648/DSC03664.JPG" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2736" data-original-width="3648" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtiIcLMzLujQ7eNaaylNjz0eOZ-Cy3pkJ8T54YmwFZ7amUb1gmEoAP2vSkfoygtQ5FdsYSvk1ZlJPxXTwn1-wsK-_YYAAVXEvX4FvCs-yVGYbzBT56D-72_FY8Tat59Ci0J1INpo-s7LJsFlZuAAnzvLgqKIQm6up5B1YN_B7xNfyaH0OW5eh2w8-m/s320/DSC03664.JPG" width="320" /></a></div>Há uns tempos, dinamizei um workshop, incluído numa celebração de
Beltane do Templo, cuja actividade central consistia na criação dum Lenço de Namorados, que é um artefacto
muito da nossa tradição (mas não só), realizado em tempos pelas mulheres do
Minho, mais precisamente de Vila Verde, para oferecem ao eleito do seu coração. A
autora era muitas vezes uma rapariga do campo, pouco letrada, que sobre o tecido de linho bordava versos singelos, escritos em má ortografia (erros em que
certamente o rapaz também não teria muitas condições de reparar…) e desenhos ingénuos.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLY4mvyucPKoMInzRczyxOz5BxOmEfh_soOqDkQAhtqj2uwBYNCSh9Js74bGUKPCBQFaQTRwvWSmyrFi-dgQ9C5wPjE84HcxTTVi2dIGLYghx-3DOq62bgmo2UP0OvTA-7Pt8iWm0EA_QWTn502XLNC_AGE7qUyuUXPJOvtEk7LUiIvq_3dmKsIWdt/s768/lenco-dos-namorados-45x45cm-4-quadras-768x768.png" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="768" data-original-width="768" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLY4mvyucPKoMInzRczyxOz5BxOmEfh_soOqDkQAhtqj2uwBYNCSh9Js74bGUKPCBQFaQTRwvWSmyrFi-dgQ9C5wPjE84HcxTTVi2dIGLYghx-3DOq62bgmo2UP0OvTA-7Pt8iWm0EA_QWTn502XLNC_AGE7qUyuUXPJOvtEk7LUiIvq_3dmKsIWdt/s320/lenco-dos-namorados-45x45cm-4-quadras-768x768.png" width="320" /></a></div>Hoje em dia essas prendas de enxoval são consideradas obras
de arte popular, muito apreciadas e valorizadas, e com razão, replicadas e
vendidas no mercado a preços muitas vezes proibitivos. Mas na altura, tendo em
conta que o nosso primeiro compromisso deve ser connosco mesmas, antes de nos
comprometermos seja com quem for, para não nos dissolvermos, digamos, na
relação, tive a ideia - e concretizei-a com um grupo de mulheres por Beltane -
de juntas concebermos um lenço pessoal, que funcionasse como o garante material de
um compromisso assumido antes de mais connosco mesmas.<p class="MsoNormal">Nunca esquecerei essa actividade tão sagrada, e ao mesmo
tempo divertida, e tenho o meu lenço de bolso pessoal religiosamente guardado
para ocasiões especiais.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E que ocasiões podem ser essas em que, em algumas partes do
mundo, como na Grécia actual, as mulheres continuam a usar os seus lenços de
bolso como símbolos sagrados e muito arcaicos do seu poder pessoal,
do seu poder de criar e de liderar?<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6mXGbQwUXYL-eeuyY-OziQt7hnYlXnbW7ZmgnD9_SiY28MsOBWwL58PFxlAS68O_vuU6XXorM3KS5PhoivQoiNwnHoM_jmS4zisUSPk5UFqDyKncF7GTkCMbne0BympWlKOQ_DKmae3NLYonfsIssW9yrdvdFypj2-aepc2VcTR1iRgMjpVSWcC9U/s2048/330462283_1352790408897102_6443293964197674529_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6mXGbQwUXYL-eeuyY-OziQt7hnYlXnbW7ZmgnD9_SiY28MsOBWwL58PFxlAS68O_vuU6XXorM3KS5PhoivQoiNwnHoM_jmS4zisUSPk5UFqDyKncF7GTkCMbne0BympWlKOQ_DKmae3NLYonfsIssW9yrdvdFypj2-aepc2VcTR1iRgMjpVSWcC9U/s320/330462283_1352790408897102_6443293964197674529_n.jpg" width="240" /></a></div>Um artigo sobre este tema dos lenços que encontrei há dias numa revista online responde a essa questão. A autora, Laura Shannon, fala-nos da forma como estes itens eram vistos por
sociedades matrifocais do passado que cultuavam a Deusa. Eles representavam uma espécie de prolongamento, ou de representação da própria mão da Deusa. Sabemos do poder deste membro divino pela importância que continuamos a dar à famosa mão <i>Hamsa</i>, a Mão de Fátima, ou de Maria, usada por tantas
pessoas no mundo como um poderoso talismã de protecção. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Essa mão da Deusa, que por vezes ostenta uma decoração em
forma de vulva, diz-nos a autora, remete precisamente para os Seus divinos poderes criadores e protectores. E a autora cita o exemplo da Grécia actual, com as suas
danças tradicionais de mulheres em que este artefacto funciona para elas como um símbolo
de poder pessoal e de liderança. A mulher que comanda os movimentos da dança,
usa-o na mão e depois passa-o à mulher que a revezará nessa função. Na realidade, esse
poder de dirigir a dança será partilhado pelo grupo de mulheres, e é através da
passagem do lenço de mão para mão que essa partilha se concretiza:</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1poXxc8-b0U9FHrfZ47nU0SmVAuje8ZaMI-AasBYMbNtfQgfz6xzad2C2oWZkD71U4b_hQHSHlO7LVGv-MWbs2L4alaugiHxEB84fpmoYwlS5XVZ0_3st4lgnTA1SsRo8dvl1JQ6wGuh0hESQv2cc77YHU_cKKpwCCAAc0Ox6yI-j53nqpu2uxY0X/s2048/330357608_966160474792647_7250291809348121954_n.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1poXxc8-b0U9FHrfZ47nU0SmVAuje8ZaMI-AasBYMbNtfQgfz6xzad2C2oWZkD71U4b_hQHSHlO7LVGv-MWbs2L4alaugiHxEB84fpmoYwlS5XVZ0_3st4lgnTA1SsRo8dvl1JQ6wGuh0hESQv2cc77YHU_cKKpwCCAAc0Ox6yI-j53nqpu2uxY0X/s320/330357608_966160474792647_7250291809348121954_n.jpg" width="240" /></a></i></div><i>“Na cultura da dança ritual feminina, toda a mulher deve
ser capaz de orientar o círculo de dança no momento apropriado. Entre outras
coisas, o seu lenço significa a sua disposição de assumir o papel de comando
quando for a sua vez – na dança e na vida – e mostra que a sua comunidade pode
contar com ela sempre que necessário. Desta forma, o lenço, sempre presente nas
roupas folclóricas das mulheres, comunica os antigos valores europeus de apoio
mútuo, responsabilidade coletiva e liderança partilhada que são tão centrais
para a cultura da dança tradicional”.</i> <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Nas palavras de Laura Shannon, <i>“Na Grécia de hoje, as
mulheres fazem o seu mandíli com intenção de oração, não muito diferente de
outras tradições sagradas da arte popular, como os rushnyky, panos rituais
bordados pelas ucranianas. Normalmente, o mandíli é branco, orlado com
bordados, rendas, missangas ou lantejoulas para proteger quem o usa de energias
negativas ou do 'mau-olhado'. Às vezes, o mandíli apresenta símbolos concretos,
como esta figura bordada da Deusa/flor com raios de sol vibrantes no lugar da
cabeça e das mãos.</i></p>
<p class="MsoNormal">E conclui:<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><i><b>“Quando dançamos as danças antigas, descodificamos os
símbolos sagrados e assumimos o papel de liderar, afirmamos o nosso próprio poder
inato de trazer um novo modelo de liderança a um mundo que precisa urgentemente
que avancemos nesse sentido. Quando conduzo a dança com um mandíli na
mão, sinto que estou hasteando uma bandeira esquecida de uma nação de mulheres
há muito perdida – mulheres que um dia souberam tecer, trabalhar e adorar
juntas, com confiança e alegria. E o mandíli afirma que ainda nos lembramos”.</b><o:p></o:p></i></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKx2f47wSQaTnmE9nwnrsPR-JZoVxwbT86sY4Ks2AWlJr-S2VuUHvFuCh8s4zOXQOs9A6ghJO5_JduhK83sMDJ3Z6ywE5cTup8DsVmsosj1kBGzhAVJOF4XHSHL2hEe1JGMnaXu1TrYi_Dolb2JYnnDBaMiY9bqfejEXEaNvUCFXrd8YnC0_Ykbood/s853/treaje.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="853" data-original-width="567" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKx2f47wSQaTnmE9nwnrsPR-JZoVxwbT86sY4Ks2AWlJr-S2VuUHvFuCh8s4zOXQOs9A6ghJO5_JduhK83sMDJ3Z6ywE5cTup8DsVmsosj1kBGzhAVJOF4XHSHL2hEe1JGMnaXu1TrYi_Dolb2JYnnDBaMiY9bqfejEXEaNvUCFXrd8YnC0_Ykbood/s320/treaje.jpg" width="213" /></a></div>Na verdade, os lenços de bolso têm uma muito longa e rica
história de uso em épocas mais recentes, em várias partes do mundo, nomeadamente
para a comunicação secreta entre as e os amantes*. No entanto, faz todo o
sentido aprofundarmos o estudo da sua origem e integrá-los na antiga cultura da
Deusa que agora com tanto entusiasmo regatamos e que lhes deu origem. <o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Isto pode então dar aos Lenços de Namorados portugueses de
Vila Verde, no Minho, toda uma outra contextualização e sentido, e a questão
que surge é: Será que a ênfase actual no papel exclusivo deste item como um “lenço
de namorados” não espelha exatamente o que enquanto mulheres temos feito com o nosso poder pessoal na cultura onde vivemos?<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">Entretanto, muitas imagens de trajos tradicionais portugueses, como esta que aqui apresento, mostram-nos as mulheres usando lenços na cintura. Por certo eles são considerados apenas "de namorados", mas a verdade é que o seu significado parece ser bem mais arcaico e poderoso.</p>
<p class="MsoNormal">Tal como afirma a autora deste artigo, acho que vale muito a
pena resgatarmos o antigo e poderoso significado que as nossas antepassadas
deram um dia a estes artefactos sagrados da Deusa!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><o:p>© Luiza Frazão, Sacerdotisa responsável pelo Templo da Deusa de Óbidos</o:p></p>
<p class="MsoNormal"><br /></p><p class="MsoNormal">Poderá encontrar aqui o artigo original de Laura Shannon: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><a href="https://feminismandreligion.com/2023/02/09/womans-sacred-hand-and-handkerchief-by-laura-shannon/">https://feminismandreligion.com/2023/02/09/womans-sacred-hand-and-handkerchief-by-laura-shannon/</a><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">*<a href="https://www.dailysabah.com/feature/2016/02/19/handkerchiefs-the-secret-language-of-love,">https://www.dailysabah.com/feature/2016/02/19/handkerchiefs-the-secret-language-of-love,</a></p><p class="MsoNormal"><br /></p>
<p class="MsoNormal">Imagem 2 https://www.sapatosnamorarportugal.com<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Imagem 5: http://trajesdeportugal.blogspot.com<o:p></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-17609630339679835472023-01-23T12:07:00.002-08:002023-02-13T14:49:35.287-08:00O PODER MÁGICO DA ORAÇÃO<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEgyauq1ZuTHSlXWjqKKRv6nwKsaSapt4jwFgHrVEYb3qV-7B_p8nNgYzNkgjgOUYqvUyLNLKIpJSEVMPzIit6N6sgqTHh2OkgE7_HJrcs5QX9q_aLMoSyxlvoExkeTQ9tipIeDcWGOw8mMPR_29OxEjxKlJTHu-Ue1cPZm8Dr6s0APPIxmWwmkE6N/s2048/305351965_10228339159174647_3500427000170059719_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiEgyauq1ZuTHSlXWjqKKRv6nwKsaSapt4jwFgHrVEYb3qV-7B_p8nNgYzNkgjgOUYqvUyLNLKIpJSEVMPzIit6N6sgqTHh2OkgE7_HJrcs5QX9q_aLMoSyxlvoExkeTQ9tipIeDcWGOw8mMPR_29OxEjxKlJTHu-Ue1cPZm8Dr6s0APPIxmWwmkE6N/s320/305351965_10228339159174647_3500427000170059719_n.jpg" width="240" /></a></div>“Ao longo dos séculos, mesmo na escuridão da perseguição e
das violências, pessoas alcançaram “milagres” pelo uso correcto da oração. A
oração é um meio para transmitir e receber energia de um ponto para o outro, em
busca de alento, alegria, inspiração, força, cura, auxílio, paz e graça.
Descrita como “força vital universal” esta energia é um vórtice vivo e vibrante
que existe em todo o universo e está ao alcance de toda a gente. Se o poder da
oração fosse compreendido e praticado diariamente, não somente a vida das
pessoas iria mudar, mas o mundo inteiro. A oração é um acto de fé que busca
ativar uma ligação, uma conexão, um pedido, um agradecimento, uma manifestação
de reconhecimento ou, ainda, um acto de reverência e gratidão diante de um ser
transcendente ou divino. Ela pode envolver o uso de palavras espontâneas ou
decoradas, mantras ou repetições de certos sons, visualização de um determinado
arquétipo divino ou sobre natural para “falar”, desabafar, pedir, ouvir ou
agradecer. Existem diferentes formas de oração, como a de súplica, adoração,
gratidão, louvor, em busca de orientação ouvida ou intuída, para alcançar um
determinado objectivo, seja em benefício próprio ou para o bem das outras
pessoas ou do planeta, sem tentar interceder de forma específica, apenas
pedindo para que o plano divino encontre o melhor caminho para ajudar. Segundo
Mahatma Gandhi a “oração é a chave que abre a porta da manhã e fecha a da
noite. Ela é o meio mais potente de acção, mas requer, sem dúvida, uma fé viva.
A fé nasce na calma do espírito, na contemplação e no trabalho. A oração não
deve ser dirigida apenas para invocar ajuda. É também louvor, glorificação e um
acto de purificação”.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A real e actual crise na Terra é a falta de energia
espiritual e a oração seria o melhor meio de ajudar a solucionar essa crise,
independentemente de para quem se ora: Deus, Deusa, o Grande Espírito, a Mãe
Terra, Orixás, Anjos, Santos, Guias, Devas, Mestres ou ancestrais. O amor e a
fé são mais importantes do que a crença – a oração não pertence apenas às e aos
escolhidos, ela é o direito de nascimento de todas as pessoas. Desde que haja
fé, ela pode ser vista como como uma canção da alma que expressa luz ao seu
redor, que ajuda a elevar, curar e beneficiar todas as pessoas e tudo o que
existe. É importante lembrar-se de honrar e abençoar as dádivas que a Mãe Terra
nos oferece diariamente, em todas as circunstâncias, ocasiões e momentos, nem
sempre como recompensa ou resposta, mas como aprendizagem ou desafio para o
nosso crescimento (…)”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mirella Faur<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Prefácio do <i>Livro de Orações à Deusa</i>, Cler Barbiero
de Vargas<o:p></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-59374527405416885872023-01-06T06:59:00.003-08:002023-08-15T03:24:08.861-07:00LUZIA, antiga Deusa do Solstício de Inverno ainda cultuada em Portugal<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj59lZdGBjJV6fAgBhfGf4XfkwYsj0ekjVdaOUtd5fnavMfhxUDrlKUzhmc8T6wZPb6kKanuUgQM6Z4iD3nLEHbwQgZOLSrBHOw0W3dtIXHUqCmqIPyBX7IFz1fA9nTuMsxFf_FAOmdtZcZqdAMsat_3OLhama1kO8WLTGZb73JN-4eX0t6eXTlVGl6/s780/271127443_10226977873543357_8908283176145503468_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="780" data-original-width="585" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj59lZdGBjJV6fAgBhfGf4XfkwYsj0ekjVdaOUtd5fnavMfhxUDrlKUzhmc8T6wZPb6kKanuUgQM6Z4iD3nLEHbwQgZOLSrBHOw0W3dtIXHUqCmqIPyBX7IFz1fA9nTuMsxFf_FAOmdtZcZqdAMsat_3OLhama1kO8WLTGZb73JN-4eX0t6eXTlVGl6/s320/271127443_10226977873543357_8908283176145503468_n.jpg" width="240" /></a></div>O Solstício de Inverno é o tempo abençoado da Deusa
Anciã, da Senhora dos Ossos, da Pedra, da Montanha e do Inverno. Senhora
daquilo que sobrevem à morte, do que resta, do que é eterno e sem forma, do
puro Espírito - respiração espiritual da terra, sopro vital, que no vazio do
Inverno, quando a terra adormecida repousa e recobra forças para o novo ciclo,
zela pela chama do Fogo da criação, sonhando com a nova vida.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">É assim que a Deusa Anciã, como é celebrada neste festival,
toma a Sua forma de Donzela para levar o Fogo para o interior, para que se
mantenha em segurança e as brasas da lareira do coração da casa, da comunidade
e de cada um e cada uma de nós não se apaguem durante a longa travessia do
Inverno. Na verdade, em várias partes do Hemisfério Norte, Ela é celebrada como
Luzia, ou Lúcia, que a igreja cristã reduziu à condição de santa, na noite de
12 para 13 de Dezembro, a antiga data do Solstício de Inverno, segundo o calendário
Juliano, que perdurou desde 46 da nossa era até 1582, ano em que foi
substituído por outro, o gregoriano, imposto pelo papa Gregório XIII.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em Portugal, Luzia também é celebrada em muitos lugares
nessa noite, com fogueiras e convívio animado, que implica partilha de
alimentos, música e dança. Devo dizer que tive no ano de 2021 o privilégio de
ir pela primeira vez a essa celebração deliciosa, em Usseira de Óbidos, que tão
profundamente aqueceu o meu coração e avivou o meu espírito e o meu sentimento
de integração na comunidade, quando precisamente ainda estávamos a viver a
quarentena.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiueQPXrMXbqOws70olJwPUVbGLSZTxXLtQU0503RtUzWuMWadkg3TgNvgk5aIypOtH395jNmmwlgIYhD4F8r1hkT3BvWRXfMkti0nK2sGys_Uez5sG-9FBz7xXpq_YY9UrMX8mLslHfUcS18ZvkmgvGYXe8eTYQsIJFS0EX1sWrvOYM5jFZ3QnWE5P/s2048/319697882_6079568028721337_5159511050863305243_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="971" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiueQPXrMXbqOws70olJwPUVbGLSZTxXLtQU0503RtUzWuMWadkg3TgNvgk5aIypOtH395jNmmwlgIYhD4F8r1hkT3BvWRXfMkti0nK2sGys_Uez5sG-9FBz7xXpq_YY9UrMX8mLslHfUcS18ZvkmgvGYXe8eTYQsIJFS0EX1sWrvOYM5jFZ3QnWE5P/s320/319697882_6079568028721337_5159511050863305243_n.jpg" width="152" /></a></div><br />O nome desta divindade, Luzia, ou Lúcia, deriva de lux, que
é luz em Latim, e os Seus poderes compreendem o de proteger a visão. Consta do
Seu lendário que parte do martírio a que foi sujeita consistiu em lhe serem
arrancados os olhos. Se interpretarmos esta história à luz dos Seus divinos
poderes pagãos arcaicos, percebemos que a mensagem coincide com a proposta
deste tempo de interiorização, de hibernação, quando a visão mais importante é
a interna e não a externa.<o:p></o:p><p></p>
<p class="MsoNormal">Em outra lenda, Luzia usa uma coroa de velas acesas sobre a
cabeça, o que lhe permite ter as mãos mais livres para transportar alimentos,
quando penetra nas catacumbas romanas para dar assistência a quem aí terá sido
obrigada/o a refugiar-se. A memória dessa coroa de velas torna-se patente nas
belas procissões de Santa Luzia, que todos os anos se realizam nesta data nos
países nórdicos.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ela é assim a Deusa Anciã, no Seu avatar de Donzela, que
leva a luz para o inframundo do Inverno profundo, guiando-nos nestes tempos
sombrios, abrindo a nossa visão interna, iluminando o que é realmente
importante, alimentando com a Sua sabedoria essa chama, trazendo-nos insights e
inspirando-nos neste tempo de sonharmos a nossa vida como a queremos. Aí,
o Seu poder ilumina as sombras da melancolia, do pessimismo, do isolamento, da
depressão. Para que essas sombras não se apoderem da nossa alma, nem da alma da
comunidade. Saímos de casa nessa noite para o largo da nossa “aldeia”, e acendemos-Lhe
fogueiras, em gratidão, a essa Deusa que sabemos que vela pelo nosso fogo
interno, pela nossa esperança nela, que incuba a preciosa chama da vida e a vai
manter protegida até retornar como a Sua própria Donzela pelo Imbolc.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Nas brasas desse fogo nos aquecermos, bem como na chama do
calor humano que todas e todos geramos nessas ocasiões abençoadas, em profunda
alegria e confiança por estamos juntas e juntos e podermos contar uns e umas
com as outras na longa e penosa travessia da estação fria e nocturna, sabendo
que se alguma chama se extinguir, em outras se poderá reacender.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>A celebração do Natal é herdeira destas tradições do
Solstício e em muitos lugares também se acende nessa noite e pela do Ano Novo,
no centro da aldeia, o tronco natalício, ou o madeiro do Natal.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Peçamos então à Deusa Anciã do Inverno, Mãe do Ar, que com o
Seu sopro mantém acesas as brasas do fogo da nossa alma, que nos traga a Sua
sabedoria para podermos de novo regressar ao alinhamento com o significado mais
genuíno destas celebrações do Inverno, libertando-as das garras do
consumismo. </p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Conectadas antes de mais com a nossa alma, com o profundo
amor e sabedoria da Deusa em nós, é possível reencontrarmos o mais puro sentido
destas festividades na essência pagãs, e sentirmos o prazer e a alegria de
simplesmente estarmos juntas e juntos, no aconchego do calor do nosso fogo
partilhado. Quer estejamos em família, quer não, o segredo é sentirmo-nos
conectadas e conectados ao nível da alma com a Grande Família Humana e com a intensa
corrente de amor que todos e todas juntas conseguimos gerar.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p>Acredito que estes são tesouros da Anciã do Inverno,
escondidos no nosso interior, na secreta natureza do Inverno, com essa magia a
que apenas se acede no silêncio e na quietude, onde recebermos o sopro da Vida
que chega até nós no Seu Ar em movimento, trazendo-nos sussurros e insights de
outras dimensões, conexão com o Espírito eterno, que no vazio e na escuridão,
sonha, desenha e prepara o surgimento da nova Vida, quando, pelo Imbolc, a Luz
regressar do inframundo. Abençoada.</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">©Luiza Frazão </p><p class="MsoNormal">Imagens:</p><p class="MsoNormal">1. Celebração de Santa Luzia, Usseira de Óbidos, 2021</p><p class="MsoNormal">2. Santa Luzia, Santa Maria da Feira</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-27474284700263920132022-12-20T03:05:00.004-08:002023-12-21T06:03:22.307-08:00Celebrando Yule, o Solstício de Inverno<p> <span style="font-size: 16px; white-space: pre-wrap;">Esta época em que mergulhamos no Inverno profundo representa um momento de pausa e reflexão, de desaceleração e repouso, para estrarmos em sintonia com a natureza da qual somos parte. É tempo de deixar ir tudo aquilo que está velho em nós, que já deu o seu fruto e que já não tem razão para existir na nossa vida. Deixemos que tudo isso se decomponha, entre em compostagem, para servir de nutriente à nova criação, com a qual somos convidadas e convidados agora a sonhar.</span></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"aqt08","text":"Esta época em que mergulhamos no Inverno profundo representa um momento de pausa e reflexão, de desaceleração e repouso, para estrarmos em sintonia com a natureza da qual somos parte. É tempo de deixar ir tudo aquilo que está velho em nós, que já deu o seu fruto e que já não tem razão para existir na nossa vida. Deixemos que tudo isso se decomponha, entre em compostagem, para servir de nutriente à nova criação, com a qual somos convidadas e convidados agora a sonhar.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":471,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"b395a","text":"Esta época de dias curtos e noites longas, de escuridão, é propícia a uma avaliação do vivido no ciclo anterior, para entendermos o que deu certo e o que correu menos bem, o que na próxima volta da roda da vida pode ser corrigido, revisto, feito de outra maneira, melhorado. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":275,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5kd8","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":1,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":0}],"data":{}},{"key":"13ntt","text":"A proposta é para que aprofundemos também a nossa relação com a natureza, que no Inverno é muito mais mágica. Apesar de tudo o que está apodrecido, envelhecido, húmido, há tanta beleza nesses fungos que transmutam matérias putrefactas, nos galhos secos caídos, nas formas, nas ervas que persistem, viçosas, aromáticas, ancestrais e sagradas, parte da nossa herança, associadas a crenças, a lendas e mitos, que nos dão cura e alimento, que seria uma perda muito grande não usufruirmos dela. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":490,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"daqpn","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"c0nfa","text":"Este é um tempo em que caminhar pelos campos frios, cobertos de brumas e geada, sentindo o vento cortante da época, observando as teias de aranha, essa opulenta tapeçaria belamente entretecida pela Grande Tecedeira, é para mim parte integrante do encanto da estação. Passar pelos meses do Inverno sem ter frequentado o campo e caminhado pela paisagem não faz sentido para mim; porque a beleza do Inverno é tão delicada e subtil, menos óbvia do que a das outras estações, ela exige de nós outra atenção às pequenas coisas, ao rendilhado das teias, do musgo, dos fungos, às formas dos galhos nus retorcidos, das folhas caídas pelo chão já em avançado estado de decomposição, às águas que escorrem pelas terras, pelas encostas, onde se abrem regatos, pelos vales por onde serpenteiam ribeiras a transbordar. É impossível mantermo-nos tristes ou deprimidas quando podemos caminhar pela natureza, ouvir os sons do vento, das criaturas dos ares, das águas, observar as inúmeras plantas e o estado em que estão, umas decompondo-se, outras permanecendo vivazes, outras florescendo até, abrindo para o sol breve dos dias as suas pequeninas flores amarelas, como as Azedas e a Calêndula, ou violeta como a Pervinca das Feiticeiras.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":1221,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5je8","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fd4rs","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":1,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":1}],"data":{}},{"key":"br86k","text":"Tempo de interiorização que nos convida também a uma relação diferente com a nossa comunidade, mau grado a estridência gerada pelo comércio, pelo consumismo do Natal. Mas aqui ganha-se em intimidade, em conexão ao nível da alma. Sabemos que a pessoa está lá, que podemos contar com ela e isso basta muitas vezes. Tempo muito propício para conhecermos mais profundamente as histórias da nossa família, da nossa ancestralidade, da nossa linhagem e da do nosso território e cultura. Com a vida mais inclusa, tudo ganha em serenidade e profundidade e sentimos as correntes mais subtis de energia que nos conectam e a teia subtil que liga todos os seres. É também boa altura para termos revelações e para isso o desafio é estarmos mais presentes para o que é, a fim de podermos aceder a outras dimensões do conhecimento. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":816,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"es0l1","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5gupi","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":1,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":2}],"data":{}},{"key":"5g0vh","text":"Nesta estação, é possível, por exemplo, ficarmos a conhecer aquilo que até aí era secreto ou estava velado. Desconhecia por exemplo, que a cidade junto da qual vivo e que amo do fundo do coração, Caldas da Rainha, famosa pela sua cerâmica, teve como pioneira na divulgação e comercialização destas peças uma mulher nascida no final do século XVIII, que ficou conhecida como Maria dos Cacos, a primeira empresária da cerâmica.* Este é um tipo de informação que acrescenta à alma da cidade e faz sentido ter chegado até mim precisamente num mês de Dezembro, e possivelmente neste mais do que em qualquer dos anteriores, uma vez que frequento esta cidade há mais de quarenta anos. A verdade é que foi este ano e em mais nenhum outro que a celebração de Yule do Templo aconteceu aí. Mas trata-se apenas dum exemplo entre os vários que poderia referir ao nível de informações que chegaram até ao meu conhecimento nas húmidas profundezas do Inverno...","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":945,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"svgi","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"94gqt","text":"Yule também nos convida a uma reflexão sobre os desafios com que nos deparámos por altura dos dois últimos eclipses, no final de Outubro e no princípio de Novembro, e é possível que mais alguns se apresentem agora, ajudando-nos a entender o que está em causa e o que devemos reciclar ou ressignificar, para crescermos como seres humanos. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":339,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1ns85","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3i6ba","text":"Reflectir sobre o tipo de alimento por que anseia a nossa alma, sobre aquilo que a nutre, as actividades, as ideias, as crenças, as pessoas que a expandem e como é que as nossas escolhas de vida podem estar mais alinhadas com a essência de quem somos também são propostas deste templo de silêncio e quietude. 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Escolha um dia para passear pela natureza secreta da Inverno, um passeio de preferência solitário para melhor poder sentir a terra e os elementos, meditando sobre os processos da natureza, a forma como o ciclo da criação termina, como a terra se liberta do velho, como os destroços entram em decomposição, são destruídos, dissolvidos pelos elementos, para servirem de nutrientes à nova criação. Sinta como a terra toma o seu tempo para repousar, para conceber a nossa criação, e ouça as suas mensagens de sabedoria.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":524,"style":"{\"font-size\":\"16px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"594uh","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"39use","text":"2. 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Apesar de tudo o que está apodrecido, envelhecido, húmido, há tanta beleza nesses fungos que transmutam matérias putrefactas, nos galhos secos caídos, nas formas, nas ervas que persistem, viçosas, aromáticas, ancestrais e sagradas, parte da nossa herança, associadas a crenças, a lendas e mitos, que nos dão cura e alimento, que seria uma perda muito grande não usufruirmos dela. </span></div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="casok-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="casok-0-0"><span data-offset-key="casok-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3om9o-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3om9o-0-0"><span data-offset-key="3om9o-0-0" style="font-size: 16px;">Este é um tempo em que caminhar pelos campos frios, cobertos de brumas e geada, sentindo o vento cortante da época, observando as teias de aranha, essa opulenta tapeçaria belamente entretecida pela Grande Tecedeira, é para mim parte integrante do encanto da estação. Passar pelos meses do Inverno sem ter frequentado o campo e caminhado pela paisagem não faz sentido para mim; porque a beleza do Inverno é tão delicada e subtil, menos óbvia do que a das outras estações, ela exige de nós outra atenção às pequenas coisas, ao rendilhado das teias, do musgo, dos fungos, às formas dos galhos nus retorcidos, das folhas caídas pelo chão já em avançado estado de decomposição, às águas que escorrem pelas terras, pelas encostas, onde se abrem regatos, pelos vales por onde serpenteiam ribeiras a transbordar. É impossível mantermo-nos tristes ou deprimidas quando podemos caminhar pela natureza, ouvir os sons do vento, das criaturas dos ares, das águas, observar as inúmeras plantas e o estado em que estão, umas decompondo-se, outras permanecendo vivazes, outras florescendo até, abrindo para o sol breve dos dias as suas pequeninas flores amarelas, como as Azedas e a Calêndula, ou violeta como a Pervinca das Feiticeiras.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bjhap-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bjhap-0-0"><span data-offset-key="bjhap-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dimdg-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVl6L1LdECa93VF43cX0hmcovZpnIMZo6Wc9sH7V4XNQKLan_h9rOY81LRYf9kHsqlLGNO23nRb_YkXShjVh6iyiZk5yyZrVrOfIx8uNiwpf6TJec_Ld2ZJYm5DwkRfl5qKXpLlJQ15f4EixBKvrE2xGa4GqMUsAm0KLiNMHYGOSrWLmgpch9J76QWG1c/s2048/403419851_1058028605241080_2072279142641340766_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVl6L1LdECa93VF43cX0hmcovZpnIMZo6Wc9sH7V4XNQKLan_h9rOY81LRYf9kHsqlLGNO23nRb_YkXShjVh6iyiZk5yyZrVrOfIx8uNiwpf6TJec_Ld2ZJYm5DwkRfl5qKXpLlJQ15f4EixBKvrE2xGa4GqMUsAm0KLiNMHYGOSrWLmgpch9J76QWG1c/s320/403419851_1058028605241080_2072279142641340766_n.jpg" width="240" /></a></div><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image492" style="--dim-height: 2048; --dim-width: 1536;"><span style="font-size: 16px;">Tempo de interiorização que nos convida também a uma relação diferente com a nossa comunidade, mau grado a estridência gerada pelo comércio, pelo consumismo do Natal. Mas aqui ganha-se em intimidade, em conexão ao nível da alma. Sabemos que a pessoa está lá, que podemos contar com ela e isso basta muitas vezes. Tempo muito propício para conhecermos mais profundamente as histórias da nossa família, da nossa ancestralidade, da nossa linhagem e da do nosso território e cultura. Com a vida mais inclusa, tudo ganha em serenidade e profundidade e sentimos as correntes mais subtis de energia que nos conectam e a teia subtil que liga todos os seres. É também boa altura para termos revelações e para isso o desafio é estarmos mais presentes para o que é, a fim de podermos aceder a outras dimensões do conhecimento. </span></div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dt1m0-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dt1m0-0-0"><span data-offset-key="dt1m0-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7gd6g-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5-pyRZpprVI0ipAnGoM_k45A4aW7-gUn1ZdfaQSqlt59Ez2yLA_ZWszXxNJff5JwhEUY3C1M8mvQorPNUUryoLDwwhkYgj_K2nCyzLplfSskofW6z_U9zfqhoFScA9AExhX-MWC0-2_jFERTJaESuAsnMbc7U0bu-iPrH-a7jFkzB0Gmv0YwkxLVMfi8/s2048/410504485_1058011925440887_4847378027005138074_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5-pyRZpprVI0ipAnGoM_k45A4aW7-gUn1ZdfaQSqlt59Ez2yLA_ZWszXxNJff5JwhEUY3C1M8mvQorPNUUryoLDwwhkYgj_K2nCyzLplfSskofW6z_U9zfqhoFScA9AExhX-MWC0-2_jFERTJaESuAsnMbc7U0bu-iPrH-a7jFkzB0Gmv0YwkxLVMfi8/s320/410504485_1058011925440887_4847378027005138074_n.jpg" width="240" /></a></div><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image493" style="--dim-height: 720; --dim-width: 960;"><span style="font-size: 16px;">Nesta estação, é possível, por exemplo, ficarmos a conhecer aquilo que até aí era secreto ou estava velado. Desconhecia por exemplo, que a cidade junto da qual vivo e que amo do fundo do coração, Caldas da Rainha, famosa pela sua cerâmica, teve como pioneira na divulgação e comercialização destas peças uma mulher nascida no final do século XVIII, que ficou conhecida como Maria dos Cacos, a primeira empresária da cerâmica.* Este é um tipo de informação que acrescenta à alma da cidade e faz sentido ter chegado até mim precisamente num mês de Dezembro, e possivelmente neste mais do que em qualquer dos anteriores, uma vez que frequento esta cidade há mais de quarenta anos. A verdade é que foi este ano e em mais nenhum outro que a celebração de Yule do Templo aconteceu aí. Mas trata-se apenas dum exemplo entre os vários que poderia referir ao nível de informações que chegaram até ao meu conhecimento nas húmidas profundezas do Inverno...</span></div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dej5v-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dej5v-0-0"><span data-offset-key="dej5v-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2afl6-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2afl6-0-0"><span data-offset-key="2afl6-0-0" style="font-size: 16px;">Yule também nos convida a uma reflexão sobre os desafios com que nos deparámos por altura dos dois últimos eclipses, no final de Outubro e no princípio de Novembro, e é possível que mais alguns se apresentem agora, ajudando-nos a entender o que está em causa e o que devemos reciclar ou ressignificar, para crescermos como seres humanos. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="arq8v-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="arq8v-0-0"><span data-offset-key="arq8v-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1e2uo-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1e2uo-0-0"><span data-offset-key="1e2uo-0-0" style="font-size: 16px;">Reflectir sobre o tipo de alimento por que anseia a nossa alma, sobre aquilo que a nutre, as actividades, as ideias, as crenças, as pessoas que a expandem e como é que as nossas escolhas de vida podem estar mais alinhadas com a essência de quem somos também são propostas deste templo de silêncio e quietude. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="29f5b-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="29f5b-0-0"><span data-offset-key="29f5b-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bckt4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bckt4-0-0"><span data-offset-key="bckt4-0-0" style="font-size: 16px;">Esta é então uma pausa muito sagrada da terra, entre dois ciclos da criação, que devemos respeitar também em nós, como parte que somos da natureza.</span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3slpl-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8Sh0JqZ9TgqIlA9G8z8OtAsDwiqHb_3cScyOpr3NGaXEx74Yqi1tomkwa_iDPZLNSwenIBwIoW3g53ZOqPa3vKMMwfOaVXHVaQ23GFW8YwxetV4YHTI0TZv7EO6OKiMvhQ3YM4nQ1H8QYzy3K08ucoS0jwzPhNh40PVEik_3_ljvmCM6E-7iZ8pXvnDA/s2016/403395988_705443944680798_359527946438567858_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1512" data-original-width="2016" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8Sh0JqZ9TgqIlA9G8z8OtAsDwiqHb_3cScyOpr3NGaXEx74Yqi1tomkwa_iDPZLNSwenIBwIoW3g53ZOqPa3vKMMwfOaVXHVaQ23GFW8YwxetV4YHTI0TZv7EO6OKiMvhQ3YM4nQ1H8QYzy3K08ucoS0jwzPhNh40PVEik_3_ljvmCM6E-7iZ8pXvnDA/s320/403395988_705443944680798_359527946438567858_n.jpg" width="320" /></a></div><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image494" style="--dim-height: 3106; --dim-width: 4667;"><span style="font-size: 16px;">CINCO PROPOSTAS DE ACTIVIDADES DE YULE</span></div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J _3GFvb public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cnue2-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cnue2-0-0"><span data-offset-key="cnue2-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="4eu1t-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="4eu1t-0-0"><span data-offset-key="4eu1t-0-0" style="font-size: 16px;">1.Escolhe um dia para caminhares pela natureza secreta do Inverno, um passeio de preferência solitário para melhor poderes sentir a terra e os elementos, meditando sobre os processos da natureza, sobre a forma como o ciclo da criação termina, como a terra se liberta do velho, como os destroços entram em decomposição, são destruídos, dissolvidos e absorvidos, para servirem de nutrientes à nova criação. Sente como a terra toma o seu tempo para repousar, para conceber a nova criação, e escuta as suas mensagens de sabedoria.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="eg37o-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="eg37o-0-0"><span data-offset-key="eg37o-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8mmdg-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8mmdg-0-0"><span data-offset-key="8mmdg-0-0" style="font-size: 16px;">2. Faz uma doação de alimentos a um banco alimentar ou a alguma instituição de solidariedade social, honrando a tradição de solidariedade e de partilha que permitiu às e aos nossos antepassados sobreviverem aos rigores da estação em que a terra descansa e nada produz.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2oc68-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2oc68-0-0"><span data-offset-key="2oc68-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="etgta-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="etgta-0-0"><span data-offset-key="etgta-0-0" style="font-size: 16px;">3. Prepara a celebração de Natal em conexão com a tua Criança Interior, preferindo elementos naturais e significativos para ti, recorrendo à tua criatividade para melhor desfrutares dos encantos da simplicidade, evitando o mais possível o consumismo que destrói matérias primas, cria lixo e polui a natureza. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="co3l-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="co3l-0-0"><span data-offset-key="co3l-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5rqsi-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5rqsi-0-0"><span data-offset-key="5rqsi-0-0" style="font-size: 16px;">4. Liberta-te de itens da tua casa arrumados há muito tempo por falta de préstimo, deixando que outras pessoas lhes encontrem utilidade.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="87v5l-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="87v5l-0-0"><span data-offset-key="87v5l-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1nok5-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1nok5-0-0"><span data-offset-key="1nok5-0-0" style="font-size: 16px;">5. Pesquisa sobre e cria um Mapa do Tesouro para o próximo ano.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J _3GFvb public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="p43i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="p43i-0-0"><span data-offset-key="p43i-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fc76f-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fc76f-0-0"><span data-offset-key="fc76f-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="197v7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="197v7-0-0"><span data-offset-key="197v7-0-0" style="font-size: 16px;">*</span><a class="_3Bkfb _1lsz7" data-hook="linkViewer" href="https://gazetadascaldas.pt/cultura/investigador-revela-maria-dos-cacos-primeira-empresaria-da-ceramica-caldense/" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><span data-offset-key="197v7-1-0" style="font-size: 12px;">https://gazetadascaldas.pt/cultura/investigador-revela-maria-dos-cacos-primeira-empresaria-da-ceramica-caldense/</span></a><span data-offset-key="197v7-2-0"> </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8oo8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8oo8-0-0"><span data-offset-key="8oo8-0-0"></span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-29776015366630631572022-10-26T02:51:00.005-07:002023-10-19T10:35:49.810-07:00Tomar 20 de Outubro - Despedida da Senhora do Verão<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTazbe_yNddyUm973AwLzqUWShn0SjUBdvQ8PvluqCcvGSfPtxO2RMUK3_CrW35so-aV7DwOMYxp1Wcl8Auyy6GC1AxaPGo4cwyWn38RKnQHiT6ExVS6zOhvVz9hV-7MdI2PLNay7nb04CC80hNRWamVk4gcmndYAWtO4KxXYw-G5WPd-1egb6of2G/s1560/Telma%20Marta%2020%20de%20Outubro%202022%20Tomar.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1560" data-original-width="1170" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTazbe_yNddyUm973AwLzqUWShn0SjUBdvQ8PvluqCcvGSfPtxO2RMUK3_CrW35so-aV7DwOMYxp1Wcl8Auyy6GC1AxaPGo4cwyWn38RKnQHiT6ExVS6zOhvVz9hV-7MdI2PLNay7nb04CC80hNRWamVk4gcmndYAWtO4KxXYw-G5WPd-1egb6of2G/s320/Telma%20Marta%2020%20de%20Outubro%202022%20Tomar.jpg" width="240" /></a></div><span style="white-space: pre-wrap;">No nosso calendário da Deusa do Jardim das Hespérides, foram incluídas, para além das dos festivais da Roda do Ano, duas datas muito significativas na nossa tradição: 13 Maio e 20 de Outubro. Em Maio, celebramos o regresso da Rainha do Verão e em Outubro dela nos despedimos para acolhermos a Anciã do Inverno. Este é um culto muito arcaico da Deusa de Dupla Face, Calaica-Beira, a Senhora da Terra do Meio, que continua bem vivo na nossa tradição. Por isso, nós, mulheres e homens da Deusa deste tempo, celebramos cada vez com maior intensidade momentos tão importantes do tempo cíclico da Deusa. Os dois lugares que melhor conservam a memória destes antigos cultos no nosso território são sem dúvida a Cova da Iria e a cidade de Tomar. No primeiro, a Senhora aparece a 13 de Maio, e fá-lo nos seis meses consecutivos, sempre no mesmo dia, até à Sua despedida a 13 de Outubro. Uma semana depois desta data, a 20 deste mesmo mês, Ela é “morta” em Tomar. Este facto não deixa de fortemente nos sugerir que estamos perante a actualização do mito da alternância das estações, cuja versão mais famosa é a do rapto de Perséfone, que na Grécia antiga também acontecia no mês de Outubro, quando a estação muda, a natureza morre e a Deusa nos mostra a Sua face de Anciã da Morte, Transformação e Renascimento. Nesta fase invernosa, Ela é agora Calaica, a Senhora do Inverno.</span><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"7ih78","text":"No nosso calendário da Deusa do Jardim das Hespérides, foram incluídas, para além das dos festivais da Roda do Ano, duas datas muito significativas na nossa tradição: 13 Maio e 20 de Outubro. Em Maio, celebramos o regresso da Rainha do Verão e em Outubro dela nos despedimos para acolhermos a Anciã do Inverno. Este é um culto muito arcaico da Deusa de Dupla Face, Calaica-Beira, a Senhora da Terra do Meio, que continua bem vivo na nossa tradição. Por isso, nós, mulheres e homens da Deusa deste tempo, celebramos cada vez com maior intensidade momentos tão importantes do tempo cíclico da Deusa. Os dois lugares que melhor conservam a memória destes antigos cultos no nosso território são sem dúvida a Cova da Iria e a cidade de Tomar. No primeiro, a Senhora aparece a 13 de Maio, e fá-lo nos seis meses consecutivos, sempre no mesmo dia, até à Sua despedida a 13 de Outubro. Uma semana depois desta data, a 20 deste mesmo mês, Ela é “morta” em Tomar. Este facto não deixa de fortemente nos sugerir que estamos perante a actualização do mito da alternância das estações, cuja versão mais famosa é a do rapto de Perséfone, que na Grécia antiga também acontecia no mês de Outubro, quando a estação muda, a natureza morre e a Deusa nos mostra a Sua face de Anciã da Morte, Transformação e Renascimento. Nesta fase invernosa, Ela é agora Calaica, a Senhora do Inverno.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"clun5","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"59iid","text":"A nossa primeira celebração deste tema da Deusa Dupla aconteceu online, em 2020, e a segunda foi na nossa Conferência da Deusa de 2022, dia 13 de Maio, com um grupo de formandas da primeira espiral do treino de Sacerdotisa da Deusa realizando uma bela cerimónia dedicada ao acolhimento da Rainha do Verão. Maio, no nosso território, é de facto um mês muito importante da Deusa, repleto de festas em Sua honra, não só na Cova da Iria, como também no Almurtão, na Senhora da Azenha, na Lousa, no Monte de Quitéria em Felgueiras, e em vários outros lugares onde o povo se regozija com o retorno da face jovem da natureza da Deusa, que derrama pelos campos a beleza das flores e todas as promessas de abundância da terra fértil e dos dias longos e ensolarados, quando a alegria do convívio e da festa encurta ainda mais as breves","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2v30f","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":0}],"data":{}},{"key":"7n1ae","text":" noites de verão. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"dale5","text":"Porém, tal como celebramos a Senhora do Verão, celebramos também a Senhora do Inverno, e não existe melhor lugar neste país para acolher a face Anciã da Deusa do que Tomar. Com efeito, esta cidade do Ribatejo acabou por conseguir conservar as celebrações da antiga religião da Terra, no seio da instituição que a destruiu, como de resto aconteceu com várias outras comemorações em outros lugares. Mas Tomar, tal como refiro no meu livro, A Deusa Celta de Portugal: a Rainha do Verão e a Anciã do Inverno, pela riqueza de lugares sagrados relacionados com a antiga celebração do mito da alternância das estações, é especial para nós. A própria morte de Iria é uma actualização do mito do rapto de Core/Perséfone, a Proserpina cultuada pelo povo romano, que habitou a área. E nem sequer falta em Tomar a memória de Hades, o raptor de Perséfone, conservada no velho lintel da Sua antiga porta para o inframundo, que entretanto foi deslocada para lugar de tipo oposto ao original, certamente para nos trocar as voltas. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":438,"length":65,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"as6fc","text":"Comecei as minhas peregrinações solitárias a Tomar nesta data, no ano de 2020. Como estávamos em época de pandemia, apenas consegui ver as pétalas sobre as águas do Nabão, junto da Ponte Velha, nas imediações do antigo convento de Santa Iria, lançadas bem cedo, possivelmente por crianças de algum infantário ou escola que permanecera em funcionamento. Em 2021, porém, fui acompanhada da Sacerdotisa Cristina Grumete e de uma sua amiga, e para essa ocasião criámos a nossa oração especial para acolhermos a Senhora do Inverno. Já em 2022 éramos nove Sacerdotisas do Jardim das Hespérides e uma participante natural da cidade de Tomar, que se revelou uma preciosa bênção da Senhora do lugar. Criámos então uma programação de um dia, que começou pela visita à igreja de Santa Maria do Olival, já que, como eu defendo sempre, Santa Maria parece ser um avatar desta Grande Deusa celta no nosso território; acredito ser Ela a herdeira das tradições de Brígida/Brigântia e sobre a Sua relação com Iria largamente escrevi no meu livro acima referido. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3k94k","text":"Quando, entretanto, chegámos a Santa Maria, verificámos que estava a decorrer uma missa, a seguir à qual haveria uma procissão até ao rio onde as pessoas lançariam as suas oferendas de pétalas de rosas. Resolvemos assim que iríamos esperar, e enquanto o fazíamos conversávamos sobre aquele templo cristão tão importante, que ficava no casco da antiga cidade romana, e quem sabe o que haveria ali antes dele ser um templo cristão. Trata-se dum monumento central na cidade, e a torre que vemos junto dele acredito que seja a representação dum Axis Mundis, um “eixo do mundo”, que estabelece a ligação entre os três mundos, o de cima, o do meio e o de baixo. É deste lugar tão sagrado em Tomar que, neste dia, sai a procissão até ao rio.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"dca1k","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"101sr","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":1}],"data":{}},{"key":"5g49f","text":"Quando o serviço religioso católico terminou, seguimos o cortejo, que foi encabeçado por nada mais nada menos que um tocador de gaita de foles, seguido de clérigos, acólitos, bombeiros e demais habitantes de Tomar que carregavam o andor com a imagem da Senhora da Terra do Verão. Mais atrás seguia um grupo de nove mulheres, vestidas com trajos de época, transportando cestos de rosas e cantando os versos populares que relatam o mito do assassínio de Iria, com todo o cru vocabulário evocativo do crime. Ouviam-se termos como “algoz”, “carniceiro”, degolar”, “morte”, que precisamente nos situavam na energia no tema da celebração: a morte da estação quente, o fim dos dias longos e ensolarados, da fartura da terra e prenúncio da chegada bem próxima da estação invernosa, que para os povos do passado representava uma real ameaça, muitas vezes associada à morte, pela escassez dos alimentos, que gerava fome e dava origem a guerras pelos parcos recursos.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"bpu5d","text":" Este é portanto um momento pesado de tristeza e de receio até pelos excessos do tempo, das enxurradas, do frio, da geada, das tempestades do Inverno. Os povos ribeirinhos pediam, e continuam a pedir, em particular à Deusa protecção contra os excessos das águas, contra a devastação das cheias, que ainda hoje são uma ameaça real para as gentes da Ribeira de Santarém, lugar onde, segundo reza a lenda, o cadáver da Santa terminou o seu périplo rio abaixo, depois de ter sido levado pelas águas de Nabão, do Zêzere e finalmente do Tejo.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"804oo","text":"A procissão acabou por ser de facto muito emotiva e muito bonita. Chovia, não muito, mas alguns abençoados pingos de água caíam do céu ainda quando parámos sobre a Ponte Velha e lançámos as nossas pétalas de rosas vermelhas. Muitas pessoas levam rosas brancas para lançar ao rio, outras escolhem-nas em cor-de-rosa e em branco. As oferendas que tradicionalmente se faziam às Deusas das águas, porém, eram de pétalas de rosas vermelhas, porque é o vermelho do sangue, do sangue da vida, o equivalente ao ocre vermelho que os povos antigos colocavam sobre o cadáver quando faziam os enterramentos e que é um totem de protecção do ciclo da vida, uma garantia de regeneração, após a dissolução da velha forma. Na verdade esse vermelho é a cor do sangue uterino da Grande Criadora. Claro que muitas pessoas escolhem o branco porque Iria na lenda é uma jovem inocente, uma virgem, que prefere morrer a casar com um pretendente abusivo e o branco alude então à pureza e à inocência e está muito bem. 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Lembrámos em seguida os nossos principais desafios e dores do verão e carregámos com essa dor uma pedrinha que lançámos depois às águas que corriam junto de nós. Após essa partilha, evocámos e partilhámos todas as dádivas do Verão e acendemos uma vela que impregnámos com o fogo e a energia da nossa calorosa gratidão à Rainha do Verão. Soprámos depois esse fogo para o nosso coração, para que permaneça connosco e nos dê forças para atravessarmos a estação fria da Anciã. Cantámos ainda a nossa canção de Despedida de Iria, especialmente criada para esta celebração, após o que fechámos a roda e desfizemos o nosso altar. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"96j29","text":"Foi então que nos dirigimos à mata de Tomar, e uma vez aí, fomos até à porta de Hades. Trata-se do lintel duma entrada, que segundo a tradição era dedicada a Hades, Senhor dos Infernos, e está decorada com uma serpente e duas cabeças de dragão, uma de cada lado, cujos corpos estariam nas duas pedras laterais em falta. A pedra está deslocada ali, porque, sendo ela do Senhor dos Infernos, a Sua porta teria de dar para o submundo. Seja como for, ela conserva essa memória e energia. Aí acendemos uma vela e invocámos a nossa sombra; lembrámos que quando não assumimos os nossos aspectos mais desafiantes, eles vão ser-nos apresentados por outrem, alguém vai projectar isso sobre nós; alguém vai assumir isso para nós podermos ver claramente; outra pessoa vai mostrar-nos no seu espelho aspectos de nós que recusamos ver e podemos ser “raptadas” para o inframundo também, como Core/Perséfone ou Proserpina. Partilhámos então sobre o nosso primeiro “rapto”, a primeira experiência mais dolorosa que cada uma sentiu como um rapto. Não só partilhámos como exprimimos a nossa dor de forma vocal e libertadora. Em seguida comemos os seis bagos de romã, como Perséfone, pedindo-lhe protecção para as nossas idas ao inframundo, ajuda para viajarmos em segurança pelos infernos da dor, da perda, da traição, da depressão, ou para comunicarmos com quem já partiu para lá do véu. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"46sgd","text":"Oferecemos depois as romãs a Hades, agradecemos-Lhe e descemos até à Gruta do Sangue, onde fizemos a invocação de todas as faces da Senhora do Inverno. Tal como tínhamos feito para a Senhora do Verão, invocámos ali para o nosso círculo a Rainha Donzela do Inverno, A Rainha do Fogo do Inverno, A Rainha Amante do Inverno, a Rainha das Águas do Inverno, a Rainha Mãe do Inverno, a Rainha da Terra do Inverno, a Rainha da Morte do Inverno, a Rainha do Ar do Inverno e a Rainha do Centro do Inverno. Protegidas por essas energias, continuámos a nossa devoção, apresentando às participantes a oração que tínhamos criado no ano anterior, eu e a Sacerdotisa Cristina Grumete, para acolhermos a Senhora do Inverno:","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"bqi12","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"16n69","text":"Senhora do Inverno,","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":19,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":19,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"18thh","text":"Cobre-me com o Teu véu negro","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":28,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":28,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"7udj6","text":"Que eu veja dentro de mim","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":25,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":25,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"27i9g","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"20hgk","text":"Nos rigores do Inverno,","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":23,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":23,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"26efs","text":"Protege o fogo do meu coração","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":29,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":29,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"750d3","text":"Activa o fogo do meu caldeirão","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":30,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":30,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"dqsqt","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"7jvo3","text":"Com a tua foice","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":15,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":15,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"hasn","text":"Remove os obstáculos ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":21,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":21,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"uddo","text":"À minha transformação","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":21,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":21,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"3o68e","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"52vps","text":"Sê bem-vinda ao meu ser interno,","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":32,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":32,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"d2ssn","text":"Senhora do Inverno","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":18,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":18,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{"dynamicStyles":{"line-height":"1","padding-top":"0","padding-bottom":"0"}}},{"key":"bi2hq","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1s9iq","text":"Distribuímos em seguida postais ilustrados do Templo, dedicados ao Samhain, com um corvo desenhado pela Sacerdotisa Cristina Grumete, e cada uma pôde escrever nele essa oração, pela sua própria mão, para ser oferecida à Anciã do Inverno no Seu tempo. Depois disso, todas em uníssono oferecemos esta oração à Deusa, acompanhada dos respectivos gestos e movimentos. No final, cantámos a canção Oração Viva, inspirada num original de Sally Pullinger, fechámos a roda e despedimos com gratidão as energias. Depois da partilha de como cada uma tinha vivido a experiência daquele dia tão preenchido, finalizámos cantando a canção com que terminamos todos os nossos encontros.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"6srt9","text":"Mas a nossa peregrinação mesmo assim não tinha terminado completamente. No grupo, tínhamos uma irmã natural de Tomar que nos levou a ver as pias dos lagares dos Templários, com as suas formas uterinas, muito semelhantes àquelas que podem ser apreciadas em Creta, no templo de Hagia Triada, nas quais se fazem ainda hoje libações à Deusa. Percorremos ainda um bom troço da mata dos Sete Montes, indo até à Charolinha, um monumento que lembra o Lingham e a Yoni do Tantra tibetano, o acasalamento, a união do feminino e do masculino, central na criação da vida. Nas imediações, existem pequenas grutas, que, pelo arranjo de escadas que exibem, terão sido, ou são ainda, usadas para algum fim cerimonial.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"dbh7n","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3br9l","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":3}],"data":{}},{"key":"4fagd","text":"Pudemos ainda observar e usufruir da beleza e da energia dessa mata maravilhosa, com as suas espécies autóctones, como pinheiros, carvalhos, medronheiros, loureiros, faias, alecrim, entre várias outras.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"bg2kh","text":"Saímos da mata já quase à hora do fecho dos portões, mas ainda assim tivemos tempo de cumprir a última parte do nosso programa, que era irmos à feira abastecer-nos dos frutos secos que tão bem nos sabem no inverno. Então, guiadas pela Telma, nascida nessa cidade tão abençoada, dirigimo-nos às bancas onde as mulheres de Tomar vendem frutos secos, sonhados, criados, produzidos e preparados com tanto carinho para chegarem até nós nesta feira de santa Iria. Sentimos nelas o cuidado, o esmero, o orgulho de poderem oferecer-nos produtos diferentes e variados, como arandos, peras e maçãs secas, pinhões, flor de hibisco seca e frutos da época, como as romãs. E as vendedoras, muito animadas, até por aquela atmosfera festiva, que elas conhecem de toda a sua vida, e é de facto muito bonita, proporcionaram-nos mais uma bela e significativa experiência.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{"textAlignment":"justify"}},{"key":"37lqn","text":"Sem dúvida que esta festa, única e absolutamente maravilhosa, ganhou o seu lugar no nosso calendário de celebrações da Roda do Ano da Deusa. Como a faremos nos próximos anos só a Deusa sabe, mas pessoalmente prometo-vos que investirei energia e muito entusiasmo numa programação cuidada, significativa e transformadora, de acordo com a proposta da estação. Abençoada me sinto por mais estes véus que se abriram para mim no meu caminho com a Deusa!","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{"textAlignment":"justify"}},{"key":"eigpm","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{"textAlignment":"justify"}},{"key":"dn810","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":4}],"data":{}},{"key":"7fjri","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"u24j","text":"Este tema da Deusa Dupla, do culto de Iria e da face anciã da Deusa da Terra do Meio, entretanto, é central no meu livro A Deusa Celta de Portugal: a Rainha do Verão e a Anciã do Inverno Zéfiro, 2021.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":121,"length":65,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7lp2e","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2tq80","text":" ©Luiza Frazão","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"b42uv","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3rnvv","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}}],"entityMap":{"0":{"type":"wix-draft-plugin-image","mutability":"IMMUTABLE","data":{"config":{"alignment":"left","size":"small","showTitle":true,"showDescription":true,"textWrap":"wrap"},"src":{"id":"002adb_3c5dc3f1838b41a48615cbc4c38d2ab5~mv2.jpg","height":2048,"width":1448,"original_file_name":"311734755_5894808857197256_248621860236691749_n.jpg","file_name":"002adb_3c5dc3f1838b41a48615cbc4c38d2ab5~mv2.jpg"}}},"1":{"type":"wix-draft-plugin-image","mutability":"IMMUTABLE","data":{"config":{"alignment":"left","size":"small","showTitle":true,"showDescription":true,"textWrap":"wrap"},"src":{"id":"002adb_6fb282926bf842b89e5a807e58b0aae6~mv2.jpg","height":1104,"width":828,"original_file_name":"310830367_656787955815013_1357676878325389322_n.jpg","file_name":"002adb_6fb282926bf842b89e5a807e58b0aae6~mv2.jpg"}}},"2":{"type":"wix-draft-plugin-image","mutability":"IMMUTABLE","data":{"config":{"alignment":"left","size":"small","showTitle":true,"showDescription":true,"textWrap":"wrap"},"src":{"id":"002adb_eda4f61e38a346ea9226a8d0d5a93e9c~mv2.jpg","height":1104,"width":828,"original_file_name":"309860075_428859839398473_1541447881184658415_n.jpg","file_name":"002adb_eda4f61e38a346ea9226a8d0d5a93e9c~mv2.jpg"}}},"3":{"type":"wix-draft-plugin-image","mutability":"IMMUTABLE","data":{"config":{"alignment":"left","size":"small","showTitle":true,"showDescription":true,"textWrap":"wrap"},"src":{"id":"002adb_17df148d969a47628b95bbe0a648d32b~mv2.jpg","height":913,"width":828,"original_file_name":"308022602_451735380400816_390651437821290928_n.jpg","file_name":"002adb_17df148d969a47628b95bbe0a648d32b~mv2.jpg"}}},"4":{"type":"wix-draft-plugin-image","mutability":"IMMUTABLE","data":{"config":{"alignment":"left","size":"small","showTitle":true,"showDescription":true,"textWrap":"wrap"},"src":{"id":"002adb_5944467d23214d26b0f94d978ee1123d~mv2.jpg","height":518,"width":518,"original_file_name":"311700016_5921592934518848_7587978769077037422_n.jpg","file_name":"002adb_5944467d23214d26b0f94d978ee1123d~mv2.jpg"}}}},"VERSION":"9.3.6"}" style="white-space: pre-wrap;"><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1fr2i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1fr2i-0-0"><span data-offset-key="1fr2i-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3tj6n-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3tj6n-0-0"><span data-offset-key="3tj6n-0-0">A nossa primeira celebração deste tema da Deusa Dupla aconteceu online, em 2020, e a segunda foi na nossa Conferência da Deusa de 2022, dia 13 de Maio, com um grupo de formandas da primeira espiral do treino de Sacerdotisa da Deusa realizando uma bela cerimónia dedicada ao acolhimento da Rainha do Verão. Maio, no nosso território, é de facto um mês muito importante da Deusa, repleto de festas em Sua honra, não só na Cova da Iria, como também no Almurtão, na Senhora da Azenha, na Lousa, no Monte de Quitéria em Felgueiras, e em vários outros lugares onde o povo se regozija com o retorno da face jovem da natureza da Deusa, que derrama pelos campos a beleza das flores e todas as promessas de abundância da terra fértil e dos dias longos e ensolarados, quando a alegria do convívio e da festa encurta ainda mais as breves</span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d56ao-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJqZo8SUsxwrc9TT7WuSUAR-JhukQxh_mOq0ypn15Hg80olJak5P0n8NohPuMOz55GgPqnuOCRB40gpUf0O2nE3FUVhdTU03Avb853vNc7hVZydF-z6AJSdEi31ZDaTsY25TSSOTzkuIlePM3tBJykCZsnE4OXeLwlntAOz8fL_IoQKM7hHqOEMB76Ds/s913/308022602_451735380400816_390651437821290928_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="913" data-original-width="828" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJqZo8SUsxwrc9TT7WuSUAR-JhukQxh_mOq0ypn15Hg80olJak5P0n8NohPuMOz55GgPqnuOCRB40gpUf0O2nE3FUVhdTU03Avb853vNc7hVZydF-z6AJSdEi31ZDaTsY25TSSOTzkuIlePM3tBJykCZsnE4OXeLwlntAOz8fL_IoQKM7hHqOEMB76Ds/s320/308022602_451735380400816_390651437821290928_n.jpg" width="290" /></a></div><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image344" style="--dim-height: 2048; --dim-width: 1448;"> noites de verão. </div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fflms-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fflms-0-0"><span data-offset-key="fflms-0-0">Porém, tal como celebramos a Senhora do Verão, celebramos também a Senhora do Inverno, e não existe melhor lugar neste país para acolher a face Anciã da Deusa do que Tomar. Com efeito, esta cidade do Ribatejo acabou por conseguir conservar as celebrações da antiga religião da Terra, no seio da instituição que a destruiu, como de resto aconteceu com várias outras comemorações em outros lugares. Mas Tomar, tal como refiro no meu livro, </span><span data-offset-key="fflms-0-1" style="font-style: italic;">A Deusa Celta de Portugal: a Rainha do Verão e a Anciã do Inverno</span><span data-offset-key="fflms-0-2">, pela riqueza de lugares sagrados relacionados com a antiga celebração do mito da alternância das estações, é especial para nós. A própria morte de Iria é uma actualização do mito do rapto de Core/Perséfone, a Proserpina cultuada pelo povo romano, que habitou a área. E nem sequer falta em Tomar a memória de Hades, o raptor de Perséfone, conservada no velho lintel da Sua antiga porta para o inframundo, que entretanto foi deslocada para lugar de tipo oposto ao original, certamente para nos trocar as voltas. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3g739-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3g739-0-0"><span data-offset-key="3g739-0-0">Comecei as minhas peregrinações solitárias a Tomar nesta data, no ano de 2020. Como estávamos em época de pandemia, apenas consegui ver as pétalas sobre as águas do Nabão, junto da Ponte Velha, nas imediações do antigo convento de Santa Iria, lançadas bem cedo, possivelmente por crianças de algum infantário ou escola que permanecera em funcionamento. Em 2021, porém, fui acompanhada da Sacerdotisa Cristina Grumete e de uma sua amiga, e para essa ocasião criámos a nossa oração especial para acolhermos a Senhora do Inverno. Já em 2022 éramos nove Sacerdotisas do Jardim das Hespérides e uma participante natural da cidade de Tomar, que se revelou uma preciosa bênção da Senhora do lugar. Criámos então uma programação de um dia, que começou pela visita à igreja de Santa Maria do Olival, já que, como eu defendo sempre, Santa Maria parece ser um avatar desta Grande Deusa celta no nosso território; acredito ser Ela a herdeira das tradições de Brígida/Brigântia e sobre a Sua relação com Iria largamente escrevi no meu livro acima referido. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6o8jj-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6o8jj-0-0"><span data-offset-key="6o8jj-0-0">Quando, entretanto, chegámos a Santa Maria, verificámos que estava a decorrer uma missa, a seguir à qual haveria uma procissão até ao rio onde as pessoas lançariam as suas oferendas de pétalas de rosas. Resolvemos assim que iríamos esperar, e enquanto o fazíamos conversávamos sobre aquele templo cristão tão importante, que ficava no casco da antiga cidade romana, e quem sabe o que haveria ali antes dele ser um templo cristão. Trata-se dum monumento central na cidade, e a torre que vemos junto dele acredito que seja a representação dum Axis Mundis, um “eixo do mundo”, que estabelece a ligação entre os três mundos, o de cima, o do meio e o de baixo. É deste lugar tão sagrado em Tomar que, neste dia, sai a procissão até ao rio.</span></div><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6o8jj-0-0"><span data-offset-key="6o8jj-0-0"><br /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="270hj-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div></div><div></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2tuij-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2tuij-0-0"><span data-offset-key="2tuij-0-0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizLYCyncXjGcpV8ivHrPtIrA3bNqbfn6jbaGEcGC6Mmn1veONXCZz8j-7-Gg0oi36zSWXDdU2ctgUSWxXAZ4Khelx97WOw5xgC__t_zKbAcfb383tGiAfNGw1aZjlJTe30nCEkL2_mznU1rvn9jONp3xmD_inT9PE2RT9FSKZbhD9aikUXoq1HF1Y70Bg/s1104/309860075_428859839398473_1541447881184658415_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1104" data-original-width="828" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizLYCyncXjGcpV8ivHrPtIrA3bNqbfn6jbaGEcGC6Mmn1veONXCZz8j-7-Gg0oi36zSWXDdU2ctgUSWxXAZ4Khelx97WOw5xgC__t_zKbAcfb383tGiAfNGw1aZjlJTe30nCEkL2_mznU1rvn9jONp3xmD_inT9PE2RT9FSKZbhD9aikUXoq1HF1Y70Bg/s320/309860075_428859839398473_1541447881184658415_n.jpg" width="240" /></a></div>Quando o serviço religioso católico terminou, seguimos o cortejo, que foi encabeçado por nada mais nada menos que um tocador de gaita de foles, seguido de clérigos, acólitos, bombeiros e demais habitantes de Tomar que carregavam o andor com a imagem da Senhora da Terra do Verão. Mais atrás seguia um grupo de nove mulheres, vestidas com trajos de época, transportando cestos de rosas e cantando os versos populares que relatam o mito do assassínio de Iria, com todo o cru vocabulário evocativo do crime. Ouviam-se termos como “algoz”, “carniceiro”, degolar”, “morte”, que precisamente nos situavam na energia no tema da celebração: a morte da estação quente, o fim dos dias longos e ensolarados, da fartura da terra e prenúncio da chegada bem próxima da estação invernosa, que para os povos do passado representava uma real ameaça, muitas vezes associada à morte, pela escassez dos alimentos, que gerava fome e dava origem a guerras pelos parcos recursos.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="did9h-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="did9h-0-0"><span data-offset-key="did9h-0-0"> Este é portanto um momento pesado de tristeza e de receio até pelos excessos do tempo, das enxurradas, do frio, da geada, das tempestades do Inverno. Os povos ribeirinhos pediam, e continuam a pedir, em particular à Deusa protecção contra os excessos das águas, contra a devastação das cheias, que ainda hoje são uma ameaça real para as gentes da Ribeira de Santarém, lugar onde, segundo reza a lenda, o cadáver da Santa terminou o seu périplo rio abaixo, depois de ter sido levado pelas águas de Nabão, do Zêzere e finalmente do Tejo.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="c44vo-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="c44vo-0-0"><span data-offset-key="c44vo-0-0">A procissão acabou por ser de facto muito emotiva e muito bonita. Chovia, não muito, mas alguns abençoados pingos de água caíam do céu ainda quando parámos sobre a Ponte Velha e lançámos as nossas pétalas de rosas vermelhas. Muitas pessoas levam rosas brancas para lançar ao rio, outras escolhem-nas em cor-de-rosa e em branco. As oferendas que tradicionalmente se faziam às Deusas das águas, porém, eram de pétalas de rosas vermelhas, porque é o vermelho do sangue, do sangue da vida, o equivalente ao ocre vermelho que os povos antigos colocavam sobre o cadáver quando faziam os enterramentos e que é um totem de protecção do ciclo da vida, uma garantia de regeneração, após a dissolução da velha forma. Na verdade esse vermelho é a cor do sangue uterino da Grande Criadora. Claro que muitas pessoas escolhem o branco porque Iria na lenda é uma jovem inocente, uma virgem, que prefere morrer a casar com um pretendente abusivo e o branco alude então à pureza e à inocência e está muito bem. </span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="49njb-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div></div><div></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="f6dlk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="f6dlk-0-0"><span data-offset-key="f6dlk-0-0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtX-6wpOoo_iSazJIaT6I1fDfIUX5DCvc-25oOwRldlP0mnHpe7qNbDSOUtqBLzTB4PiBEBMt5MM5-1mZF8A_IPEyhiAHOShu9oQN6COqjPyFr02ez0am7imBijFZvkk93eQlFI-uA_Snubv5MHjqDFtgNz-siZO43B9wLwRoaOwAMaN6uk1Mjln3SPR4/s2048/311127737_10228619903233073_2339255683514467742_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtX-6wpOoo_iSazJIaT6I1fDfIUX5DCvc-25oOwRldlP0mnHpe7qNbDSOUtqBLzTB4PiBEBMt5MM5-1mZF8A_IPEyhiAHOShu9oQN6COqjPyFr02ez0am7imBijFZvkk93eQlFI-uA_Snubv5MHjqDFtgNz-siZO43B9wLwRoaOwAMaN6uk1Mjln3SPR4/s320/311127737_10228619903233073_2339255683514467742_n.jpg" width="240" /></a></div><br />Depois desta devoção, deste desvio, que afinal foi uma bênção inesperada, por toda a beleza e emoção de que desfrutámos, como já era hora do almoço, fomos fazer o nosso piquenique, abrigadas nas tendas exteriores do mercado, já que os pingos de chuva continuavam, persistentes, a cair do céu. Depois disso, fomos até à margem do Nabão, onde criámos o nosso altar e fizemos a nossa cerimónia em devoção a Iria como Rainha do Verão. Ela começou com a invocação dos quatro elementos e de Iria no Centro. Lembrámos em seguida os nossos principais desafios e dores do verão e carregámos com essa dor uma pedrinha que lançámos depois às águas que corriam junto de nós. Após essa partilha, evocámos e partilhámos todas as dádivas do Verão e acendemos uma vela que impregnámos com o fogo e a energia da nossa calorosa gratidão à Rainha do Verão. Soprámos depois esse fogo para o nosso coração, para que permaneça connosco e nos dê forças para atravessarmos a estação fria da Anciã. Cantámos ainda a nossa canção de Despedida de Iria, especialmente criada para esta celebração, após o que fechámos a roda e desfizemos o nosso altar. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="a2d09-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="a2d09-0-0"><span data-offset-key="a2d09-0-0">Foi então que nos dirigimos à mata de Tomar, e uma vez aí, fomos até à porta de Hades. Trata-se do lintel duma entrada, que segundo a tradição era dedicada a Hades, Senhor dos Infernos, e está decorada com uma serpente e duas cabeças de dragão, uma de cada lado, cujos corpos estariam nas duas pedras laterais em falta. A pedra está deslocada ali, porque, sendo ela do Senhor dos Infernos, a Sua porta teria de dar para o submundo. Seja como for, ela conserva essa memória e energia. Aí acendemos uma vela e invocámos a nossa sombra; lembrámos que quando não assumimos os nossos aspectos mais desafiantes, eles vão ser-nos apresentados por outrem, alguém vai projectar isso sobre nós; alguém vai assumir isso para nós podermos ver claramente; outra pessoa vai mostrar-nos no seu espelho aspectos de nós que recusamos ver e podemos ser “raptadas” para o inframundo também, como Core/Perséfone ou Proserpina. Partilhámos então sobre o nosso primeiro “rapto”, a primeira experiência mais dolorosa que cada uma sentiu como um rapto. Não só partilhámos como exprimimos a nossa dor de forma vocal e libertadora. Em seguida comemos os seis bagos de romã, como Perséfone, pedindo-lhe protecção para as nossas idas ao inframundo, ajuda para viajarmos em segurança pelos infernos da dor, da perda, da traição, da depressão, ou para comunicarmos com quem já partiu para lá do véu. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9hsq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9hsq-0-0"><span data-offset-key="9hsq-0-0">Oferecemos depois as romãs a Hades, agradecemos-Lhe e descemos até à Gruta do Sangue, onde fizemos a invocação de todas as faces da Senhora do Inverno. Tal como tínhamos feito para a Senhora do Verão, invocámos ali para o nosso círculo a Rainha Donzela do Inverno, A Rainha do Fogo do Inverno, A Rainha Amante do Inverno, a Rainha das Águas do Inverno, a Rainha Mãe do Inverno, a Rainha da Terra do Inverno, a Rainha da Morte do Inverno, a Rainha do Ar do Inverno e a Rainha do Centro do Inverno. Protegidas por essas energias, continuámos a nossa devoção, apresentando às participantes a oração que tínhamos criado no ano anterior, eu e a Sacerdotisa Cristina Grumete, para acolhermos a Senhora do Inverno:</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8b89s-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8b89s-0-0"><span data-offset-key="8b89s-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3j8u3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3j8u3-0-0"><span data-offset-key="3j8u3-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Senhora do Inverno,</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bqsr0-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bqsr0-0-0"><span data-offset-key="bqsr0-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Cobre-me com o Teu véu negro</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3ngo8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3ngo8-0-0"><span data-offset-key="3ngo8-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Que eu veja dentro de mim</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="co4se-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="co4se-0-0"><span data-offset-key="co4se-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5nhbj-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5nhbj-0-0"><span data-offset-key="5nhbj-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Nos rigores do Inverno,</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="78env-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="78env-0-0"><span data-offset-key="78env-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Protege o fogo do meu coração</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3h7ks-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3h7ks-0-0"><span data-offset-key="3h7ks-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Activa o fogo do meu caldeirão</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="aajdl-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="aajdl-0-0"><span data-offset-key="aajdl-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9nqmj-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9nqmj-0-0"><span data-offset-key="9nqmj-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Com a tua foice</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fv5vk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fv5vk-0-0"><span data-offset-key="fv5vk-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Remove os obstáculos </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="10u13-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="10u13-0-0"><span data-offset-key="10u13-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">À minha transformação</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7v8pp-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7v8pp-0-0"><span data-offset-key="7v8pp-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d4b2h-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d4b2h-0-0"><span data-offset-key="d4b2h-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sê bem-vinda ao meu ser interno,</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-1 rich_content_padding-top-0 rich_content_padding-bottom-0 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7ubhr-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7ubhr-0-0"><span data-offset-key="7ubhr-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Senhora do Inverno</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fu44i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fu44i-0-0"><span data-offset-key="fu44i-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="f9leo-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="f9leo-0-0"><span data-offset-key="f9leo-0-0">Distribuímos em seguida postais ilustrados do Templo, dedicados ao Samhain, com um corvo desenhado pela Sacerdotisa Cristina Grumete, e cada uma pôde escrever nele essa oração, pela sua própria mão, para ser oferecida à Anciã do Inverno no Seu tempo. Depois disso, todas em uníssono oferecemos esta oração à Deusa, acompanhada dos respectivos gestos e movimentos. No final, cantámos a canção Oração Viva, inspirada num original de Sally Pullinger, fechámos a roda e despedimos com gratidão as energias. Depois da partilha de como cada uma tinha vivido a experiência daquele dia tão preenchido, finalizámos cantando a canção com que terminamos todos os nossos encontros.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9ctgf-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9ctgf-0-0"><span data-offset-key="9ctgf-0-0">Mas a nossa peregrinação mesmo assim não tinha terminado completamente. No grupo, tínhamos uma irmã natural de Tomar que nos levou a ver as pias dos lagares dos Templários, com as suas formas uterinas, muito semelhantes àquelas que podem ser apreciadas em antigos templos de Creta, como Festos ou Hagia Triada, nas quais se faziam libações à Deusa. Percorremos ainda um bom troço da mata dos Sete Montes, indo até à Charolinha, um monumento que lembra o Lingham e a Yoni do Tantra tibetano, o acasalamento, a união do feminino e do masculino, central na criação da vida. Nas imediações, existem pequenas grutas, que, pelo arranjo de escadas que exibem, terão sido, ou são ainda, usadas para algum fim cerimonial.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="aiftv-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="aiftv-0-0"><span data-offset-key="aiftv-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dt96e-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy0MF40tbEqWlQ1nev8P1bMAAMQGCxHZ_WU7DJsecQSbvlxFVwuzZJeBTiaPxswtGmSJbgReNVjiFBqK9ueZnweKtXwVy8C_6tMvb_jMNuuMwlMaKKfoAbCiR5LVSze3gfVA-5MGwXJH2CUO2njJisbPKF7z5QdWRiKszUEiZ7Mc-LjXuNK81h-evOAJg/s1104/308400040_491136196292341_2136733464292556838_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1104" data-original-width="828" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy0MF40tbEqWlQ1nev8P1bMAAMQGCxHZ_WU7DJsecQSbvlxFVwuzZJeBTiaPxswtGmSJbgReNVjiFBqK9ueZnweKtXwVy8C_6tMvb_jMNuuMwlMaKKfoAbCiR5LVSze3gfVA-5MGwXJH2CUO2njJisbPKF7z5QdWRiKszUEiZ7Mc-LjXuNK81h-evOAJg/s320/308400040_491136196292341_2136733464292556838_n.jpg" width="240" /></a></div><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image347" style="--dim-height: 913; --dim-width: 828;">Pudemos ainda observar e usufruir da beleza e da energia dessa mata maravilhosa, com as suas espécies autóctones, como pinheiros, carvalhos, medronheiros, loureiros, faias, alecrim, entre várias outras.</div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J _34Sk8 public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="c7o29-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="c7o29-0-0"><span data-offset-key="c7o29-0-0">Saímos da mata já quase à hora do fecho dos portões, mas ainda assim tivemos tempo de cumprir a última parte do nosso programa, que era irmos à feira abastecer-nos dos frutos secos que tão bem nos sabem no inverno. Então, guiadas pela Telma, nascida nessa cidade tão abençoada, dirigimo-nos às bancas onde as mulheres de Tomar vendem frutos secos, sonhados, criados, produzidos e preparados com tanto carinho para chegarem até nós nesta feira de santa Iria. Sentimos nelas o cuidado, o esmero, o orgulho de poderem oferecer-nos produtos diferentes e variados, como arandos, peras e maçãs secas, pinhões, flor de hibisco seca e frutos da época, como as romãs. E as vendedoras, muito animadas, até por aquela atmosfera festiva, que elas conhecem de toda a sua vida, e é de facto muito bonita, proporcionaram-nos mais uma bela e significativa experiência.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J _34Sk8 public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bd55p-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bd55p-0-0"><span data-offset-key="bd55p-0-0">Sem dúvida que esta festa, única e absolutamente maravilhosa, ganhou o seu lugar no nosso calendário de celebrações da Roda do Ano da Deusa. Como a faremos nos próximos anos só a Deusa sabe, mas pessoalmente prometo-vos que investirei energia e muito entusiasmo numa programação cuidada, significativa e transformadora, de acordo com a proposta da estação. Abençoada me sinto por mais estes véus que se abriram para mim no meu caminho com a Deusa!</span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6358c-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image348" style="--dim-height: 518; --dim-width: 518;"><span data-offset-key="6oq3k-0-0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic2bY7nAE0EP8Il2GfrL4GVml2JoMgAgTyDeUTbbgsFD-PIiYkSfNpEaoNApIQvuAj48QbiTJA1dyXuA5I2gH_cpeMjem9-6xruFd4Pc-IqP1fgcUHwWZtuTodgLC5DCsLUZDK1ot3Aih_FMbQbFskZq0MK-aML1zQbTkmO4JW2UUmb1iiCDnJXW2LnaY/s960/311281256_5911877698823705_7213377117355871598_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="679" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic2bY7nAE0EP8Il2GfrL4GVml2JoMgAgTyDeUTbbgsFD-PIiYkSfNpEaoNApIQvuAj48QbiTJA1dyXuA5I2gH_cpeMjem9-6xruFd4Pc-IqP1fgcUHwWZtuTodgLC5DCsLUZDK1ot3Aih_FMbQbFskZq0MK-aML1zQbTkmO4JW2UUmb1iiCDnJXW2LnaY/s320/311281256_5911877698823705_7213377117355871598_n.jpg" width="226" /></a></div><br />Este tema da Deusa Dupla, do culto de Iria e da face anciã da Deusa da Terra do Meio, entretanto, é central no meu livro </span><span data-offset-key="6oq3k-0-1" style="font-style: italic;">A Deusa Celta de Portugal: a Rainha do Verão e a Anciã do Inverno</span><span data-offset-key="6oq3k-0-2"> Zéfiro, 2021.</span></div></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="28vch-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="28vch-0-0"><span data-offset-key="28vch-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d4mef-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d4mef-0-0"><span data-offset-key="d4mef-0-0"> ©Luiza Frazão</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e8o0o-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e8o0o-0-0"><span data-offset-key="e8o0o-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8lb1h-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8lb1h-0-0"><span data-offset-key="8lb1h-0-0"></span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-86642955556266367552022-10-13T05:42:00.003-07:002023-01-11T05:51:41.794-08:0013 de Outubro - Anúncio da Despedida da Rainha do Verão<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZEdjXvtNI17b69VUL-bRA4MFRoi7dr61c77k3b7n7SDI4EuYrlMR02feIiWrlxaE8VMElC1eTLyeIGwK-JajjAiLYLFOTneLcUjTsvr9pnIyfIZ4eeyI035OIU7Bj-BAwTpM5NSN18e0mHGWN8IOZaPQ2Kv0Ak8KGENdyjInBwuOReSQlmVwUIES/s720/324194564_546778227375565_6502964436352209405_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="720" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCZEdjXvtNI17b69VUL-bRA4MFRoi7dr61c77k3b7n7SDI4EuYrlMR02feIiWrlxaE8VMElC1eTLyeIGwK-JajjAiLYLFOTneLcUjTsvr9pnIyfIZ4eeyI035OIU7Bj-BAwTpM5NSN18e0mHGWN8IOZaPQ2Kv0Ak8KGENdyjInBwuOReSQlmVwUIES/s320/324194564_546778227375565_6502964436352209405_n.jpg" width="320" /></a></div>Hoje é dia 13 de Outubro.<p></p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A Rainha do Verão vai partir.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Ela ficou connosco metade do ano, no bom tempo do Verão, e
agora dizemos-Lhe adeus, embora ela permaneça nos nossos corações.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Daqui a uma semana, a Senhora do Verão será levada para a
Sua dimensão sagrada do outro lado do véu, pelas sagradas águas do Nabão,
depois do Zêzere e finalmente o Tejo, Como Perséfone na Grécia e Proserpina, a
filha de Ceres, em Roma, descem ao inframundo, ao reino de Hades ou de Plutão.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em Tomar, dia 20 de Outubro, o povo, e nós mulheres da Deusa
que dele fazemos parte, despedimo-nos de Iria, a Rainha da Terra abençoada e
próspera, ensolarada, generosa, abundante, farta, do Verão… A luz dos Seus dias
vai começar agora a recolher-se; dias breves e noites longas da Anciã Rainha do
Inverno aguardam-nos na nossa caminhada cíclica sobre esta terra amada que nos
acolhe.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">A terra precisa de repouso. Para se preparar para uma nova fase
de criação, ela precisa primeiro de desfazer-se daquilo que prescreveu ou
envelheceu, da velha forma. A morte é imprescindível à renovação da Vida. Sem
ela não haverá novos rebentos, nova criação. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em Tomar, dia 20 de Outubro, acolhemos por isso, em devoção,
a Anciã do Inverno, Senhora da Morte, Transformação e Renascimento, guardiã das
sementes, parteira da alma e da nova vida.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Em Tomar, honramos a sabedoria arcana das nossas
antepassadas e antepassados, celebrando à nossa maneira os mistérios de Iria, a
alternância das estações, abençoando e sendo abençoadas pela Senhora da Terra
do Meio, nas Suas duas faces de Anciã e Donzela. Assim seja, assim é!<o:p></o:p></p>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-34363247506526415692022-10-13T03:00:00.007-07:002023-01-06T03:04:38.255-08:00Hoje é dia 13 de Outubro<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0NFRT3XLJtYI_sD7EuqFjn760SFmj9WGyCzpXIGiVDbi1YlBrFhFZeorZqq3LC4dJu8FCOs2Gx0vKlSmeOquaqZVFtyywQm0g-_OyrNsvdUfA7lyh3YGTi-0zhS9T0DHOdv8O71KaCPVCX5b-N2qL9dpkgk8qZuzAX-Wjr11tGqbBV5saZ8MIB_jM/s4272/IMG_2251.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2848" data-original-width="4272" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0NFRT3XLJtYI_sD7EuqFjn760SFmj9WGyCzpXIGiVDbi1YlBrFhFZeorZqq3LC4dJu8FCOs2Gx0vKlSmeOquaqZVFtyywQm0g-_OyrNsvdUfA7lyh3YGTi-0zhS9T0DHOdv8O71KaCPVCX5b-N2qL9dpkgk8qZuzAX-Wjr11tGqbBV5saZ8MIB_jM/s320/IMG_2251.JPG" width="320" /></a></div><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"5kvdk","text":"Hoje é dia 13 de Outubro.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"12iik","text":"A Rainha do Verão vai partir.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fgicj","text":"Ela ficou connosco metade do ano, no bom tempo do Verão, e agora dizemos-Lhe adeus, embora permaneça nos nossos corações.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3pp21","text":"Daqui a uma semana, a Senhora do Verão será levada para a Sua dimensão sagrada do outro lado do véu, pelas sagradas águas do Nabão, depois do Zêzere e finalmente do Tejo. 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Como Perséfone na Grécia e Proserpina, a filha de Ceres, em Roma, descem ao inframundo, ao reino de Hades ou de Plutão.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7ceu4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7ceu4-0-0"><span data-offset-key="7ceu4-0-0">Em Tomar, dia 20 de Outubro, o povo, e nós mulheres e homens da Deusa que dele fazemos parte, despedimo-nos de Iria, a Rainha da Terra abençoada e próspera, ensolarada, generosa, abundante, farta, do Verão… A luz dos Seus dias vai começar agora a recolher-se; dias breves e noites longas da Anciã Rainha do Inverno aguardam-nos na nossa caminhada cíclica sobre esta terra amada que nos acolhe.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="djlgv-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="djlgv-0-0"><span data-offset-key="djlgv-0-0">O campo precisa de repouso. Para se preparar para uma nova fase de criação, a velha forma precisa desfazer-se; o que restou, prescreveu ou envelheceu precisa de ir com o vento e a chuva da Anciã e as Suas enxurradas de Inverno. A morte é imprescindível à renovação da Vida. Sem ela não haverá novos rebentos, nova criação. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8cnfi-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8cnfi-0-0"><span data-offset-key="8cnfi-0-0">Em Tomar, dia 20 de Outubro, acolhemos por isso, em devoção, a Anciã do Inverno, Senhora da Morte, Transformação e Renascimento, guardiã das sementes, parteira da alma e da nova vida.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2nmsq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2nmsq-0-0"><span data-offset-key="2nmsq-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="avl31-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image399" style="--dim-height: 960; --dim-width: 720;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image399","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":720,"height":960,"uri":"002adb_a50773f6884a4493b0b4b5324cb33ccd~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_a50773f6884a4493b0b4b5324cb33ccd~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_a50773f6884a4493b0b4b5324cb33ccd~mv2.jpg" id="002adb_a50773f6884a4493b0b4b5324cb33ccd~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_a50773f6884a4493b0b4b5324cb33ccd~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_a50773f6884a4493b0b4b5324cb33ccd~mv2.jpg" style="height: 480px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="93ist-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="93ist-0-0"><span data-offset-key="93ist-0-0">Em Tomar, honramos a sabedoria arcana das nossas antepassadas e antepassados, celebrando à nossa maneira os mistérios de Iria, a alternância das estações, abençoando e sendo abençoadas pela Senhora da Terra do Meio, nas Suas duas faces de Anciã e Donzela. Assim seja, assim é!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="u121-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="u121-0-0"><span data-offset-key="u121-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5rppn-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5rppn-0-0"><span data-offset-key="5rppn-0-0">Se queres vir connosco, contacta-nos para saberes o ponto de encontro, a hora e o que levar. Até lá!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8ejj1-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8ejj1-0-0"><span data-offset-key="8ejj1-0-0"></span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-53865591647198307032022-09-18T03:22:00.003-07:002023-01-06T03:27:17.708-08:00Sacerdotisa - Portadora da Chama Sagrada da Deusa<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzzdaHIk2k5z1KezghWa_FG7K7_WpeCRklukRi_yJB3AXqF2qHJhm3cnOtLRBLTuoGgCnZSjKk69XYYDy07aycKLGWDtbsZIGhqvKQXOQYpBG9lKbBmbJ-Cz3ynikVzfoDmPsCfyaVGh4bzHEK-P6IwhEcdI3hBKEtoNcg4kYzA87PjvGXM65Wq_2f/s454/002adb_39966df0e0274af28f69c2ffd62b3182_mv2.webp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="341" data-original-width="454" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzzdaHIk2k5z1KezghWa_FG7K7_WpeCRklukRi_yJB3AXqF2qHJhm3cnOtLRBLTuoGgCnZSjKk69XYYDy07aycKLGWDtbsZIGhqvKQXOQYpBG9lKbBmbJ-Cz3ynikVzfoDmPsCfyaVGh4bzHEK-P6IwhEcdI3hBKEtoNcg4kYzA87PjvGXM65Wq_2f/s320/002adb_39966df0e0274af28f69c2ffd62b3182_mv2.webp" width="320" /></a></div><span style="white-space: pre-wrap;">Ser Sacerdotisa da Deusa é ser portadora de uma chama sagrada...é suster o fogo da Sabedoria, da Inocência, da Compaixão, da Consciência, da Protecção, da Cura e da renovação no meu Coração e irradiá-lo em todas as direcções. Ser Sacerdotisa da Deusa é honrar e cuidar da Terra como parte de mim... é viver conectada aos ciclos da terra e da vida.. é honrar todas as fases que, á imagem da Deusa, perfazem a minha totalidade.. é viver no compromisso de caminhar na mais alta frequência e encorajar quem me rodeia a fazê-lo também.. é resgatar um propósito da Alma... é libertar-me do ego, e dos mecanismos que garantem a sua existência, criados pelo medo de largar as crenças e ilusões que estão imprimidas em mim... ser Sacerdotisa da Deusa é viver ao serviço de um mundo melhor, em compaixão, em humildade, e sempre na consciência de que num momento somos mestres e no outro somos aprendizes.. pois estas são posições voláteis. e só na aceitação desta dança vulnerável estamos a aceitar e honrar a impermanência do Sagrado Feminino e a verdadeira essência da Deusa Abençoada Seja.</span><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"2octg","text":"Ser Sacerdotisa da Deusa é ser portadora de uma chama sagrada...é suster o fogo da Sabedoria, da Inocência, da Compaixão, da Consciência, da Protecção, da Cura e da renovação no meu Coração e irradiá-lo em todas as direcções. 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text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI1p7o2-cakSJt_OkUnZFeujpmXXQDcZ8rJpMQMV213cJv_YRuNDvLMSByUKu7U7K2YEXUlSR95rHT-pxxVdr-mGa6FF_kbI5f4HV3knbhfSF_e59hLiwelEtIFcID55xb_-AYvF-dndbM5KOvyCC383DRirM4Na2WYqwKwmHGgUHvvyRtMhu8G93k/s300/Brites-de-Almeida-Femal-Freedom-Fighter.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="216" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI1p7o2-cakSJt_OkUnZFeujpmXXQDcZ8rJpMQMV213cJv_YRuNDvLMSByUKu7U7K2YEXUlSR95rHT-pxxVdr-mGa6FF_kbI5f4HV3knbhfSF_e59hLiwelEtIFcID55xb_-AYvF-dndbM5KOvyCC383DRirM4Na2WYqwKwmHGgUHvvyRtMhu8G93k/s1600/Brites-de-Almeida-Femal-Freedom-Fighter.jpg" width="216" /></a></div><span style="white-space: pre-wrap;">Quem foi Brites de Almeida, a Famosa Padeira de Aljubarrota?</span><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"c77ff","text":"Quem foi Brites de Almeida, a Famosa Padeira de Aljubarrota?","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":60,"style":"{\"font-size\":\"20px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"d7ja1","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4e2p8","text":"Por que razão a memória desta mulher persiste até hoje?","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":55,"style":"{\"font-size\":\"20px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7bcbf","text":" ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"51gjq","text":"O que haverá assim de tão heroico em eliminar sete desgraçados soldados espanhóis, estafados, assustados, perdidos, vencidos, confinados a um lugar tão exíguo e com uma única saída como o forno duma padaria? ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":209,"style":"{\"font-size\":\"20px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"k7ma","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5dnag","text":"Ou será que estamos a falar da memória de Brigântia, Brites, Britiande, Brito, Deusa Guardiã e Defensora da Terra?","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":114,"style":"{\"font-size\":\"20px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1uuoi","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"9kqlt","text":"O que se conta dela, que era uma simples mulher do povo, extraordinariamente forte e feia com seis dedos em cada mão, não é mais que a visão patriarcal distorcida duma antiga divindade feminina da Terra que entrou em declínio, em processo de obliteração e demonização, mas ainda presente na memória colectiva do nosso povo, embora sob este disfarce grotesco, como a antiga e poderosa Senhora, Rainha e Defensora da Terra. Na verdade, a Mãe Terra Ela própria, feia e feroz e perigosa quando ameaçada, como era o caso concreto aqui com a nossa independência em relação a Castela posta em causa no final do séc. XIV. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"e8m94","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fin01","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":0}],"data":{}},{"key":"af8ep","text":"Sim, a meu ver, a chamada Brites de Almeida nada mais é que Brigântia, o aspecto Terra de Brígida, da Grande Deusa celta. E se pensam que o apelido Almeida é simplesmente aleatório é porque ainda não se debruçaram um pouco que seja sobre a história militar desta importante praça forte raiana do distrito da Guarda, Beira Alta. Com o seu famoso forte em estrela de doze pontas, uma enigmática arquitectura, que segundo algumas investigações parece ser bem mais antiga e universal do que oficialmente se conta, Almeida foi uma das mais importantes praças fortes de Portugal na Idade Moderna, tendo feito parte de Espanha até 1297 quando o tratado de Alcañices redefiniu as fronteiras ibéricas.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"6gaai","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fnuv0","text":"“Alma até Almeida e de Almeida para lá logo se verá…” ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":54,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"d46cq","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"b27lr","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":1}],"data":{}},{"key":"4ro5k","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"9gusm","text":"Em Almeida “se bateram mouros contra cristãos, depois portugueses e castelhanos, batalhas que duraram séculos até se firmarem as fronteiras nacionais. Também aqui se tentou rechaçar as tropas de Napoleão, durante as invasões francesas do século XIX. Pouco depois, liberais e absolutistas defrontaram-se por ideais políticos. E mais sangue foi derramado.” *","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"artj6","text":"António Gedeão, nos versos finais do poema Terra Adubada, refere-se nestes termos aos campos de batalha de Almeida: ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1hr0q","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2d17j","text":"As rubras flores vermelhas não são papoilas, não.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":49,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"epi4t","text":"É o sangue dos soldados que está vertido no chão.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":49,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4ems1","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5k3e1","text":"Não são vespas, nem besoiros, nem pássaros a assobiar.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":54,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"beln5","text":"São os silvos das balas cortando a espessura do ar.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":51,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"83r30","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"be9rn","text":"Depois os lavradores","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":20,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"c45mt","text":"rasgarão a terra com a lâmina aguda dos arados,","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":47,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"31as0","text":"e a terra dará vinho e pão e flores","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":35,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fcgkg","text":"adubada com os corpos dos soldados.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":35,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"759ot","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3trob","text":"Nas linhas que tecem esta persistente lenda nacional da Padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, parecem pois andar temas e motivos que se perderam no tempo, ofuscados pela glória dos heróis patriarcais, expurgados pela água benta das sacristias… ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4jm9m","text":"Mas vale a pena revisitar esta história no feminino e não deixar de reflectir sobre o poder e significado da arma usada pela nossa Rainha Protectora e Defensora da Terra e da Vida, a pá do forno! Evocativa dos poderes de cuidar da vida, da exaltação da vida, valores próprios das sociedades matrifocais, em forte contraste com o aparato militar das sociedades que as venceram e suplantaram, aquelas que glorificaram a guerra, que enaltecem e valorizam acima de tudo a competição, a conquista e a rapina como forma legítima de criar riqueza e acumular poder.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"d4r8v","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1umjj","text":"Que Brites de Almeida, Brigântia, sempre nos defenda e proteja!","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7g09t","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"53v2e","text":"Oração a 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Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="eger7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="eger7-0-0"><span data-offset-key="eger7-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="em104-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="em104-0-0"><span data-offset-key="em104-0-0">Por que razão a memória desta mulher persiste até hoje?</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="300a7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="300a7-0-0"><span data-offset-key="300a7-0-0"> </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3hbd-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3hbd-0-0"><span data-offset-key="3hbd-0-0">O que haverá assim de tão heróico em eliminar sete desgraçados soldados espanhóis, estafados, assustados, perdidos, vencidos, confinados a um lugar tão exíguo e com uma única saída como o forno duma padaria? </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="eu07n-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="eu07n-0-0"><span data-offset-key="eu07n-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bseb2-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bseb2-0-0"><span data-offset-key="bseb2-0-0">Ou será que estamos a falar da memória de Brigântia, Brites, Britiande, Brito, Deusa Guardiã e Defensora da Terra?</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3950u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3950u-0-0"><span data-offset-key="3950u-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="abtmq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="abtmq-0-0"><span data-offset-key="abtmq-0-0">O que se conta dela, que era uma simples mulher do povo, extraordinariamente forte e feia com seis dedos em cada mão, não é mais que a visão patriarcal distorcida duma antiga divindade feminina da Terra que entrou em declínio, em processo de obliteração e demonização, mas ainda presente na memória colectiva do nosso povo, embora sob este disfarce grotesco, como a antiga e poderosa Senhora, Rainha e Defensora da Terra. Na verdade, a Mãe Terra Ela própria, feia e feroz e perigosa quando ameaçada, como era o caso concreto aqui com a nossa independência em relação a Castela posta em causa no final do séc. XIV. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6brmp-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6brmp-0-0"><span data-offset-key="6brmp-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1ric9-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image546" style="--dim-height: 756; --dim-width: 500;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image546","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":500,"height":756,"uri":"002adb_34f933d778c04795b6e92d56a86cf066~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_34f933d778c04795b6e92d56a86cf066~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_490,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_34f933d778c04795b6e92d56a86cf066~mv2.jpg" id="002adb_34f933d778c04795b6e92d56a86cf066~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_34f933d778c04795b6e92d56a86cf066~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_490,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_34f933d778c04795b6e92d56a86cf066~mv2.jpg" style="height: 544px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="aclu7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="aclu7-0-0"><span data-offset-key="aclu7-0-0">Sim, a meu ver, a chamada Brites de Almeida nada mais é que Brigântia, o aspecto Terra de Brígida, da Grande Deusa celta. E se pensam que o apelido Almeida é simplesmente aleatório é porque ainda não se debruçaram um pouco que seja sobre a história militar desta importante praça forte raiana do distrito da Guarda, Beira Alta. Com o seu famoso forte em estrela de doze pontas, uma enigmática arquitectura, que segundo algumas investigações parece ser bem mais antiga e universal do que oficialmente se conta, Almeida foi uma das mais importantes praças fortes de Portugal na Idade Moderna, tendo feito parte de Espanha até 1297 quando o tratado de Alcañices redefiniu as fronteiras ibéricas.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5ov6-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5ov6-0-0"><span data-offset-key="5ov6-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="a3np2-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="a3np2-0-0"><span data-offset-key="a3np2-0-0" style="font-style: italic;">“Alma até Almeida e de Almeida para lá logo se verá…” </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d436g-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d436g-0-0"><span data-offset-key="d436g-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="abmh0-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative; width: 384px;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image547" style="--dim-height: 900; --dim-width: 504;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image547","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":504,"height":900,"uri":"002adb_97f0e8835eb545839e0ff3fc887fa4dd~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_97f0e8835eb545839e0ff3fc887fa4dd~mv2.jpg/v1/fill/w_346,h_617,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_97f0e8835eb545839e0ff3fc887fa4dd~mv2.jpg" id="002adb_97f0e8835eb545839e0ff3fc887fa4dd~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_97f0e8835eb545839e0ff3fc887fa4dd~mv2.jpg/v1/fill/w_346,h_617,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_97f0e8835eb545839e0ff3fc887fa4dd~mv2.jpg" style="height: 686px; object-fit: cover; width: 384px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="clgdk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="clgdk-0-0"><span data-offset-key="clgdk-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="43s0u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="43s0u-0-0"><span data-offset-key="43s0u-0-0">Em Almeida “se bateram mouros contra cristãos, depois portugueses e castelhanos, batalhas que duraram séculos até se firmarem as fronteiras nacionais. Também aqui se tentou rechaçar as tropas de Napoleão, durante as invasões francesas do século XIX. Pouco depois, liberais e absolutistas defrontaram-se por ideais políticos. E mais sangue foi derramado.” *</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="btobm-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="btobm-0-0"><span data-offset-key="btobm-0-0">António Gedeão, nos versos finais do poema Terra Adubada, refere-se nestes termos aos campos de batalha de Almeida: </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="66p3s-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="66p3s-0-0"><span data-offset-key="66p3s-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1kc99-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1kc99-0-0"><span data-offset-key="1kc99-0-0" style="font-style: italic;">As rubras flores vermelhas não são papoilas, não.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="25s72-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="25s72-0-0"><span data-offset-key="25s72-0-0" style="font-style: italic;">É o sangue dos soldados que está vertido no chão.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bn3kp-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bn3kp-0-0"><span data-offset-key="bn3kp-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="74ht9-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="74ht9-0-0"><span data-offset-key="74ht9-0-0" style="font-style: italic;">Não são vespas, nem besoiros, nem pássaros a assobiar.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="kl5r-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="kl5r-0-0"><span data-offset-key="kl5r-0-0" style="font-style: italic;">São os silvos das balas cortando a espessura do ar.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="hg2u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="hg2u-0-0"><span data-offset-key="hg2u-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="ak1hr-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="ak1hr-0-0"><span data-offset-key="ak1hr-0-0" style="font-style: italic;">Depois os lavradores</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="akhn2-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="akhn2-0-0"><span data-offset-key="akhn2-0-0" style="font-style: italic;">rasgarão a terra com a lâmina aguda dos arados,</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="19r2u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="19r2u-0-0"><span data-offset-key="19r2u-0-0" style="font-style: italic;">e a terra dará vinho e pão e flores</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2ven3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2ven3-0-0"><span data-offset-key="2ven3-0-0" style="font-style: italic;">adubada com os corpos dos soldados.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b1cgh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b1cgh-0-0"><span data-offset-key="b1cgh-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="hgn9-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="hgn9-0-0"><span data-offset-key="hgn9-0-0">Nas linhas que tecem esta persistente lenda nacional da Padeira de Aljubarrota, Brites de Almeida, parecem pois andar temas e motivos que se perderam no tempo, ofuscados pela glória dos heróis patriarcais, expurgados pela água benta das sacristias… </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="emu6s-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="emu6s-0-0"><span data-offset-key="emu6s-0-0">Mas vale a pena revisitar esta história no feminino e não deixar de reflectir sobre o poder e significado da arma usada pela nossa Rainha Protectora e Defensora da Terra e da Vida, a pá do forno! Evocativa dos poderes de cuidar da vida, da exaltação da vida, valores próprios das sociedades matrifocais, em forte contraste com o aparato militar das sociedades que as venceram e suplantaram, aquelas que glorificaram a guerra, que enaltecem e valorizam acima de tudo a competição, a conquista e a rapina como forma legítima de criar riqueza e acumular poder.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dlv38-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dlv38-0-0"><span data-offset-key="dlv38-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="f8jpt-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="f8jpt-0-0"><span data-offset-key="f8jpt-0-0">Que Brites de Almeida, Brigântia, sempre nos defenda e proteja!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dcqnv-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dcqnv-0-0"><span data-offset-key="dcqnv-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bl03n-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bl03n-0-0"><span data-offset-key="bl03n-0-0" style="font-style: italic;">Oração a Brigântia</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b54kf-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b54kf-0-0"><span data-offset-key="b54kf-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="s8oi-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="s8oi-0-0"><span data-offset-key="s8oi-0-0" style="font-style: italic;">Salve, Mãe Terra, Brigântia</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="de8e4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="de8e4-0-0"><span data-offset-key="de8e4-0-0" style="font-style: italic;">Senhora suprema deste território</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9a99g-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9a99g-0-0"><span data-offset-key="9a99g-0-0" style="font-style: italic;">Rainha e protectora da comunidade</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="176t4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="176t4-0-0"><span data-offset-key="176t4-0-0" style="font-style: italic;">Defensora dos limites e fronteiras</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7pbuq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7pbuq-0-0"><span data-offset-key="7pbuq-0-0" style="font-style: italic;">Provedora do alimento</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="4df0g-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="4df0g-0-0"><span data-offset-key="4df0g-0-0" style="font-style: italic;">Guardiã do forno</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="acvlp-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="acvlp-0-0"><span data-offset-key="acvlp-0-0" style="font-style: italic;">Útero sagrado onde germina e é cuidada a vida</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bsqbo-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bsqbo-0-0"><span data-offset-key="bsqbo-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="a3l65-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="a3l65-0-0"><span data-offset-key="a3l65-0-0" style="font-style: italic;">Brites, Brito, Brício, Britiande, Brigântia, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8930d-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8930d-0-0"><span data-offset-key="8930d-0-0" style="font-style: italic;">Una com Brígida, Brigite, Brízida</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6ifmu-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6ifmu-0-0"><span data-offset-key="6ifmu-0-0" style="font-style: italic;">Aqui se conservou a memória do amor </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="an58u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="an58u-0-0"><span data-offset-key="an58u-0-0" style="font-style: italic;">que te dedicaram as gentes destas terras</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="33a57-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="33a57-0-0"><span data-offset-key="33a57-0-0" style="font-style: italic;">De quem cuidas e proteges, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7aeg3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7aeg3-0-0"><span data-offset-key="7aeg3-0-0" style="font-style: italic;">A quem inspiras o amor pelos ofícios e pelo conhecimento</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5kifc-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5kifc-0-0"><span data-offset-key="5kifc-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="an7eb-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="an7eb-0-0"><span data-offset-key="an7eb-0-0" style="font-style: italic;">Contigo aprendemos as artes da paz</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="aa0o2-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="aa0o2-0-0"><span data-offset-key="aa0o2-0-0" style="font-style: italic;">O verdadeiro progresso que a todas e todos inclui</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="830lh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="830lh-0-0"><span data-offset-key="830lh-0-0" style="font-style: italic;">Em que todas e todos brilham e florescem </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7h0f0-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7h0f0-0-0"><span data-offset-key="7h0f0-0-0" style="font-style: italic;">Celebrando-Te com alegria e exuberância</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8cn1-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8cn1-0-0"><span data-offset-key="8cn1-0-0" style="font-style: italic;">Em irmandade</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6c398-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6c398-0-0"><span data-offset-key="6c398-0-0" style="font-style: italic;">Com entusiasmo </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5vuvk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5vuvk-0-0"><span data-offset-key="5vuvk-0-0" style="font-style: italic;">que é o Fogo da Tua presença nos nossos corações</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="ap6gd-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="ap6gd-0-0"><span data-offset-key="ap6gd-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8ulni-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8ulni-0-0"><span data-offset-key="8ulni-0-0" style="font-style: italic;">Abençoada!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3gj4a-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3gj4a-0-0"><span data-offset-key="3gj4a-0-0">*</span><span data-offset-key="3gj4a-0-1" style="font-size: 10px;">https://bercodomundo.com/2012/10/almeida-estrela-de-guerra.html?fbclid=IwAR32hVwW4NwUGOCZIQVACwl0WcYThAagiRTUt_KyjEV6C3dYhvSF0vG8eI0</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fqd1j-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fqd1j-0-0"><span data-offset-key="fqd1j-0-0" style="font-size: 10px;">Imagens: Google</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="86tt4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="86tt4-0-0"><span data-offset-key="86tt4-0-0" style="font-size: 10px;">Imagem 3 - estátua da Deusa Brigântia em Birrens, na Escócia</span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-49262307477185535972022-08-18T03:28:00.003-07:002023-01-06T03:31:46.253-08:00Peregrinação a lugares sagrados das Nove Irmãs das Hespérides - Senhora da Abadia<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHG55LGzBCXA_5DEF9QJgmjBIzozreEpPdq8eu8eNSRVyyN9-9dndVSQh3ckvVtXB5LyMX_opWGVpPJwdLTR9jQ56r6XMdlNBNOJzKHjFanyYNJ3R4ocmP4uMs2dRxQdWg2slhs_SQ0oG6NIXnQmCBcJEBEJrOJsu0nCSQ1L7G2qB_K-gSBsWU2f4b/s1080/299295771_10228242344914351_7763924299076852285_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHG55LGzBCXA_5DEF9QJgmjBIzozreEpPdq8eu8eNSRVyyN9-9dndVSQh3ckvVtXB5LyMX_opWGVpPJwdLTR9jQ56r6XMdlNBNOJzKHjFanyYNJ3R4ocmP4uMs2dRxQdWg2slhs_SQ0oG6NIXnQmCBcJEBEJrOJsu0nCSQ1L7G2qB_K-gSBsWU2f4b/s320/299295771_10228242344914351_7763924299076852285_n.jpg" width="320" /></a></div><span style="white-space: pre-wrap;">Enquanto Sacerdotisa responsável pelo Templo da Deusa de Óbidos, fui finalmente, neste último 15 de Agosto de 2022, fazer esta peregrinação há muito desejada, por terras do Norte. O objectivo era celebrar as 9 Irmãs ou Nove Hespérides, no seu dia, num dos seus lugares de poder no nosso território. Acabei por ir a dois, Senhora da Abadia e Monte Pombeiro, conhecido também como Monte de Santa Quitéria, em Felgueiras. Mas fiz a cerimónia que me inspiraram a fazer há uns dois anos, com jornada meditativa, inspirada numa antiga prática tibetana de transmutação de energias,</span><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"6qko1","text":"Enquanto Sacerdotisa responsável pelo Templo da Deusa de Óbidos, fui finalmente, neste último 15 de Agosto de 2022, fazer esta peregrinação há muito desejada, por terras do Norte. O objectivo era celebrar as 9 Irmãs ou Nove Hespérides, no seu dia, num dos seus lugares de poder no nosso território. Acabei por ir a dois, Senhora da Abadia e Monte Pombeiro, conhecido também como Monte de Santa Quitéria, em Felgueiras. Mas fiz a cerimónia que me inspiraram a fazer há uns dois anos, com jornada meditativa, inspirada numa antiga prática tibetana de transmutação de energias,","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"76i6d","text":" que por sua vez foi inspirada no trabalho das árvores que transmutam CO2 em oxigénio. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3ggco","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"8fq4l","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":0}],"data":{}},{"key":"bpmlm","text":"Realizei a minha cerimónia num lugar especial na Senhora da Abadia onde decorria a festa do dia 15 de Agosto que segundo alguma tradição é precisamente o Dia das Nove Senhoras. Também em Arganil e em Seia existe uma celebração neste dia, sendo ambos os lugares a Sua presença grandemente lembrada. Foi uma experiência cheia de poder e de magia que já faz parte da nossa devoção aqui do Templo do Jardim das Hespérides. As pessoas interessadas podem requerer os materiais através de mensagem dirigida ao Templo e mediante donativo para o mesmo.\nNo dia seguinte passeei por Caldelas, por estradas ladeadas de belos carvalhos e recolhi águas destas termas famosas que ficam mesmo à beira do parque do Gerês. \n","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"87ab3","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1ne34","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":1}],"data":{}},{"key":"6a25p","text":"Na quarta-feira regressei a casa, passando antes por Felgueiras, um santuário dedicado à Irmã do Centro, Quitéria, bem menos bonito porque impera o betão. Gostei de ver ao vivo o altar das Nove Irmãs que tanto vira em imagens da net e que apesar de tudo é precioso por conservar viva a memória do culto que por milénios as populações dedicaram a estas entidades estelares na origem.\nDepois rumei à Citânia de Briteiros e aí foi uma surpresa ver como todos os muros e paredes foram construídos usando a misteriosa técnica da maçonaria poligonal que tanto intriga as e os investigadores, embora por aqui se fale pouco ou nada nesta forma de construção extremamente inteligente, resistente a tremores de terra e outras acções do tempo, que ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"furcl","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":2}],"data":{}},{"key":"351rb","text":"podemos encontrar por todo o lado, desde o Peru ao Japão, ou à Grécia onde, para minha surpresa também, ela pode ser vista no lugar do famoso oráculo de Delfos, precisamente, como referiu a nossa guia, nas partes mais antigas dos seus muros.\nVisitei antes de mais a sauna ritual, ou sagrada, porque a Citânia é enorme e não dispunha de muito tempo para a minha visita, já que ainda tinha pela frente muitos quilómetros até chegar a casa.\nA sauna está relativamente bem conservada e a sua pedra formosa, se bem que menos impressionante que a outra guardada no museu da localidade, também é muito bonita com os seus símbolos célticos. \n","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fal12","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":3}],"data":{}},{"key":"2kfj3","text":"Claro que haveria muitos outros lugares a visitar por ali, mas mesmo assim amei esta peregrinação em honra das Nove Senhoras, da nossa ancestralidade, das nossas raízes sagradas e da nossa Grande Deusa. De notar por exemplo como o topónimo Briteiros faz referência à grande Deusa celta - os briteiros seriam os devotos de Brígida/Brigântia/Brigite/Brites/Brito.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"ba02k","text":"\nViajar acompanhada é muito bom mas sozinha tem um saber todo especial pois os nossos sentidos podem ficar mais alerta sem as distracções da conversa, embora por outro lado a companhia de alguém também possa acrescentar à nossa experiência do lugar. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"dbate","text":"Gratidão à Deusa e à Vida por esta aventura que tanto agrada à Donzela Exploradora em mim. 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Também em Arganil e em Seia existe uma celebração neste dia, sendo ambos os lugares a Sua presença grandemente lembrada. Foi uma experiência cheia de poder e de magia que já faz parte da nossa devoção aqui do Templo do Jardim das Hespérides. As pessoas interessadas podem requerer os materiais através de mensagem dirigida ao Templo e mediante donativo para o mesmo.
No dia seguinte passeei por Caldelas, por estradas ladeadas de belos carvalhos e recolhi águas destas termas famosas que ficam mesmo à beira do parque do Gerês.
</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6i89h-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6i89h-0-0"><span data-offset-key="6i89h-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="eonc-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image649" style="--dim-height: 1080; --dim-width: 1080;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image649","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1080,"height":1080,"uri":"002adb_32ea4e6ee7234adc9c4638c80c6e031c~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_32ea4e6ee7234adc9c4638c80c6e031c~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_324,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_32ea4e6ee7234adc9c4638c80c6e031c~mv2.jpg" id="002adb_32ea4e6ee7234adc9c4638c80c6e031c~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_32ea4e6ee7234adc9c4638c80c6e031c~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_324,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_32ea4e6ee7234adc9c4638c80c6e031c~mv2.jpg" style="height: 360px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="70d6-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="70d6-0-0"><span data-offset-key="70d6-0-0">Na quarta-feira regressei a casa, passando antes por Felgueiras, um santuário dedicado à Irmã do Centro, Quitéria, bem menos bonito porque impera o betão. Gostei de ver ao vivo o altar das Nove Irmãs que tanto vira em imagens da net e que apesar de tudo é precioso por conservar viva a memória do culto que por milénios as populações dedicaram a estas entidades estelares na origem.
Depois rumei à Citânia de Briteiros e aí foi uma surpresa ver como todos os muros e paredes foram construídos usando a misteriosa técnica da maçonaria poligonal que tanto intriga as e os investigadores, embora por aqui se fale pouco ou nada nesta forma de construção extremamente inteligente, resistente a tremores de terra e outras acções do tempo, que </span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1cukt-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image650" style="--dim-height: 1080; --dim-width: 1080;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image650","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1080,"height":1080,"uri":"002adb_c2da5e8fcbb5469c8f6d0ec03f083105~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_c2da5e8fcbb5469c8f6d0ec03f083105~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_324,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_c2da5e8fcbb5469c8f6d0ec03f083105~mv2.jpg" id="002adb_c2da5e8fcbb5469c8f6d0ec03f083105~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_c2da5e8fcbb5469c8f6d0ec03f083105~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_324,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_c2da5e8fcbb5469c8f6d0ec03f083105~mv2.jpg" style="height: 360px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="14uj6-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="14uj6-0-0"><span data-offset-key="14uj6-0-0">podemos encontrar por todo o lado, desde o Peru ao Japão, ou à Grécia onde, para minha surpresa também, ela pode ser vista no lugar do famoso oráculo de Delfos, precisamente, como referiu a nossa guia, nas partes mais antigas dos seus muros.
Visitei antes de mais a sauna ritual, ou sagrada, porque a Citânia é enorme e não dispunha de muito tempo para a minha visita, já que ainda tinha pela frente muitos quilómetros até chegar a casa.
A sauna está relativamente bem conservada e a sua pedra formosa, se bem que menos impressionante que a outra guardada no museu da localidade, também é muito bonita com os seus símbolos célticos.
</span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8tf5b-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image651" style="--dim-height: 1080; --dim-width: 1080;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image651","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1080,"height":1080,"uri":"002adb_5821a8dab3914dc4bf2ac842a94fcd03~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_5821a8dab3914dc4bf2ac842a94fcd03~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_324,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_5821a8dab3914dc4bf2ac842a94fcd03~mv2.jpg" id="002adb_5821a8dab3914dc4bf2ac842a94fcd03~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_5821a8dab3914dc4bf2ac842a94fcd03~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_324,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_5821a8dab3914dc4bf2ac842a94fcd03~mv2.jpg" style="height: 360px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cn39l-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cn39l-0-0"><span data-offset-key="cn39l-0-0">Claro que haveria muitos outros lugares a visitar por ali, mas mesmo assim amei esta peregrinação em honra das Nove Senhoras, da nossa ancestralidade, das nossas raízes sagradas e da nossa Grande Deusa. De notar por exemplo como o topónimo Briteiros faz referência à grande Deusa celta - os briteiros seriam os devotos de Brígida/Brigântia/Brigite/Brites/Brito.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e08v9-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e08v9-0-0"><span data-offset-key="e08v9-0-0">
Viajar acompanhada é muito bom mas sozinha tem um saber todo especial pois os nossos sentidos podem ficar mais alerta sem as distracções da conversa, embora por outro lado a companhia de alguém também possa acrescentar à nossa experiência do lugar. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="89dck-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="89dck-0-0"><span data-offset-key="89dck-0-0">Gratidão à Deusa e à Vida por esta aventura que tanto agrada à Donzela Exploradora em mim. Abençoada!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="22ppb-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="22ppb-0-0"><span data-offset-key="22ppb-0-0">
@Sacerdotisa Luiza Frazão
</span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-88351940234314388792022-07-28T03:32:00.000-07:002023-01-06T04:19:52.269-08:00Magna Mater - a Deusa Mãe de Lammas<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikrZs6mrdbMFrLQ8NLlv16yTN5iFMfafbHHGisOZe10yb5kZmsfWBpsKeudcfqJjtZV8ZJFSKPXpEX-WwS-cmrarhCKiRGr7-IsLW42dt0ZIE3N7HFSgNPsYGv0XEpoxMxujoUABIKgTGauYaQUq2vGPRrNxUgjyBHyU7kNgXZkEdkSc-f7YnHJJd3/s4000/20201011_113354.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4000" data-original-width="3000" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikrZs6mrdbMFrLQ8NLlv16yTN5iFMfafbHHGisOZe10yb5kZmsfWBpsKeudcfqJjtZV8ZJFSKPXpEX-WwS-cmrarhCKiRGr7-IsLW42dt0ZIE3N7HFSgNPsYGv0XEpoxMxujoUABIKgTGauYaQUq2vGPRrNxUgjyBHyU7kNgXZkEdkSc-f7YnHJJd3/s320/20201011_113354.jpg" width="240" /></a></div><span style="font-style: italic; text-align: left; white-space: pre-wrap;">Procurando por Caria, a nossa antiga Deusa Mãe, Senhora do Grão e da Abundância, encontrei uma vila, na zona de Belmonte, com este topónimo e cuja igreja matriz é dedicada à Senhora da Conceição, Aquela que concebe, a Mãe por excelência na religião popular. Sem dúvida que esta Senhora, rainha de Portugal desde 1646,</span></div><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"9p7m","text":"Procurando por Caria, a nossa antiga Deusa Mãe, Senhora do Grão e da Abundância, encontrei uma vila, na zona de Belmonte, com este topónimo e cuja igreja matriz é dedicada à Senhora da Conceição, Aquela que concebe, a Mãe por excelência na religião popular. 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Vale a pena comparar esta invocação popular com a doutrina católica. Um equívoco. Um abismo as separa.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cs501-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cs501-0-0"><span data-offset-key="cs501-0-0">Para a Igreja Católica, trata-se da «Imaculada Conceição», um dogma proclamado em 1850, segundo o qual «Maria foi concebida sem pecado original», isto é, foi isenta do pecado que todos os humanos arrastam em razão da desobediência de Adão e Eva no Paraíso Terrestre (não tem relação com a sexualidade).</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="339j3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="339j3-0-0"><span data-offset-key="339j3-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dum87-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dum87-0-0"><span data-offset-key="dum87-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="505ij-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image700" style="--dim-height: 2048; --dim-width: 1730;"><wow-image class="S8OAb" data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image700","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1730,"height":2048,"uri":"002adb_2153ddf4f8b548efa37d4be2ddfb25f7~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_2153ddf4f8b548efa37d4be2ddfb25f7~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_383,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_2153ddf4f8b548efa37d4be2ddfb25f7~mv2.jpg" id="002adb_2153ddf4f8b548efa37d4be2ddfb25f7~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_2153ddf4f8b548efa37d4be2ddfb25f7~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_383,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_2153ddf4f8b548efa37d4be2ddfb25f7~mv2.jpg" style="height: 426px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div></div><div></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6sld-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6sld-0-0"><span data-offset-key="6sld-0-0">Segundo a doutrina, Maria foi engendrada como todos os seres humanos, por um homem e por uma mulher, mas teve o privilégio de ficar isenta, desde a sua concepção, daquela mácula original. Aqui começam as diferenças: na doutrina católica, a Senhora «foi concebida», de modo passivo, enquanto o culto popular refere-se (e sempre se referiu) à Senhora «que concebe, que engendra», de modo activo; ela é a «da concepção».</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dic9q-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dic9q-0-0"><span data-offset-key="dic9q-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="858qb-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="858qb-0-0"><span data-offset-key="858qb-0-0">O culto popular a Nª. Sª. da Conceição está atestado, em Portugal, com capelas a imagens, pelo menos desde o séc. VIIIº, sobretudo desde o séc. XIIº. Só dois exemplos: em Alcobaça, a capela da Sª da Conceição é anterior ao mosteiro e a das Brancas (Batalha) já existia no séc. XIVº. Esta Senhora da Conceição popular estava por todo o lado. Por «Nossa Senhora» entendia-se a «da Conceição». Também foi, e é, muito frequente em Espanha mas inexistente Além-Pirinéus.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dm92i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dm92i-0-0"><span data-offset-key="dm92i-0-0">Na tradição popular, a Senhora da Conceição promovia a criação humana, era a Senhora da Vida. As imagens mais antigas representam-na com um menino ao colo (a Padroeira, em Vila Viçosa, também tem um menino). Era sobretudo invocada pelas raparigas em favor da maternidade, pelas mães em favor das crianças (às raparigas era dado frequentemente o nome «da Conceição»), e pelo povo, em geral, em favor da saúde e da agricultura. Enquanto isso, a Imaculada Conceição representase sem menino, hirta e com ares de submissão. Até recentemente era identificada com a defesa da virgindade das raparigas e com a submissão da esposa ao marido. As duas imagens marcam bem as diferenças.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2s96l-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2s96l-0-0"><span data-offset-key="2s96l-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="61nvl-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="61nvl-0-0"><span data-offset-key="61nvl-0-0">O culto popular da Sª da Conceição - a que concebe - deriva dum antigo culto dirigido a uma potência criadora, maternal e matriarcal que teve múltiplas fórmulas e a que os etnólogos e historiadores das religiões dão vários nomes: Criadora, Grande-Deusa, Deusa-Mãe, Magna Mater, provedoras da vida. A maternidade – que resulta da concepção/conceição - era a grande preocupação das mulheres, pelos riscos que ela implicava. A mortalidade infantil era avassaladora, assim como os riscos de a mãe morrer de parto. Segundo o historiador E.O. James, especialista das religiões arcaicas, «como pano de fundo histórico das antigas civilizações, as preocupações religiosas tinham sobretudo por tema a fecundidade.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2d8mq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2d8mq-0-0"><span data-offset-key="2d8mq-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dgk6u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dgk6u-0-0"><span data-offset-key="dgk6u-0-0">A razão disso era a pressão do problema da sobrevivência que estava em correlação estreita com os azares dos nascimentos de que dependia a continuidade da espécie humana (...). No princípio, o culto da Grande Deusa relacionava-se sobretudo com a maternidade. A mãe, dispensadora da vida, era a personagem actuante à qual dizia respeito a reprodução humana. Depois, com a agricultura, esta ideia estendeu-se ao reino animal e a Terra- Mãe tornou-se o seio onde germinam os grãos». Tal é a origem da Senhora da Conceição popular: uma Deusa-Mãe, a Magna Mater, Senhora da Vida. Esta é que é a padroeira de Portugal. 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","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"f0s4","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":0}],"data":{}},{"key":"fks3k","text":"Então, aí vamos nós, munidas das nossas vasilhas para recolhermos dessas águas mágicas, e duma tesoura para cortar o caule das ervas sagradas para amanhã de manhã recebermos as suas bênçãos de cura e energização que facilitar uma redefinição de novos rumos, projectos e metas para o resto do ano. Na fogueira do Solstício, queimaremos o ramo anteriormente colhido. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fu95c","text":"É claro que, como acontece em outros lugares, o Templo está rodeada de fontes, de nascentes de água. Pessoalmente, antes de iniciar este caminho de devoção à Deusa e à Sua Natureza, sabia de algumas, porque sempre as achei fascinantes, mas não tinham a importância que vieram a tomar, apesar de serem no geral pouco valorizadas porque a necessidade que no passado havia delas deixou de existir. No entanto, este precioso elemento precisa mais do que nunca do nosso reconhecimento, atenção e valorização, como bem sabemos, por todos os perigos a que está sujeito. Sabemos também, pelos estudos que têm sido feitos sobre as suas propriedades mais subtis, como é importante visitarmos as águas e impregná-las com as nossas vibrações de amor e gratidão que as descontaminam, curam e harmonizam. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2jpai","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":1}],"data":{}},{"key":"eut6o","text":"Procurar nove fontes por carreiros estreitos rodeados de carvalhos, ulmeiros, sobreiros, castanheiros, loureiros, por entre todas as ervas sagradas possíveis e imaginárias, do alecrim, à alfazema, à tágueda, arruda, cavalinha, Centaurium erythraea, vulgo fel da terra, orégão, hipericão e mais algumas, é uma experiência única e maravilhosa que as cegonhas lá em baixo sobre o Arnoia abrilhantaram com as piruetas alegres do seu voo em bando. 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E ainda é preciso que estejamos saudáveis e fortes e disponíveis o suficiente para conseguirmos fazê-lo. E viver junto dum lugar que tem uma rota demarcada de precisamente nove fontes, que tanto valoriza, bem como uma frondosa natureza onde uma apreciável quantidade de ervas aromáticas e medicinais cresce e floresce e se oferece agora a nós. Viver à beira desse lugar é uma bênção demasiado grande para não ser devidamente apreciada e valorizada. Entrar nos domínios, nas terras secretas, da Deusa tem destas surpresas e recompensas. </div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2ko6a-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image751" style="--dim-height: 4000; --dim-width: 3000;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image751","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":3000,"height":4000,"uri":"002adb_8672543bdf4b46d6830291e586e82db0~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_8672543bdf4b46d6830291e586e82db0~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_8672543bdf4b46d6830291e586e82db0~mv2.jpg" id="002adb_8672543bdf4b46d6830291e586e82db0~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_8672543bdf4b46d6830291e586e82db0~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_8672543bdf4b46d6830291e586e82db0~mv2.jpg" style="height: 480px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="62qcj-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="62qcj-0-0"><span data-offset-key="62qcj-0-0">Então, aí vamos nós, munidas das nossas vasilhas para recolhermos dessas águas mágicas, e duma tesoura para cortar o caule das ervas sagradas para amanhã de manhã recebermos as suas bênçãos de cura e energização que facilitar uma redefinição de novos rumos, projectos e metas para o resto do ano. Na fogueira do Solstício, queimaremos o ramo anteriormente colhido. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dsbvb-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dsbvb-0-0"><span data-offset-key="dsbvb-0-0">É claro que, como acontece em outros lugares, o Templo está rodeada de fontes, de nascentes de água. Pessoalmente, antes de iniciar este caminho de devoção à Deusa e à Sua Natureza, sabia de algumas, porque sempre as achei fascinantes, mas não tinham a importância que vieram a tomar, apesar de serem no geral pouco valorizadas porque a necessidade que no passado havia delas deixou de existir. No entanto, este precioso elemento precisa mais do que nunca do nosso reconhecimento, atenção e valorização, como bem sabemos, por todos os perigos a que está sujeito. Sabemos também, pelos estudos que têm sido feitos sobre as suas propriedades mais subtis, como é importante visitarmos as águas e impregná-las com as nossas vibrações de amor e gratidão que as descontaminam, curam e harmonizam. </span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d5122-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image752" style="--dim-height: 4000; --dim-width: 3000;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image752","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":3000,"height":4000,"uri":"002adb_30d4ad776c2d4513b60891562980401f~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_30d4ad776c2d4513b60891562980401f~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_30d4ad776c2d4513b60891562980401f~mv2.jpg" id="002adb_30d4ad776c2d4513b60891562980401f~mv2.jpg" style="clear: left; 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position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image753" style="--dim-height: 2048; --dim-width: 1536;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image753","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1536,"height":2048,"uri":"002adb_31345b0eaf5d427fbc75dc1a1778dfc6~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_31345b0eaf5d427fbc75dc1a1778dfc6~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_31345b0eaf5d427fbc75dc1a1778dfc6~mv2.jpg" id="002adb_31345b0eaf5d427fbc75dc1a1778dfc6~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_31345b0eaf5d427fbc75dc1a1778dfc6~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_432,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_31345b0eaf5d427fbc75dc1a1778dfc6~mv2.jpg" style="height: 480px; 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<p class="MsoNormal">©Luiza Frazão</p></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5999552455234570418.post-51045850355779882332022-06-05T03:53:00.006-07:002023-01-06T04:07:19.760-08:00Conferência da Deusa Portugal 2022 - uma Experiência Inesquecível e Transformadora<p> <span style="white-space: pre-wrap;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2VGBOkMgTAOAcne_3HxB2KwcDB7tfO9tR1cM46Rd9E6dKT0TCCTqLiFxYqetEnAX3vZ5B6pJegV3rbbp5nCmw2BH3wRx8L_1WRNyTJidh5krXrjBibaxChoU-sj21CsZYcvMq49dShmnBUFqUn7_dhvTCbXScwUPEtVRuVHiD5so3tT3eQcEaVKAw/s740/002adb_ecf4fbea60f94de8b0239dde6dcb36c6_mv2.webp" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="304" data-original-width="740" height="131" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2VGBOkMgTAOAcne_3HxB2KwcDB7tfO9tR1cM46Rd9E6dKT0TCCTqLiFxYqetEnAX3vZ5B6pJegV3rbbp5nCmw2BH3wRx8L_1WRNyTJidh5krXrjBibaxChoU-sj21CsZYcvMq49dShmnBUFqUn7_dhvTCbXScwUPEtVRuVHiD5so3tT3eQcEaVKAw/w320-h131/002adb_ecf4fbea60f94de8b0239dde6dcb36c6_mv2.webp" width="320" /></a></div><p>Esta Conferência, realizada entre 13 e 15 de Maio deste ano, foi a segunda do género, tendo a primeira tido lugar na mesma área de Sintra, Quinta dos Lobos, em Maio de 2019. Ficou estabelecido na altura que seria um evento bienal e que o seguinte seria em 2021, mas a pandemia trocou-nos as voltas e obrigou-nos a adiar até 2022. As circunstâncias continuavam desafiantes, mas mesmo assim em Janeiro decidimos prosseguir com a concretização do nosso projecto, fosse como fosse, e conseguimos. E tudo aconteceu como um milagre, um portal que se abriu por vontade e mão da Deusa, um céu que clareou. Justamente, porque em honra estavam as Deusas solares!...</p><p></p><div data-draftjs-conductor-fragment="{"blocks":[{"key":"45h3j","text":"Esta Conferência, realizada entre 13 e 15 de Maio deste ano, foi a segunda do género, tendo a primeira tido lugar na mesma área de Sintra, Quinta dos Lobos, em Maio de 2019. Ficou estabelecido na altura que seria um evento bienal e que o seguinte seria em 2021, mas a pandemia trocou-nos as voltas e obrigou-nos a adiar até 2022. As circunstâncias continuavam desafiantes, mas mesmo assim em Janeiro decidimos prosseguir com a concretização do nosso projecto, fosse como fosse, e conseguimos. E tudo aconteceu como um milagre, um portal que se abriu por vontade e mão da Deusa, um céu que clareou. Justamente, porque em honra estavam as Deusas solares!...","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"akbob","text":"Na véspera, conseguimos criar o Templo da Mãe do Fogo na quinta Ten Chi. Esvaziámos o espaço, lavámos, limpámos e enfeitámos com os estandartes de Lydia Ruyle que nos chegaram dos Estados Unidos e com outros igualmente maravilhosos criados pelas Sacerdotisas de cada Círculo, nove ao todo. E cada uma delas decorou também o altar lateral da respectiva direcção. 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Este foi mais um sonho que aqui se manifestou de forma ainda mais completa e perfeita e profissional do que a inicialmente imaginada, com ingredientes de primeira qualidade e tudo equilibrado com muita alegria, sentido de humor, amor e graça.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5js66","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2emc4","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":1}],"data":{}},{"key":"5hj9k","text":"À hora prevista do dia 13 de Maio, dia em que na nossa tradição acolhemos a Senhora do Verão, depois das boas-vindas dadas pela nossa Melissa Mãe, a Sacerdotisa Cristina Grumete, pela segunda vez desde a primeira edição da Conferência, realizámos a cerimónia de abertura, que envolveu, como todas as outras, as nove Sacerdotisas do Grupo Cerimonial e as nove Sacerdotisas do Círculo. Foi quando introduzimos no espaço do Templo o Fogo sagrado de cada uma das nove direcções, incluindo o Centro, e quando oferecemos à Mãe do Fogo as flores que havíamos levado, e também canções que exprimiam a nossa intenção para aqueles três dias de devoção, que era essencialmente a de reativarmos o nosso Fogo interior, de renovarmos a nossa energia, a nossa fé na Deusa e na Vida, de reafirmarmos a nossa coragem e a nossa alegria de viver.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"9png7","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"678hp","text":"Nestes três dias, trabalhámos com o Sol triplo, o sol do meio-dia, de Trebaruna, o sol poente, de Sul/Sula/Chula/Sulis, e o sol da madrugada, de Aurora. Recebemos bênçãos das águas quentes de cura de Sula, como as de São Pedro do Sul, as das Caldas da Rainha, do Marvão, de Chaves e outras levadas de termas conhecidas do nosso território. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3ctjd","text":"No sábado, abrimos o dia com uma cerimónia em que honrámos especialmente essas águas e com Sula fizemos a travessia pelo reino das nossas sombras, para à noite A encontrarmos através das Suas Sacerdotisas e Sacerdote. No domingo honrámos Aurora pela madrugada e saímos em procissão cantando e celebrando o corpo da Deusa em que se transforma a sagrada paisagem da serra de Sintra.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"e0mpp","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"aqku6","text":"Sobre as comunicações, as nossas palestrantes e o nosso palestrante foram Mary Sharratt, que nos falou sobre a sua obra focada em mulheres ímpares cujo lugar na história precisa de ser reconhecido e valorizado; Rosa Leonor Pedro, que nos falou da mulher dividida pelo patriarcado. Mike Jones ensinou-nos a ler a paisagem sagrada e a explorar as dimensões secretas da Deusa na Sua natureza; Kathy Jones falou-nos da terra mágica de Glastonbury/Avalon e do Templo que aí criou há cerca de vinte anos; Laura Ghianda abordou o tema do feminino activo e solar e de dualismos injustos e redutores. Eu mesma falei de vestígios de antigos cultos a Deusas solares no nosso território. Marta Blanco Fernández esteve impossibilitada de viajar desde Espanha por razões de saúde, mas enviou-nos em vídeo a sua comunicação, baseada na tese de doutoramento que defendeu há alguns meses na universidade de Alicante, ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"dgcij","text":"\"Origem, demonização e sobrevivência do divino feminino na Península Ibérica: uma aproximação desde a tealogia e o ecofeminismo\", que vos convidamos a ver e a ouvir no canal do Youtube da Conferência da Deusa Portugal: ://youtu.be/CvdRpxS6u0o","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3ov60","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"ci65o","text":"Embora o termo \"Conferência\" evoque ênfase no aspecto mental, naquelas que são dedicadas à Deusa não é o caso. No entanto, este é também um aspecto importante. Honrando e valorizando o estudo académico e a investigação relativa no caso à mulher, à Deusa e ao sagrado feminino em geral, que expandem a nossa visão e dão estrutura, enraizando e fortalecendo o nosso trabalho.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4vu3h","text":"Referir ainda Elaine Wattam, que também veio de Glastonbury e nos ofereceu um belo workshop inspirado no fogo de Brígida, como sua Sacerdotisa que é, bem como de Avalon. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4juvt","text":"Acrescentar também a participação da Sacerdotisa do Templo das Rosas, Ouassima Issrae, que nos apresentou o seu Templo e nos ofereceu a magia da Rosa.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"458ga","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"c6brb","text":"Pode ver mais sobre os temas abordados no site da Conferência:","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"19hbb","text":"https://www.conferenciadadeusa.com/ ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":35,"style":"UNDERLINE"}],"entityRanges":[{"offset":0,"length":35,"key":2}],"data":{}},{"key":"700k7","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2hlpe","text":"Ao nível das performances, fomos muito abençoadas e abençoados com tanta dança maravilhosa, como o do fantástico Saucco de Trivia, de Madrid; a de Ana Bergano, Ikny Falcão e das bailarinas do espaço Reyel e ainda a de Tara Chantelle Gomez, que foi uma muito agradável surpresa. A sua arte, como a das restantes bailarinas e bailarino elevaram-nos a uma dimensão muito sagrada do Templo antigo e das suas bailarinas, que incorporavam a Deusa através da beleza da música e da dança. Danças circulares, criando integração, elevação de alma e profunda conexão e comunhão também não faltaram, graças às Sacerdotisas Juliana Di Avalon e Sandra Coelho e ainda às alunas da primeira Espiral da formação de Sacerdotisa do Jardim das Hespérides, que nos trouxeram, através da dança, a energia alegre, auspiciosa e divina da Rainha do Verão.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"cj8mh","text":"Agradecer ainda o concerto de taças e gongos que Rafael Narciso nos ofereceu no serão de sábado, dia 14 de Maio.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2rl5t","text":"Fomos ainda abençoadas/os com tradutoras diligentes e incansáveis, das quais destaco Xénia Bendit, que, com graça e competência, acumulou essa função com outra de grande responsabilidade como Sacerdotisa do Círculo. Tivemos ainda o imenso privilégio de ter a talentosa Sara Miguens como nossa fotógrafa oficial! (Atenção que ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1re2d","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":3}],"data":{}},{"key":"5776m","text":"estas aqui ainda não são as suas fotos, que ainda estão em fase de edição).","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"93ce7","text":"Também um destaque especial para as nossas Melissas, femininas e masculinas, que bem-dispostas, amorosas e eficientes, tiveram um papel indispensável para que tudo corresse tão bem. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5frkv","text":"","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4pkmn","text":" Foram quase três anos de intensa preparação e muitos desafios, uma pandemia e um conflito na Europa, que nos obrigaram a dois adiamentos. Tivemos pessoas que saíram e outras que entraram, quase até ao último momento, e tudo isso nos obrigou a alterações, reajustes e acertos na programação, alguns quase em cima da hora. No final, porém, miraculosamente, tudo acabou por se adequar da forma mais harmoniosa, bela, orgânica e amorosa. E a grande lição que recebemos foi que o mais importante, depois de fazermos com empenho tudo o que estiver ao nosso alcance, é confiarmos, mantendo o foco e o amor no coração. A Deusa sempre faz o resto! ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2vgbg","text":"A energia reajustou-se por si própria e tudo fluiu, e o que sentimos foi a bênção duma imersão de três dias na maravilhosa dimensão do Jardim das Hespérides, uma experiência indescritível, numinosa. Nós apenas nos dispusemos a senti-La, criámos o cenário e as circunstâncias e a Deusa manifestou-se, o Seu Jardim Dourado abriu-se e todas e todos pudemos sentir a Sua energia profundamente curadora e transformadora.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"72oou","text":" ","type":"atomic","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[{"offset":0,"length":1,"key":4}],"data":{}},{"key":"b17sv","text":"Alguns testemunhos:","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"f7tue","text":"A minha primeira participação numa conferência da Deusa foi uma experiência mágica e inesquecível.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":98,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":98,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"627dk","text":"Assim que cheguei à quinta senti-me bem-vinda e fui amavelmente recebida e acolhida por todas as irmãs e irmãos experientes, que já são Sacerdotisas e Sacerdotes da Deusa.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":171,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":171,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5imlt","text":"O que vivi na conferência durante os três dias foi inesquecível.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":64,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":64,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"8v0th","text":"Desde a partilha de amor, de fraternidade, de amizade, de sorrisos, de gargalhadas, de música, de danças, de comida deliciosa, de força, de coragem, de conhecimento, de cura, de ajuda, de consciência, de respeito e de bênçãos.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":226,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":226,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"ca7mm","text":"E o mais importante, senti ainda mais o amor incondicional da Deusa em mim. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":76,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":76,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"47s40","text":"Regressei a casa feliz, com o coração quente de tanto amor e amizade que recebi, e também dei. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":95,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":95,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"a0m72","text":"Sandra Monteiro","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":15,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"dlb7h","text":"……………………………………………………..","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"55e4v","text":"Grata à Deusa e a todas as mulheres e homens que fizeram esta Conferência da Deusa Portugal - Maio de 2022 acontecer e que estiveram presentes.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":143,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"},{"offset":0,"length":143,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"c9n94","text":"Foi uma honra e um prazer poder participar nesta celebração às Deusas Solares.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":78,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":78,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"9fen","text":"Quando disse SIM estava longe de imaginar o lugar bonito que iria ocupar. Foi uma bênção, uma alegria e uma aprendizagem maravilhosas.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":134,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":134,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"adl3","text":"Sinto que todos demos o nosso melhor e que estamos realmente a construir um mundo onde os nossos corações podem respirar e expressar-se em amor.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":144,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":144,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"ecqjd","text":"Mónica Campanhã","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":15,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"54sdf","text":"……………………………………………...........","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"mcg9","text":"Ainda integrando todo o amor que recebi na Conferência da Deusa Portugal, que aconteceu no último fim de semana na Quinta Ten Chi, na qual tive a oportunidade de ajudar como Melissa.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":182,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":182,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"co215","text":"Este evento acontecerá novamente em 2024 e eu recomendo para aquelas e aqueles que sentem o apelo do culto da Deusa!","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":116,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":116,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1ml4b","text":"Sou especialmente grata por esses momentos de pura conexão e lembranças de minhas vidas passadas, pelas almas incríveis que conheci, e principalmente pela oportunidade de estar ao serviço de um evento tão importante para os tempos que estamos a viver!","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":251,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":251,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4blrh","text":"EM AMOR E DEVOÇÃO","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":17,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":17,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2sa1o","text":"Sarasvati Yarah","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":15,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":15,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"6lc7e","text":"……………………………………………………..","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":22,"style":"ITALIC"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"d56br","text":"Dias maravilhosos na Conferência da Deusa Portuguesa. Luiza e sua equipa fizeram um trabalho incrível, apesar de muitos obstáculos no caminho. Pessoas adoráveis e muito foco, alegria e devoção à Deusa.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":201,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":201,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"878fo","text":"Foi muito bom fazer parte deste grande evento da Deusa e partilhar tempo com você, Laura, e todos os amigos portugueses e espanhóis. Foi uma experiência desafiadora e difícil na sua criação, mas tudo finalmente se encaixou magnificamente. Sinta-se orgulhosa, fique feliz. As teorias são boas, mas a prática é o que conta - como somos uns e umas com as outras e com a Deusa, como enfrentamos desafios. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":401,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":401,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"a0aaj","text":"Kathy Jones ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":12,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"b79i7","text":"…………………………………………………………........","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":30,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7gvcq","text":"Eu e o meu companheiro estamos maravilhados com este evento. Vocês tocaram nosso coração. Pratico a arte desde os meus 13 anos e nunca estive em uma cerimônia tão linda, tão poderosa e tão tocante de alma como aquelas em que participámos lá. Obrigado. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":252,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":252,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"bg25g","text":"Hud Alex Dalla Vecchia","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":22,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":22,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"csqeq","text":"……………………………………………………","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"57goc","text":"O FOGO SAGRADO DA DEUSA","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":23,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":23,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"vhgh","text":"Ontem caminhei com o meu bastão invisível na procissão das mulheres e homens que no fim da Conferência da Deusa percorreram um pequeno caminho no coração de Sintra…e com os pés batendo na terra faziam ouvir os tambores como um só coração, fazendo ecoar em mim memórias de velhos cantos e que em coro, agradeciam à Deusa o esplendor do dia e todas as dádivas terrenas de que somos prodigalizados, nós mulheres e homens, apesar da fome e das guerras e da miséria humana... e sentir esperança na Humanidade.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":505,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":505,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"2eudu","text":"E tudo isto foi possível pelo esforço e entrega de algumas dezenas de mulheres que quero homenagear, porque fez eclodir no meu peito uma epifania, sentir o milagre da unidade, no corpo e na alma, ao ver a face da Deusa reflectida em cada mulher abençoada pela sua dádiva. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":272,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":272,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"99fp9","text":"Eu vi mulheres brotando e florescendo como nascidas do ventre da Terra cantando cheias de reconhecimento e generoso afecto que prodigalizavam ao seu redor, honrando a dádiva da Deusa… e vi-me eu mesma, mais uma vez nascida do seu ventre e de todas as mulheres em osmose como parteiras que ampararam dores e choros e elevaram a minha alma em êxtase sereno com os seus sorrisos e manhas … ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":387,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":387,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"a84t6","text":"E vi no seu canto, o olho da pequena coruja, inteligente e atenta todo o tempo ...ela via tudo em silêncio …e escondia-se sagaz… e vi ainda uma sereia alada… e uma naga escondida na floresta…e vi também um trolle e uma fada…Vi um gnomo delicioso e uma donzela assustada e vi a bruxa rabugenta sempre a praguejar palavras entre dentes… Vi jovens e velhas e mulheres maduras serem transformadas e vi nos ares entre todas as deusas, a encantadora de serpentes… Lilith, que sibilando, atravessava todos os espaços e se insinuava entre as mulheres erguendo-as na vertical ao encontro de si mesmas, mediadoras do ceu e da terra, unindo os elementos… ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":448,"style":"ITALIC"},{"offset":449,"length":198,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":647,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"9ea8j","text":"Quero agradecer a todas as mulheres que vieram até mim e me abraçaram e agradeceram aquilo que eu escrevo, mas que vem delas para mim porque é nelas que me inspiro e é delas que vem o que sinto e sei, por osmose e empatia feminina… como sendo minhas irmãs e mães e filhas que não tive…e porque sei que todas somos filhas da Deusa. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":331,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":331,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"6o40k","text":"Quero agradecer à mulher doce e genuína, com o seu véu vermelho, que nos seus sublimes passos mágicos de dança em circulo e com gestos de eternidade, me fez lembrar que todas somos a vida o renascimento e a morte ...e também no final, a todas as mulheres empoderadas, vestidas de dourado, que em apoteose, nos espelharam nos seus espelhos de miríades de cores, a lembrar que somos Ela, e belas... culminando assim este encontro de deusas e mulheres e de alguns homens especiais que também abracei…","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":503,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":503,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5f16p","text":"Quero agradecer a todas as mulheres presentes, lamentando sinceramente as ausentes, às Sacerdotisas e as Melissas todo o seu cuidado e serviço à Deusa…e em especial à Luiza Frazão a sua fé, a sua persistência e a audácia de acreditar e trazer para esta realidade tangível o que era apenas um sonho meu de menina e adolescente…","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":327,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":327,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"4i8u","text":"Gratidão eterna a toda as mulheres que ecoaram o meu coração! ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":62,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":62,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"74qqg","text":"Rosa Leonor Pedro","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":17,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"a5ol3","text":"………………………………………………………","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":21,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fa9e6","text":"Mais do que um Sonho, um Chamamento e um Legado.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":48,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":48,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"27di","text":"Fica o registo, para quem o sentir e desejar viver ou reviver desta forma. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":75,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":75,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"5sbj7","text":"Ela","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":3,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":3,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7btju","text":"No Caminho que me levava para os braços da Deusa, a partir de casa, enquanto me dirigia para a Conferência em seu Nome, senti o ímpeto de colher flores. Flores para Ela. Colhi-as então, de cor rosa, branca, azul-lilás, compondo um lindo ramo que coloquei, em reverência, no solo que me acolheu. Foi assim a minha chegada, numa sentida homenagem ao Seu Colo e ao Seu Seio, que tanto me nutriram nestes dias.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":409,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":409,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"6m6si","text":"Dias indubitavelmente mágicos, irreais, mas, paradoxalmente, muito mais reais do que tantos outros. Dias plenos de fascínio e beleza.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":134,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":134,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"c85j5","text":"Entrei no espaço em plena consciência, procurando honrar cada Altar com a minha atenção muda e respeitosa. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":108,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":108,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"futkk","text":"Foram intensas todas as experiências que se seguiram, vibrantes de Vida, fazendo com que eta e Ela pulsasse por todo o nosso ser: o sangue correndo mais quente nas veias, o coração batendo ao ritmo das vivências, umas vezes descompassado, outras envolto na mais profunda paz.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":275,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":275,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7s95a","text":"Entreguei-me a Ela o mais que consegui, deixando que me conduzisse por tempos, espaços e códigos repletos de significado. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":122,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":122,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"eedju","text":"Inolvidável, mais além do esperado, tudo o que vivi! A honra que me coube junto a uma das senhoras mais distintas que já conheci, Rosa Leonor Pedro Lilith. O poema dito e tão visceralmente sentido por Amala e por todas e todos os que o recebiam, tendo a Sacerdotisa cumprido e honrado subliminarmente a missão oferecida por uma das maiores escritoras e defensoras da Mulher. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":379,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":379,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"fd0nc","text":"As pessoas que conheci - porque assim estava escrito - pessoas cuja afinidade e amor fraterno se refectiu nos abraços que consolam e chegam até à alma. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":152,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":152,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"1k4ce","text":"Ainda não desci o suficiente até este plano, talvez. Continuo imersa em beleza, embevecida por tudo o que recebi. Tudo foi perfeito, desde o afago envolvente das árvores, o lago de nenúfares com o leve coachar pela noite fora. A mensagem que recebi à chegada, que me disse, em tom preciso, exactamente, o que precisava ouvir. Os Altares. O Grupo Cerimonial. As Sacerdotisas. Toda a equipa, que tão gentilmente me acolheu. As Mensagens essenciais das Oradoras. A Música. O Som do Gongo. O Som do Tambor. O Som das nossas Vozes. As Danças Circulares. A Cerimónia Noturna. Os desafios. Os pirilampos que me acompanharam pela caminhada noturna na serra, para ver o Castelo dos Mouros iluminado. As confidências trocadas, a cair de sono, com os parceiros de camarata. A cerimónia de Aurora ao Nascer do Sol! ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":808,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":808,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"cf7l4","text":"Que almas tão grandes e generosas conheci ou revi. Vindas e vindos de vários pontos do país, da Espanha, da Irlanda, do Brasil... Nas mulheres, no menino de 12 anos que ficou no meu grupo, no outro elemento do sexo masculino, já de barbas brancas, ambos representantes do sexto masculino no mesmo. A colega de Português com uma sucessão de mestrados, devotada à magia e a uma sabedoria muito antiga, uma sábia e talentosa artesã com uma força e generosidade inequívocas.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":471,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":471,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"3hqsp","text":"O Mago perito em Herbalismo e Medicina Tradicional Oriental, perito também na Arte do Gongo, emanando uma simplicidade e discrição que não conseguiram ocultar a sua mestria e saber sublime (referência a Rafael Narciso). A meditação. A união. ","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":242,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":242,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"ah28m","text":"Tudo na mais mágica terra do nosso país, vivendo tanto, tanto do que a minha Alma sempre quis, realizando sonhos antigos e satisfazendo vontades emergentes das minhas entranhas, como a Dança Na Floresta, com a Bênção da Lua quase cheia e da Chuva que começou a cair enquanto os nossos pés descalços honravam o solo ancestral e o nosso Coração se abria à Deusa, ao Céu, à Terra e a nós próprias.","type":"unstyled","depth":0,"inlineStyleRanges":[{"offset":0,"length":394,"style":"ITALIC"},{"offset":0,"length":394,"style":"{\"font-size\":\"14px\"}"}],"entityRanges":[],"data":{}},{"key":"7d3jj","text":"A Conexão com a Deusa ao longo destes dias, neste Evento que tanto a louvou, foi, sim, real e sagrada, a fazer-se sentir no mais simples e no mais profundo, na verificação de que tudo em redor se acabou por harmonizar e se harmonizou para mim. 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Esvaziámos o espaço, lavámos, limpámos e enfeitámos com os estandartes de Lydia Ruyle que nos chegaram dos Estados Unidos e com outros igualmente maravilhosos criados pelas Sacerdotisas de cada Círculo, nove ao todo. E cada uma delas decorou também o altar lateral da respectiva direcção. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="doe2e-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="doe2e-0-0">Estava montado o cenário desta festa da Deusa, que incluía os espaços exteriores, como o altar à Deusa Maia, o espaço do mercado, a bilheteira e… por último mas de primeiríssima importância, a cozinha, onde a Cristiana e a Goreti, apoiadas por outras almas generosas e prestativas, fizeram a magia que garantiu sustento e abundância a todo o staff, bem como a todas e a todos os participantes que previamente encomendavam a sua refeição. Este foi mais um sonho que aqui se manifestou de forma ainda mais completa e perfeita e profissional do que a inicialmente imaginada, com ingredientes de primeira qualidade e tudo equilibrado com muita alegria, sentido de humor, amor e graça.</div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dc5e1-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dc5e1-0-0"><span data-offset-key="dc5e1-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dguni-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image806" style="--dim-height: 1076; --dim-width: 1155;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image806","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1155,"height":1076,"uri":"002adb_15f3dc1db6af420d8ad0c989c8a50647~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_15f3dc1db6af420d8ad0c989c8a50647~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_301,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_15f3dc1db6af420d8ad0c989c8a50647~mv2.jpg" id="002adb_15f3dc1db6af420d8ad0c989c8a50647~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_15f3dc1db6af420d8ad0c989c8a50647~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_301,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_15f3dc1db6af420d8ad0c989c8a50647~mv2.jpg" style="height: 335px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="16oa0-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="16oa0-0-0"><span data-offset-key="16oa0-0-0">À hora prevista do dia 13 de Maio, dia em que na nossa tradição acolhemos a Senhora do Verão, depois das boas-vindas dadas pela nossa Melissa Mãe, a Sacerdotisa Cristina Grumete, pela segunda vez desde a primeira edição da Conferência, realizámos a cerimónia de abertura, que envolveu, como todas as outras, as nove Sacerdotisas do Grupo Cerimonial e as nove Sacerdotisas do Círculo. Foi quando introduzimos no espaço do Templo o Fogo sagrado de cada uma das nove direcções, incluindo o Centro, e quando oferecemos à Mãe do Fogo as flores que havíamos levado, e também canções que exprimiam a nossa intenção para aqueles três dias de devoção, que era essencialmente a de reativarmos o nosso Fogo interior, de renovarmos a nossa energia, a nossa fé na Deusa e na Vida, de reafirmarmos a nossa coragem e a nossa alegria de viver.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dscm5-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dscm5-0-0"><span data-offset-key="dscm5-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9us83-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9us83-0-0"><span data-offset-key="9us83-0-0">Nestes três dias, trabalhámos com o Sol triplo, o sol do meio-dia, de Trebaruna, o sol poente, de Sul/Sula/Chula/Sulis, e o sol da madrugada, de Aurora. Recebemos bênçãos das águas quentes de cura de Sula, como as de São Pedro do Sul, as das Caldas da Rainha, do Marvão, de Chaves e outras levadas de termas conhecidas do nosso território. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fidk1-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fidk1-0-0"><span data-offset-key="fidk1-0-0">No sábado, abrimos o dia com uma cerimónia em que honrámos especialmente essas águas e com Sula fizemos a travessia pelo reino das nossas sombras, para à noite A encontrarmos através das Suas Sacerdotisas e Sacerdote. No domingo honrámos Aurora pela madrugada e saímos em procissão cantando e celebrando o corpo da Deusa em que se transforma a sagrada paisagem da serra de Sintra.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1jrvk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1jrvk-0-0"><span data-offset-key="1jrvk-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b2jdk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b2jdk-0-0"><span data-offset-key="b2jdk-0-0"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyJHrs1EfLeTCLC7eMkCtWEOoFbvMv51ENgMgn_Zj0a_MFjrJyDqtirPaQ2h3TOOEt-TyJP7wh441o9SyzvfYR27r3P8XRjETXOXhUYTWfoCRy36IkiwxyP8VSiWM91FUD_-ZzA0ynT4lmmNKEzayob6P8EDcfNsbKmV_ZgMqoEPdCfuaLdMy6yiYZ/s6599/IMG_1326.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="3082" data-original-width="6599" height="149" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyJHrs1EfLeTCLC7eMkCtWEOoFbvMv51ENgMgn_Zj0a_MFjrJyDqtirPaQ2h3TOOEt-TyJP7wh441o9SyzvfYR27r3P8XRjETXOXhUYTWfoCRy36IkiwxyP8VSiWM91FUD_-ZzA0ynT4lmmNKEzayob6P8EDcfNsbKmV_ZgMqoEPdCfuaLdMy6yiYZ/w320-h149/IMG_1326.JPG" width="320" /></a></div>Sobre as comunicações, as nossas palestrantes e o nosso palestrante foram Mary Sharratt, que nos falou sobre a sua obra focada em mulheres ímpares cujo lugar na história precisa de ser reconhecido e valorizado; Rosa Leonor Pedro, que nos falou da mulher dividida pelo patriarcado. Mike Jones ensinou-nos a ler a paisagem sagrada e a explorar as dimensões secretas da Deusa na Sua natureza; Kathy Jones falou-nos da terra mágica de Glastonbury/Avalon e do Templo que aí criou há cerca de vinte anos; Laura Ghianda abordou o tema do feminino activo e solar e de dualismos injustos e redutores. Eu mesma falei de vestígios de antigos cultos a Deusas solares no nosso território. Marta Blanco Fernández esteve impossibilitada de viajar desde Espanha por razões de saúde, mas enviou-nos em vídeo a sua comunicação, baseada na tese de doutoramento que defendeu há alguns meses na universidade de Alicante, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5ajm1-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5ajm1-0-0"><span data-offset-key="5ajm1-0-0">"Origem, demonização e sobrevivência do divino feminino na Península Ibérica: uma aproximação desde a tealogia e o ecofeminismo", que vos convidamos a ver e a ouvir no canal do Youtube da Conferência da Deusa Portugal: ://youtu.be/CvdRpxS6u0o</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5pi5j-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5pi5j-0-0"><span data-offset-key="5pi5j-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="ah7f4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="ah7f4-0-0"><span data-offset-key="ah7f4-0-0">Embora o termo "Conferência" evoque ênfase no aspecto mental, naquelas que são dedicadas à Deusa não é o caso. No entanto, este é também um aspecto importante. Honrando e valorizando o estudo académico e a investigação relativa no caso à mulher, à Deusa e ao sagrado feminino em geral, que expandem a nossa visão e dão estrutura, enraizando e fortalecendo o nosso trabalho.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7nu39-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7nu39-0-0"><span data-offset-key="7nu39-0-0">Referir ainda Elaine Wattam, que também veio de Glastonbury e nos ofereceu um belo workshop inspirado no fogo de Brígida, como sua Sacerdotisa que é, bem como de Avalon. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5m6uc-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5m6uc-0-0"><span data-offset-key="5m6uc-0-0">Acrescentar também a participação da Sacerdotisa do Templo das Rosas, Ouassima Issrae, que nos apresentou o seu Templo e nos ofereceu a magia da Rosa.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="51v0v-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="51v0v-0-0"><span data-offset-key="51v0v-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6n8o3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6n8o3-0-0"><span data-offset-key="6n8o3-0-0">Pode ver mais sobre os temas abordados no site da Conferência:</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2u3fg-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2u3fg-0-0"><a class="_3Bkfb _1lsz7" data-hook="linkViewer" href="https://www.conferenciadadeusa.com/" rel="noopener noreferrer" target="_blank"><span data-offset-key="2u3fg-0-0">https://www.conferenciadadeusa.com/</span></a><span data-offset-key="2u3fg-1-0"> </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="62h3g-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="62h3g-0-0"><span data-offset-key="62h3g-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="22nme-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="22nme-0-0"><span data-offset-key="22nme-0-0">Ao nível das performances, fomos muito abençoadas e abençoados com tanta dança maravilhosa, como o do fantástico Saucco de Trivia, de Madrid; a de Ana Bergano, Ikny Falcão e das bailarinas do espaço Reyel e ainda a de Tara Chantelle Gomez, que foi uma muito agradável surpresa. A sua arte, como a das restantes bailarinas e bailarino elevaram-nos a uma dimensão muito sagrada do Templo antigo e das suas bailarinas, que incorporavam a Deusa através da beleza da música e da dança. Danças circulares, criando integração, elevação de alma e profunda conexão e comunhão também não faltaram, graças às Sacerdotisas Juliana Di Avalon e Sandra Coelho e ainda às alunas da primeira Espiral da formação de Sacerdotisa do Jardim das Hespérides, que nos trouxeram, através da dança, a energia alegre, auspiciosa e divina da Rainha do Verão.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cl7tb-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cl7tb-0-0"><span data-offset-key="cl7tb-0-0">Agradecer ainda o concerto de taças e gongos que Rafael Narciso nos ofereceu no serão de sábado, dia 14 de Maio.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="25lpd-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="25lpd-0-0"><span data-offset-key="25lpd-0-0">Fomos ainda abençoadas/os com tradutoras diligentes e incansáveis, das quais destaco Xénia Bendit, que, com graça e competência, acumulou essa função com outra de grande responsabilidade como Sacerdotisa do Círculo. Tivemos ainda o imenso privilégio de ter a talentosa Sara Miguens como nossa fotógrafa oficial! (Atenção que </span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="38f7v-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 _1yQyz CevUR _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image807" style="--dim-height: 810; --dim-width: 1080;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image807","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":1080,"height":810,"uri":"002adb_3b5f5c0cef3e4f1f9a7009a1cdf3834c~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_3b5f5c0cef3e4f1f9a7009a1cdf3834c~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_243,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_3b5f5c0cef3e4f1f9a7009a1cdf3834c~mv2.jpg" id="002adb_3b5f5c0cef3e4f1f9a7009a1cdf3834c~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_3b5f5c0cef3e4f1f9a7009a1cdf3834c~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_243,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_3b5f5c0cef3e4f1f9a7009a1cdf3834c~mv2.jpg" style="height: 270px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="faf6g-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="faf6g-0-0"><span data-offset-key="faf6g-0-0">estas aqui ainda não são as suas fotos, que ainda estão em fase de edição).</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dkm8s-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dkm8s-0-0"><span data-offset-key="dkm8s-0-0">Também um destaque especial para as nossas Melissas, femininas e masculinas, que bem-dispostas, amorosas e eficientes, tiveram um papel indispensável para que tudo corresse tão bem. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fu1sf-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fu1sf-0-0"><span data-offset-key="fu1sf-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="al6go-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="al6go-0-0"><span data-offset-key="al6go-0-0"> Foram quase três anos de intensa preparação e muitos desafios, uma pandemia e um conflito na Europa, que nos obrigaram a dois adiamentos. Tivemos pessoas que saíram e outras que entraram, quase até ao último momento, e tudo isso nos obrigou a alterações, reajustes e acertos na programação, alguns quase em cima da hora. No final, porém, miraculosamente, tudo acabou por se adequar da forma mais harmoniosa, bela, orgânica e amorosa. E a grande lição que recebemos foi que o mais importante, depois de fazermos com empenho tudo o que estiver ao nosso alcance, é confiarmos, mantendo o foco e o amor no coração. A Deusa sempre faz o resto! </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b3toh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b3toh-0-0"><span data-offset-key="b3toh-0-0">A energia reajustou-se por si própria e tudo fluiu, e o que sentimos foi a bênção duma imersão de três dias na maravilhosa dimensão do Jardim das Hespérides, uma experiência indescritível, numinosa. Nós apenas nos dispusemos a senti-La, criámos o cenário e as circunstâncias e a Deusa manifestou-se, o Seu Jardim Dourado abriu-se e todas e todos pudemos sentir a Sua energia profundamente curadora e transformadora.</span></div></div><figure class="_2zSkX FSEVs" contenteditable="false" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bjs80-0-0"><div class="_1BaDs _2OtS3 CKAfH _1CBud Dsu-b _1vY1i ngUhQ f3bms4w _3eCPQ undefined kWFic" data-focus="true" role="none" style="cursor: default; position: relative;" width="20"><div class="_2kEVY" data-hook="imageViewer" role="button" tabindex="0"><div class="_3WJnn _2i-Gt f3bms4w" id="new-image808" style="--dim-height: 849; --dim-width: 720;"><wow-image class="S8OAb " data-bg-effect-name="" data-has-ssr-src="" data-image-info="{"containerId":"new-image808","displayMode":"fill","isSEOBot":false,"imageData":{"width":720,"height":849,"uri":"002adb_0a55885c89864e849e967f9c8bfadfa5~mv2.jpg","name":"","displayMode":"fill"}}" data-src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_0a55885c89864e849e967f9c8bfadfa5~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_382,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_0a55885c89864e849e967f9c8bfadfa5~mv2.jpg" id="002adb_0a55885c89864e849e967f9c8bfadfa5~mv2.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="" src="https://static.wixstatic.com/media/002adb_0a55885c89864e849e967f9c8bfadfa5~mv2.jpg/v1/fill/w_324,h_382,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,enc_auto/002adb_0a55885c89864e849e967f9c8bfadfa5~mv2.jpg" style="height: 424px; object-fit: cover; width: 360px;" /></wow-image></div><div class=""></div><div class=""></div></div><div class="aWTlU" data-hook="componentOverlay" draggable="true" role="none"></div></div></figure><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2ag6t-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2ag6t-0-0"><span data-offset-key="2ag6t-0-0">Alguns testemunhos:</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5emmi-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5emmi-0-0"><span data-offset-key="5emmi-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A minha primeira participação numa conferência da Deusa foi uma experiência mágica e inesquecível.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dnutl-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dnutl-0-0"><span data-offset-key="dnutl-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Assim que cheguei à quinta senti-me bem-vinda e fui amavelmente recebida e acolhida por todas as irmãs e irmãos experientes, que já são Sacerdotisas e Sacerdotes da Deusa.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="f6r2e-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="f6r2e-0-0"><span data-offset-key="f6r2e-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O que vivi na conferência durante os três dias foi inesquecível.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7s27q-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7s27q-0-0"><span data-offset-key="7s27q-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Desde a partilha de amor, de fraternidade, de amizade, de sorrisos, de gargalhadas, de música, de danças, de comida deliciosa, de força, de coragem, de conhecimento, de cura, de ajuda, de consciência, de respeito e de bênçãos.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e51h8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e51h8-0-0"><span data-offset-key="e51h8-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">E o mais importante, senti ainda mais o amor incondicional da Deusa em mim. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="q3sl-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="q3sl-0-0"><span data-offset-key="q3sl-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Regressei a casa feliz, com o coração quente de tanto amor e amizade que recebi, e também dei. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e9gkt-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e9gkt-0-0"><span data-offset-key="e9gkt-0-0" style="font-size: 14px;">Sandra Monteiro</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="4mp55-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="4mp55-0-0"><span data-offset-key="4mp55-0-0">……………………………………………………..</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2mr1i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2mr1i-0-0"><span data-offset-key="2mr1i-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Grata à Deusa e a todas as mulheres e homens que fizeram esta Conferência da Deusa Portugal - Maio de 2022 acontecer e que estiveram presentes.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5k4q8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5k4q8-0-0"><span data-offset-key="5k4q8-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Foi uma honra e um prazer poder participar nesta celebração às Deusas Solares.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2ijb4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2ijb4-0-0"><span data-offset-key="2ijb4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Quando disse SIM estava longe de imaginar o lugar bonito que iria ocupar. Foi uma bênção, uma alegria e uma aprendizagem maravilhosas.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d6v8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d6v8-0-0"><span data-offset-key="d6v8-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sinto que todos demos o nosso melhor e que estamos realmente a construir um mundo onde os nossos corações podem respirar e expressar-se em amor.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cf0gh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cf0gh-0-0"><span data-offset-key="cf0gh-0-0" style="font-size: 14px;">Mónica Campanhã</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2mlqd-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2mlqd-0-0"><span data-offset-key="2mlqd-0-0">……………………………………………...........</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="99cg4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="99cg4-0-0"><span data-offset-key="99cg4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Ainda integrando todo o amor que recebi na Conferência da Deusa Portugal, que aconteceu no último fim de semana na Quinta Ten Chi, na qual tive a oportunidade de ajudar como Melissa.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="991mg-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="991mg-0-0"><span data-offset-key="991mg-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Este evento acontecerá novamente em 2024 e eu recomendo para aquelas e aqueles que sentem o apelo do culto da Deusa!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7iu20-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7iu20-0-0"><span data-offset-key="7iu20-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sou especialmente grata por esses momentos de pura conexão e lembranças de minhas vidas passadas, pelas almas incríveis que conheci, e principalmente pela oportunidade de estar ao serviço de um evento tão importante para os tempos que estamos a viver!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="iq1d-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="iq1d-0-0"><span data-offset-key="iq1d-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">EM AMOR E DEVOÇÃO</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fu9s3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fu9s3-0-0"><span data-offset-key="fu9s3-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sarasvati Yarah</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1rh6b-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1rh6b-0-0"><span data-offset-key="1rh6b-0-0" style="font-style: italic;">……………………………………………………..</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6iec7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6iec7-0-0"><span data-offset-key="6iec7-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Dias maravilhosos na Conferência da Deusa Portuguesa. Luiza e sua equipa fizeram um trabalho incrível, apesar de muitos obstáculos no caminho. Pessoas adoráveis e muito foco, alegria e devoção à Deusa.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8ai2f-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8ai2f-0-0"><span data-offset-key="8ai2f-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Foi muito bom fazer parte deste grande evento da Deusa e partilhar tempo com você, Laura, e todos os amigos portugueses e espanhóis. Foi uma experiência desafiadora e difícil na sua criação, mas tudo finalmente se encaixou magnificamente. Sinta-se orgulhosa, fique feliz. As teorias são boas, mas a prática é o que conta - como somos uns e umas com as outras e com a Deusa, como enfrentamos desafios. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3ibeb-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3ibeb-0-0"><span data-offset-key="3ibeb-0-0" style="font-size: 14px;">Kathy Jones </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="951bi-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="951bi-0-0"><span data-offset-key="951bi-0-0" style="font-size: 14px;">…………………………………………………………........</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cvk4u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cvk4u-0-0"><span data-offset-key="cvk4u-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Eu e o meu companheiro estamos maravilhados com este evento. Vocês tocaram nosso coração. Pratico a arte desde os meus 13 anos e nunca estive em uma cerimônia tão linda, tão poderosa e tão tocante de alma como aquelas em que participámos lá. Obrigado. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d2vld-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d2vld-0-0"><span data-offset-key="d2vld-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Hud Alex Dalla Vecchia</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8fcol-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8fcol-0-0"><span data-offset-key="8fcol-0-0">……………………………………………………</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="egvsa-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="egvsa-0-0"><span data-offset-key="egvsa-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O FOGO SAGRADO DA DEUSA</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8hob5-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8hob5-0-0"><span data-offset-key="8hob5-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Ontem caminhei com o meu bastão invisível na procissão das mulheres e homens que no fim da Conferência da Deusa percorreram um pequeno caminho no coração de Sintra…e com os pés batendo na terra faziam ouvir os tambores como um só coração, fazendo ecoar em mim memórias de velhos cantos e que em coro, agradeciam à Deusa o esplendor do dia e todas as dádivas terrenas de que somos prodigalizados, nós mulheres e homens, apesar da fome e das guerras e da miséria humana... e sentir esperança na Humanidade.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8bdi3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8bdi3-0-0"><span data-offset-key="8bdi3-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">E tudo isto foi possível pelo esforço e entrega de algumas dezenas de mulheres que quero homenagear, porque fez eclodir no meu peito uma epifania, sentir o milagre da unidade, no corpo e na alma, ao ver a face da Deusa reflectida em cada mulher abençoada pela sua dádiva. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="78kgq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="78kgq-0-0"><span data-offset-key="78kgq-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Eu vi mulheres brotando e florescendo como nascidas do ventre da Terra cantando cheias de reconhecimento e generoso afecto que prodigalizavam ao seu redor, honrando a dádiva da Deusa… e vi-me eu mesma, mais uma vez nascida do seu ventre e de todas as mulheres em osmose como parteiras que ampararam dores e choros e elevaram a minha alma em êxtase sereno com os seus sorrisos e manhas … </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5vu3h-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5vu3h-0-0"><span data-offset-key="5vu3h-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">E vi no seu canto, o olho da pequena coruja, inteligente e atenta todo o tempo ...ela via tudo em silêncio …e escondia-se sagaz… e vi ainda uma sereia alada… e uma naga escondida na floresta…e vi também um trolle e uma fada…Vi um gnomo delicioso e uma donzela assustada e vi a bruxa rabugenta sempre a praguejar palavras entre dentes… Vi jovens e velhas e mulheres maduras serem transformadas e vi nos ares entre todas as deusas, a encantadora de</span><span data-offset-key="5vu3h-0-1" style="font-size: 14px;"> </span><span data-offset-key="5vu3h-0-2" style="font-size: 14px; font-style: italic;">serpentes… Lilith, que sibilando, atravessava todos os espaços e se insinuava entre as mulheres erguendo-as na vertical ao encontro de si mesmas, mediadoras do ceu e da terra, unindo os elementos… </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="er8k1-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="er8k1-0-0"><span data-offset-key="er8k1-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Quero agradecer a todas as mulheres que vieram até mim e me abraçaram e agradeceram aquilo que eu escrevo, mas que vem delas para mim porque é nelas que me inspiro e é delas que vem o que sinto e sei, por osmose e empatia feminina… como sendo minhas irmãs e mães e filhas que não tive…e porque sei que todas somos filhas da Deusa. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3ts37-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3ts37-0-0"><span data-offset-key="3ts37-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Quero agradecer à mulher doce e genuína, com o seu véu vermelho, que nos seus sublimes passos mágicos de dança em circulo e com gestos de eternidade, me fez lembrar que todas somos a vida o renascimento e a morte ...e também no final, a todas as mulheres empoderadas, vestidas de dourado, que em apoteose, nos espelharam nos seus espelhos de miríades de cores, a lembrar que somos Ela, e belas... culminando assim este encontro de deusas e mulheres e de alguns homens especiais que também abracei…</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d6d9u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d6d9u-0-0"><span data-offset-key="d6d9u-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Quero agradecer a todas as mulheres presentes, lamentando sinceramente as ausentes, às Sacerdotisas e as Melissas todo o seu cuidado e serviço à Deusa…e em especial à Luiza Frazão a sua fé, a sua persistência e a audácia de acreditar e trazer para esta realidade tangível o que era apenas um sonho meu de menina e adolescente…</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e8eo4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e8eo4-0-0"><span data-offset-key="e8eo4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Gratidão eterna a toda as mulheres que ecoaram o meu coração! </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="759bg-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="759bg-0-0"><span data-offset-key="759bg-0-0" style="font-size: 14px;">Rosa Leonor Pedro</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6a3op-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6a3op-0-0"><span data-offset-key="6a3op-0-0" style="font-size: 14px;">………………………………………………………</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5odku-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5odku-0-0"><span data-offset-key="5odku-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Mais do que um Sonho, um Chamamento e um Legado.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5mmnc-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5mmnc-0-0"><span data-offset-key="5mmnc-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Fica o registo, para quem o sentir e desejar viver ou reviver desta forma. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d94qr-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d94qr-0-0"><span data-offset-key="d94qr-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Ela</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8beta-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8beta-0-0"><span data-offset-key="8beta-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">No Caminho que me levava para os braços da Deusa, a partir de casa, enquanto me dirigia para a Conferência em seu Nome, senti o ímpeto de colher flores. Flores para Ela. Colhi-as então, de cor rosa, branca, azul-lilás, compondo um lindo ramo que coloquei, em reverência, no solo que me acolheu. Foi assim a minha chegada, numa sentida homenagem ao Seu Colo e ao Seu Seio, que tanto me nutriram nestes dias.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="ci30t-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="ci30t-0-0"><span data-offset-key="ci30t-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Dias indubitavelmente mágicos, irreais, mas, paradoxalmente, muito mais reais do que tantos outros. Dias plenos de fascínio e beleza.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dbmov-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dbmov-0-0"><span data-offset-key="dbmov-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Entrei no espaço em plena consciência, procurando honrar cada Altar com a minha atenção muda e respeitosa. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6i4ji-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6i4ji-0-0"><span data-offset-key="6i4ji-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Foram intensas todas as experiências que se seguiram, vibrantes de Vida, fazendo com que eta e Ela pulsasse por todo o nosso ser: o sangue correndo mais quente nas veias, o coração batendo ao ritmo das vivências, umas vezes descompassado, outras envolto na mais profunda paz.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d8qd4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d8qd4-0-0"><span data-offset-key="d8qd4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Entreguei-me a Ela o mais que consegui, deixando que me conduzisse por tempos, espaços e códigos repletos de significado. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="mitp-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="mitp-0-0"><span data-offset-key="mitp-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Inolvidável, mais além do esperado, tudo o que vivi! A honra que me coube junto a uma das senhoras mais distintas que já conheci, Rosa Leonor Pedro Lilith. O poema dito e tão visceralmente sentido por Amala e por todas e todos os que o recebiam, tendo a Sacerdotisa cumprido e honrado subliminarmente a missão oferecida por uma das maiores escritoras e defensoras da Mulher. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d72l8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d72l8-0-0"><span data-offset-key="d72l8-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">As pessoas que conheci - porque assim estava escrito - pessoas cuja afinidade e amor fraterno se refectiu nos abraços que consolam e chegam até à alma. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="11a2b-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="11a2b-0-0"><span data-offset-key="11a2b-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Ainda não desci o suficiente até este plano, talvez. Continuo imersa em beleza, embevecida por tudo o que recebi. Tudo foi perfeito, desde o afago envolvente das árvores, o lago de nenúfares com o leve coachar pela noite fora. A mensagem que recebi à chegada, que me disse, em tom preciso, exactamente, o que precisava ouvir. Os Altares. O Grupo Cerimonial. As Sacerdotisas. Toda a equipa, que tão gentilmente me acolheu. As Mensagens essenciais das Oradoras. A Música. O Som do Gongo. O Som do Tambor. O Som das nossas Vozes. As Danças Circulares. A Cerimónia Noturna. Os desafios. Os pirilampos que me acompanharam pela caminhada noturna na serra, para ver o Castelo dos Mouros iluminado. As confidências trocadas, a cair de sono, com os parceiros de camarata. A cerimónia de Aurora ao Nascer do Sol! </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="akk90-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="akk90-0-0"><span data-offset-key="akk90-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Que almas tão grandes e generosas conheci ou revi. Vindas e vindos de vários pontos do país, da Espanha, da Irlanda, do Brasil... Nas mulheres, no menino de 12 anos que ficou no meu grupo, no outro elemento do sexo masculino, já de barbas brancas, ambos representantes do sexto masculino no mesmo. A colega de Português com uma sucessão de mestrados, devotada à magia e a uma sabedoria muito antiga, uma sábia e talentosa artesã com uma força e generosidade inequívocas.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="ano3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="ano3-0-0"><span data-offset-key="ano3-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O Mago perito em Herbalismo e Medicina Tradicional Oriental, perito também na Arte do Gongo, emanando uma simplicidade e discrição que não conseguiram ocultar a sua mestria e saber sublime (referência a Rafael Narciso). A meditação. A união. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2eui9-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2eui9-0-0"><span data-offset-key="2eui9-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Tudo na mais mágica terra do nosso país, vivendo tanto, tanto do que a minha Alma sempre quis, realizando sonhos antigos e satisfazendo vontades emergentes das minhas entranhas, como a Dança Na Floresta, com a Bênção da Lua quase cheia e da Chuva que começou a cair enquanto os nossos pés descalços honravam o solo ancestral e o nosso Coração se abria à Deusa, ao Céu, à Terra e a nós próprias.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bn2o7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bn2o7-0-0"><span data-offset-key="bn2o7-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A Conexão com a Deusa ao longo destes dias, neste Evento que tanto a louvou, foi, sim, real e sagrada, a fazer-se sentir no mais simples e no mais profundo, na verificação de que tudo em redor se acabou por harmonizar e se harmonizou para mim. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d3eis-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d3eis-0-0"><span data-offset-key="d3eis-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">No momento mais solene, senti, intrinsecamente, a sua Voz e Presença em cada fibra do meu ser, o que fez com que as minhas águas deslizassem pela face, de pura emoção, gratidão, reconhecimento e entrega. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1e3m4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1e3m4-0-0"><span data-offset-key="1e3m4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Também aqui a perfeição e o sentido, na sacerdotisa que me conduziu, assim como na que me recebeu.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b8lkq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b8lkq-0-0"><span data-offset-key="b8lkq-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sei que o que vivi me aconchegará, exponenciando a minha e a Sua força, e que o meu enlevo acalentará os meus dias, fazendo-me sorrir secretamente nos momentos mais inesperados. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cb45g-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cb45g-0-0"><span data-offset-key="cb45g-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sei que longamente o esperava, tal como Ela por mim, tal como a Vida Plena e a Abundância por nós, a cada instante. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7ip4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7ip4-0-0"><span data-offset-key="7ip4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Vou voltar. Sei que estou com Ela, que por Ela ansiava. E que Ela sempre me buscará.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3p7ar-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3p7ar-0-0"><span data-offset-key="3p7ar-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Obrigada.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1qnrs-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1qnrs-0-0"><span data-offset-key="1qnrs-0-0" style="font-size: 14px;">Fátima</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b8hlt-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b8hlt-0-0"><span data-offset-key="b8hlt-0-0" style="font-size: 14px;">……………………………………………………………</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_line-height-2 rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="4od7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="4od7-0-0"><span data-offset-key="4od7-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">“Hoje partilho algo que aprendi com as 17 mulheres e o homem que estiveram na criação, gestação, nutrição, manifestação, realização e celebração de um o Sonho. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dsq2m-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dsq2m-0-0"><span data-offset-key="dsq2m-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A manifestação de um sonho, ou projeto grandioso Feminino precisa da força da </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5vmmt-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5vmmt-0-0"><span data-offset-key="5vmmt-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Coragem e Ousadia </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6s3g3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6s3g3-0-0"><span data-offset-key="6s3g3-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Confiar e acreditar que é possível </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="aqo6-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="aqo6-0-0"><span data-offset-key="aqo6-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Precisa de; </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="f9gup-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="f9gup-0-0"><span data-offset-key="f9gup-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Resiliência</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="elfoq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="elfoq-0-0"><span data-offset-key="elfoq-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Paciência</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5en9o-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5en9o-0-0"><span data-offset-key="5en9o-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">União, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8us22-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8us22-0-0"><span data-offset-key="8us22-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Sustentação </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="88np4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="88np4-0-0"><span data-offset-key="88np4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Desapego </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bcp0h-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bcp0h-0-0"><span data-offset-key="bcp0h-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Perda </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2d08i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2d08i-0-0"><span data-offset-key="2d08i-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Isto tudo sem perder </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5v51f-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5v51f-0-0"><span data-offset-key="5v51f-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Foco </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7qoek-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7qoek-0-0"><span data-offset-key="7qoek-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Fé </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="aaqgt-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="aaqgt-0-0"><span data-offset-key="aaqgt-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Flexibilidade </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9jn0e-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9jn0e-0-0"><span data-offset-key="9jn0e-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Porque um sonho grandioso manifesta-se sempre!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3ko3c-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3ko3c-0-0"><span data-offset-key="3ko3c-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Trabalhar num projeto Feminino com o envolvimento de muitas pessoas, precisa de foco, flexibilidade e planeamento </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3cfd3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3cfd3-0-0"><span data-offset-key="3cfd3-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O Sonho é a manifestação do Fogo do amor e da paixão </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="c0q4d-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="c0q4d-0-0"><span data-offset-key="c0q4d-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O foco, a manifestação da Terra </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b80rq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b80rq-0-0"><span data-offset-key="b80rq-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O mapa de orientação, a intuição do elemento Ar </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="4je8-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="4je8-0-0"><span data-offset-key="4je8-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A flexibilidade, a água que contorna os obstáculos </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1qt99-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1qt99-0-0"><span data-offset-key="1qt99-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">E a alquimia acontece. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="40oo6-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="40oo6-0-0"><span data-offset-key="40oo6-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Agora quanto ao guião das etapas e fases, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="bevql-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="bevql-0-0"><span data-offset-key="bevql-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">esse é cíclico, espiralado, flexível, mutável, misterioso, criativo, desafiador, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="ee28c-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="ee28c-0-0"><span data-offset-key="ee28c-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A Deusa em movimento </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8suet-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8suet-0-0"><span data-offset-key="8suet-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Uma dança cheia de graça </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9nbcn-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9nbcn-0-0"><span data-offset-key="9nbcn-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Recalcular a rota é uma habilidade feminina </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dhle9-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dhle9-0-0"><span data-offset-key="dhle9-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O labirinto está dentro de nós </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="61qa0-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="61qa0-0-0"><span data-offset-key="61qa0-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">As mulheres guerreiras nunca desistem.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2mf3p-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2mf3p-0-0"><span data-offset-key="2mf3p-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Tem elevada resistência a frustração </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7qb2s-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7qb2s-0-0"><span data-offset-key="7qb2s-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">O ego apaziguado </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9ug93-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9ug93-0-0"><span data-offset-key="9ug93-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">As mulheres que amam e curam mulheres, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e7k7s-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e7k7s-0-0"><span data-offset-key="e7k7s-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Não abandonam, apenas se afastam e esperam o momento oportuno para voltar </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dv6sp-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dv6sp-0-0"><span data-offset-key="dv6sp-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Não julgam embora sejam altamente críticas, mas respeitam </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b7qen-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b7qen-0-0"><span data-offset-key="b7qen-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Não traem, mas conversam entre si e chegam a um consenso </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="dtrm5-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="dtrm5-0-0"><span data-offset-key="dtrm5-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Não humilham, mas respiram fundo e corrigem </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2cbou-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2cbou-0-0"><span data-offset-key="2cbou-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Não rejeitam, mas pedem um tempo para esclarecer, curar, pensar e voltar </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="24i95-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="24i95-0-0"><span data-offset-key="24i95-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Entendem a alma feminina e aos poucos vão aprendendo a viver neste universo do feminino.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="f2d53-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="f2d53-0-0"><span data-offset-key="f2d53-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Não utilizam as fraquezas da outra para brilhar. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="coaqk-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="coaqk-0-0"><span data-offset-key="coaqk-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Para uma mulher fazer parte do sonho ou projeto de outra mulher </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="5pbno-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="5pbno-0-0"><span data-offset-key="5pbno-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">É preciso que este lhe faça sentido, tenha uma razão e utilidade </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6st5r-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6st5r-0-0"><span data-offset-key="6st5r-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Precisa ter ressonância com a sua verdade, essência e missão de alma.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d0fmh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d0fmh-0-0"><span data-offset-key="d0fmh-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Precisa de amar o Feminino em si. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7qnhh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7qnhh-0-0"><span data-offset-key="7qnhh-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">É preciso também, ter alma de guerreira e amiga e saber celebrar. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="cvfu4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="cvfu4-0-0"><span data-offset-key="cvfu4-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A forma como tratamos as mulheres é a forma como nos tratamos.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="agb52-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="agb52-0-0"><span data-offset-key="agb52-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">A conferência aconteceu através da manifestação da Deusa, no Coração dos Mistérios Sagrados de cada Mulher e de cada Homem, </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b743p-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b743p-0-0"><span data-offset-key="b743p-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Afinal é possível trabalhar com mulheres, SIM! </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="170t0-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="170t0-0-0"><span data-offset-key="170t0-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Quando o Sol e a Lua sabem dar o seu lugar no movimento cíclico do amanhecer e do entardecer.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="b4nca-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="b4nca-0-0"><span data-offset-key="b4nca-0-0" style="font-size: 14px;">Mariette Capinha</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6cuo3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6cuo3-0-0"><span data-offset-key="6cuo3-0-0" style="font-size: 14px;">…………………………………………………………….</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6v4qh-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6v4qh-0-0"><span data-offset-key="6v4qh-0-0"><br data-text="true" /></span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3v25i-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3v25i-0-0"><span data-offset-key="3v25i-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Hoy hace una semana desde la que nada volverá a ser igual.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="9i7id-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="9i7id-0-0"><span data-offset-key="9i7id-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Nunca pensé que la experiencia de una Conferencia fuera a cambiarte, a transformarte tanto, a regalarte tanto...</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="3av53-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="3av53-0-0"><span data-offset-key="3av53-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Ha sido increíble desde el principio de ese viaje en coche, hasta el final, envuelta en un abrazo. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7tak7-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7tak7-0-0"><span data-offset-key="7tak7-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Gracias @conferenciadadeusaportugal por tanto, por las conferencias, los workshop, la comida, la danza, el amor en cada altar, en cada detalle...</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="1m5ns-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="1m5ns-0-0"><span data-offset-key="1m5ns-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Gracias tribu porque sin vosotr@s nada hubiera sido igual!!! Vengo cargada de mensajes, removida de la cabeza a los pies, con fuego en los ojos y con un sentimiento de unión y comunidad que ya no se irá.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="a4lr3-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="a4lr3-0-0"><span data-offset-key="a4lr3-0-0" style="font-size: 14px;">Patricia (Espanha)</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="59vah-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="59vah-0-0"><span data-offset-key="59vah-0-0" style="font-size: 14px;">………………………………………………</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="e1r2u-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="e1r2u-0-0"><span data-offset-key="e1r2u-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">“Gratidão, sentido de comunhão, realização, Amor, amor e amor, será pouco para exprimir o que sinto. Não há cansaço, nem ausência de sono que resista à maravilhosa energia de Amor que esteve presente neste fim de semana!!!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="fmh9a-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="fmh9a-0-0"><span data-offset-key="fmh9a-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Obrigada Luiza Frazão e todas as irmãs de caminhada que estiveram presentes, a todas e todos os participantes.</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2fev2-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2fev2-0-0"><span data-offset-key="2fev2-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;"> Esta conferência foi mais que um sonho, foi um constante desafio. Tal como a cobra muda de pele, como a água encontra o caminho através de leitos nem sempre fáceis, até ao último minuto fomos constantemente desafiadas. </span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="8jeuq-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="8jeuq-0-0"><span data-offset-key="8jeuq-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Chegar ao final a transbordar felicidade, Gratidão e energia de Amor, todos em abundância, foi a melhor prenda que podia ter tido!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="6uo6f-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="6uo6f-0-0"><span data-offset-key="6uo6f-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Além de todas as vivências ritualísticas, cerimoniais, emocionais e sociais, tenho que realçar o seguinte, pois para mim será inesquecível: facilitar um workshop em conjunto com a minha querida irmã Juliana Di Avalon, em que a energia do tarot da Imperatriz, dos elementos sagrados, expressos através da dança circular sagrada e sua abertura nos nossos corações, a um círculo de participantes perfeito, foi das experiências mais enriquecedoras, de respeito e partilha que tive neste meu percurso de professora de danças circulares sagradas, em fusão com o de sacerdotisa. Minha querida Juliana Di Avalon, obrigada! És maravilhosa!</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d3d9k-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d3d9k-0-0"><span data-offset-key="d3d9k-0-0" style="font-size: 14px; font-style: italic;">Bem hajam. Estão no meu Coração em Amor. Todas e todos!!!”</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="d8kms-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="d8kms-0-0"><span data-offset-key="d8kms-0-0" style="font-size: 14px;">Sandra Coelho</span></div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="7nva4-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7nva4-0-0"><br /></div><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="7nva4-0-0"><p class="MsoNormal">Fotografias (1, 2, 4 e 6) de Sara Miguens<o:p></o:p></p><p class="MsoNormal"><a href="https://www.facebook.com/saramiguensVISUALARTIST/">https://www.facebook.com/saramiguensVISUALARTIST/</a><o:p></o:p></p><p class="MsoNormal">https://www.instagram.com/saramiguens_visualartist/?hl=pt<o:p></o:p></p>
</div></div><div class="_25Ehb _3qYRK Oh89J public-DraftStyleDefault-block-depth0 public-DraftStyleDefault-text-ltr fixed-tab-size rich_content_P" data-block="true" data-editor="editor" data-offset-key="2gtds-0-0"><div class="public-DraftStyleDefault-block public-DraftStyleDefault-ltr" data-offset-key="2gtds-0-0"><span data-offset-key="2gtds-0-0"></span></div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0